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A criação e envio para Angola do Destacamento de Fuzileiros Especiais N.º 1 (DFE1), no final de 1961, constituiu o início da actividade operacional daquela recém-criada força de elite, a qual foi determinante durante o período da Guerra Colonial.
Actualmente, os Fuzileiros (Forças Especiais da Marinha), constituem a força de desembarque
e combate em terra, assumindo-se como um meio essencial de projecção de poder de combate,
bem como de apoio logístico no teatro de operações. Nos últimos anos, a sua acção tem-se destacado
nas missões internacionais de manutenção da paz, assistência humanitária e no combate à pirataria
nos mares da Somália.

Os Fuzileiros no Ultramar

Os rios africanos tornaram-se, durante a Guerra
do Ultramar, importantes vias de comunicação, ideais para o patrulhamento efectuado pelos fuzileiros, força de características essencialmente anfíbias, vocacionadas para actuar em meios aquáticos. Para o eficiente emprego destas forças, a Marinha necessitava de botes velozes, de fácil manobrabilidade e manutenção, a fim de assegurar o controlo das águas fluviais e do seu patrulhamento. Os primeiros botes da marca Zodiac, adquiridos no exterior, eram satisfatórios mas careciam de algumas melhorias.
Contudo, com a impossibilidade de adquirir novos botes no exterior, devido a restrições internacionais contra a venda de material de guerra para utilização nas campanhas de África, teve que se fabricar em território nacional aquele que seria o bote com mais expressão na história da Marinha, o Zebro I,
Zebro II e principalmente o Zebro III, o bote de assalto mais utilizado pelos fuzileiros no decurso da guerra.