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REVISTA DA ARMADA | 529


          ção nas práƟ cas de recursos humanos aplicadas no que concerne   os militares que ingressem em RC, promovendo o conhecimento
          ao acolhimento e integração de novos militares. Mais do que apre-  da nova organização, potenciando o seu grau de saƟ sfação e con-
          sentar a organização aos novos militares no momento da chegada à   tribuindo para a melhor adaptação à nova realidade, tanto a nível
          nova unidade, importa fazer um acompanhamento conƟ nuado no   hierárquico, como cultural e profi ssional.
          tempo, contribuindo para a sua intenção de permanecer na organi-  O Programa de Mentoria para a Qualifi cação Individual e de Tuto-
          zação e para o seu aconselhamento, sempre que necessário, através   ria para o Regime de Contrato encontra-se já a decorrer, estando em
          do encaminhamento para a Direção de Pessoal (DP), por intermédio   curso o acompanhamento, por militares da categoria de sargento
          do Gabinete de Carreiras e Recolocação Externa (GCRE).   das classes homónimas, de setenta e cinco grumetes das classes de
           O Programa de Mentoria para a Qualifi cação Individual e de Tuto-  Comunicações, Eletromecânicos, AdministraƟ vos, Manobra, Técni-
          ria para o Regime de Contrato desƟ na-se a militares das categorias   cos de Armamento e Taifa – Subclasse de TFD que concluíram o Curso
          de praças e ofi ciais, de todas as classes, que ingressem na Marinha   de Formação de Praças (CFP) em 3 de fevereiro de 2018. Como pri-
          em RC. Este programa é coordenado pelo GCRE, na dependência   meiro grupo de MQI/TRC foram selecionados os seguintes militares,
          do Chefe da ReparƟ ção de Situações e EfeƟ vos (RSE) da DP. Atra-  dadas as suas caracterísƟ cas pessoais e profi ssionais, sendo todos
          vés da tutoria para o regime de contrato pretende-se promover o   eles voluntários e a exercer as funções em acumulação: SAJ A Amaral
          adequado acolhimento e integração dos novos militares, enquanto   Laranjeira (DF) para a classe de Técnicos de Armamento; SAJ C Santos
          que com a mentoria para a qualifi cação individual se pretende que   Caeiro (ETNA) para a Classe de Comunicações; SAJ E Espírito Santo
          esses possam aumentar o seu nível de qualifi cações, com especial   (ETNA) e SAJ CM Cardoso Rolo (DITIC) para a Classe de Eletromecâni-
          enfoque nos militares da categoria de praças que não tenham com-  cos; SAJ L Lopes Ribeiro (ETNA) e SAJ L Marques de Almeida (DF) para
          pletado o ensino secundário, nível de qualifi cação mandatório a   a Classe de AdministraƟ vos; SAJ M Manuel Curto (EN) para a Classe
          nível nacional. No que se refere aos mentores para a qualifi cação   de Manobra e 1SAR TF Aranda Pimentel (ETNA) para a Classe da Taifa
          individual (MQI) e tutores para o regime de contrato (TRC), estes   – Subclasse de Despenseiro.
          são militares dos QP, com experiência e presơ gio comprovados na   Está em curso a idenƟ fi cação de mais grupos de mentores, da cate-
          organização e conhecimento da realidade da Marinha, de maior   goria de sargentos, para os grumetes que iniciaram o CFP em 3 de
          anƟ guidade que os mentorandos/tutorandos, com responsabili-  abril de 2018 e os que irão terminar o CFP em 12 de julho de 2018,
          dade por encaminhar e acompanhar o seu processo formaƟ vo, por   e da categoria de ofi ciais, para desenvolver as ações de mentoria e
          aconselhá-los sobre a orientação da sua carreira e o seu percurso na   tutoria aos trinta e dois ofi ciais Técnicos Superiores Navais/Técnicos
          Marinha, entre outros assuntos de cariz mais profi ssional. Os MQI/  Navais RC que concluíram o Curso de Formação Básica de Ofi ciais
          TRC de ofi ciais serão ofi ciais dos QP, preferencialmente com o posto   (CFBO) em 16 de março de 2018.
          de 1TEN, e os MQI/TRC de praças serão sargentos dos QP, preferen-  Espera-se, através do desenvolvimento destes programas, criar um
          cialmente com o posto de SAJ.                       compromisso com a organização desde a fase de ingresso, apostar na
           Tendo em vista o aumento da capacidade de retenção da Marinha,   sua valorização pessoal e profi ssional e criar laços dentro da “família
          considera-se que a relação estabelecida entre o MQI/TRC e o men-  naval”. Complementarmente, pretende-se ainda que estes progra-
          torando/tutorando pode ter grandes impactos sobre o desenvolvi-  mas possam contribuir para o aumento da atraƟ vidade da Marinha
          mento pessoal e profi ssional desse militar, consƟ tuindo-se a relação   como organização, destacando-a das demais pela preocupação com
          estabelecida como uma fonte de apoio adicional com vista ao sucesso   os seus militares e aposta na valorização do seu capital humano,
          da formação que está a ser frequentada, bem como potenciando a   independentemente da sua forma de prestação de serviço ou cate-
          melhoria de indicadores de saƟ sfação e de clima organizacional, ao   goria a que pertença.
          promover o melhor aconselhamento e integração do militar na orga-
          nização. A ação dos MQI/TRC é parƟ cularmente importante para                Colaboração da DIREÇÃO DE PESSOAL



