Os rios africanos tornaram-se, durante a Guerra do Ultramar, importantes vias de comunicação, ideais para o patrulhamento efectuado pelos fuzileiros, força de características essencialmente anfíbias, vocacionadas para actuar em meios aquáticos. Para o eficiente emprego destas forças, a Marinha necessitava de botes velozes, de fácil manobrabilidade e manutenção, a fim de assegurar o controlo das águas fluviais e do seu patrulhamento. Os primeiros botes da marca Zodiac, adquiridos no exterior, eram satisfatórios mas careciam de algumas melhorias. |
Contudo, com a impossibilidade de adquirir novos botes no exterior, devido a restrições internacionais contra a venda de material de guerra para utilização nas campanhas de África, teve que se fabricar em território nacional aquele que seria o bote com mais expressão na história da Marinha, o Zebro I, Zebro II e principalmente o Zebro III, o bote de assalto mais utilizado pelos fuzileiros no decurso da guerra. |