Brasão de armas
De verde com um tridente em ouro posto em pala, abatido. Coronel naval de ouro forrado de vermelho. Sotoposto listel de prata, ondulado, com as letras maiúsculas, de tipo elzevir, NRP TRIDENTE.
PATRONO
O Tridente é uma arma branca, clássica, que se assemelha a uma lança com três pontas usada nas legiões romanas pela infantaria, e também pelos gladiadores nos circos ou arenas romanas. Na mitologia, remete para o deus Neptuno (Poseidon, na mitologia grega) senhor, guardião e protetor dos mares.
Os Submarinos 209 PN
O elevado nível de automatismo do navio traduz-se numa guarnição de apenas 33 elementos, o que reduz consideravelmente os custos de operação, mantendo no entanto, uma grande autonomia, superior a 60 dias.
A reduzida assinatura acústica, eletromagnética e térmica transforma-o num dos submarinos convencionais mais furtivos do mundo, impossíveis de detetar sem recurso a elevados meios de superfície, munidos de sensores sofisticados de última geração, com operadores muito treinados, em condições ambientais favoráveis.
A conjugação de todos estes fatores numa determinada área Oceânica num determinado momento, tendo em conta a disponibilidade de meios de superfície existentes, a enorme sofisticação de sensores e armamentos necessários e o elevado tamanho das áreas de patrulha que têm de ser cobertas conferem ao submarino uma enorme vantagem tática, permitindo-lhe uma iniciativa que o torna de facto o Senhor dos Mares, com a capacidade real de destruir forças de superfície muito mais numerosas e poderosas.
O elevado nível de automatismo do navio traduz-se numa guarnição de apenas 33 tripulantes, o que reduz consideravelmente os custos de operação deste, mantendo no entanto uma alargada autonomia de 60 dias.
São de construção modular, o que permitirá uma mais fácil modernização com menores custos traduzindo-se num indiscutível salto tecnológico e de manutenção na arma submarina.
Este submarino desloca cerca de 2000 toneladas em imersão e está otimizado para operar tanto em espaços oceânicos profundos como em zonas litorais com fundos muito baixos, fruto da sua enorme manobrabilidade e capacidade de controlo de cota a baixas velocidades;
Aspetos relevantes da evolução tecnológica:
- Baixa assinatura acústica, magnética, infravermelha e visual;
- Capacidade de embarque e desembarque discretos de forças especiais;
- Motor de propulsão de íman permanente;
- Sistema de Comando e Controlo da Plataforma;
- Sistema AIP do tipo “fuel cell”;
- Sistema de sonares complexo, permitindo deteção e identificação a longa distância;
- Um periscópio penetrante e um mastro optrónico (com câmaras de vídeo e infravermelhos);
- Sistema de guerra eletrónica avançado nas bandas de Radar e de Comunicações (inclui recolha de informação);
- Sistema de Comando e Controlo totalmente integrado;
- Sistema de navegação preciso (navegação inercial e satélite - GPS);
- Capacidade de lançamento de torpedos Black Shark, mísseis Sub-Harpoon e minas.
Os Submarinos desta classe estão projetados para ser empregues, nas seguintes missões:
- Proteção avançada à força naval portuguesa ou aliadas;
- Patrulha de área oceânica, antissubmarina e/ou anti superfície;
- Vigilância da ZEE no quadro de uma política de dissuasão a infrações ambientais e de segurança;
- Vigilância e recolha de informações discretas, junto à costa de um opositor, ou em zonas sob o seu controlo;
- Ataques seletivos a interesses de alto valor estratégico na zona litoral de um opositor;
- Interdição de áreas focais junto a portos, costa ou zonas de navegação de elevado interesse para o opositor através de operações de minagem e de luta anti superfície;
- Integração em forças combinadas e/ou conjuntas em ações de apoio avançado;
- Ações de negação do uso do mar em áreas oceânicas;
- Vigilância discreta, nas áreas costeiras, de atividades ilícitas como o narcotráfico de pessoas ou outras atividades;
- Vigilância da infiltração, a partir do mar, de material ou indivíduos relacionados com o terrorismo internacional;
- Introdução discreta de elementos de forças especiais.