         I JOGOS NACIONAIS MILITARES



             Marinha, através do Centro de Educação Física da Armada,   Imediatamente após esta, deu-se início à compeƟ ção de Futsal,
         A  organizou, na semana de 19 a 23 de março, os “I Jogos Nacio-  que se realizou ao longo de 4 dias entre as seleções da MAR, FAP
          nais Militares” (I JNM), o maior evento desporƟ vo militar interno   e PSP, no I escalão masculino, II escalão masculino (+  34 anos) e
          organizado em Portugal nos úlƟ mos anos, que contou com a par-  escalão feminino, num total de 108 atletas envolvidos. A FAP ven-
          Ɵ cipação de atletas dos Ramos das Forças Armadas e Forças de   ceu no escalão feminino, ao derrotar a MAR e a PSP em ambos
          Segurança, nomeadamente da Marinha (MAR), Exército (EXE),   os jogos, conquistando assim o Troféu Feminino, vencendo tam-
          Força Aérea Portuguesa (FAP), Guarda Nacional Republicana (GNR)   bém no I escalão masculino. A seleção da Marinha do II escalão
          e Polícia de Segurança Pública (PSP), nas provas de BTT, Corrida de   masculino sagrou-se Campeã Nacional Militar ao vencer as equi-
          Estrada, Futsal e Natação.                          pas da FAP e da PSP, conquistando assim o Troféu Masculino da
           A cerimónia de abertura, realizada no dia 19 de março, presidida   prova.
          pelo Diretor-Geral dos Recursos da Defesa Nacional, Dr. Alberto   No dia 20 de março realizou-se o Seminário sob o ơ tulo “Educa-
          Coelho, contou com a presença do Vice-Chefe do Estado-Maior da   ção Física e Desporto nas Forças Armadas e Forças de Segurança”,
          Armada, VALM Novo Palma, do Diretor de Formação, COM Soares   onde um representante de cada Ramo proferiu uma breve apre-
          Ribeiro, do Presidente da Comissão de Educação Física e Desporto   sentação sobre o Sistema de Educação Física e Desporto no res-
          Militar, COR Pires Contramestre, e do Presidente da Comissão   peƟ vo Ramo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.  O
          Organizadora (Diretor do Centro de Educação Física da Armada),   seminário foi presidido pelo Diretor de Saúde, COR Jesus Silva,
          CMG Ramalho da Silva, onde em formatura foram içados os guiões   e contou com a presença da Subdiretora da Direção-Geral de
          das EnƟ dades parƟ cipantes e lida a declaração de abertura dos “I   Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), Dra. Catarina Figueiredo
          Jogos Nacionais Militares”.                         Cardoso, e do Diretor-ExecuƟ vo da Autoridade AnƟ dopagem de


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