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Nas primeiras décadas do século XVII foi criada em Portugal uma força permanente de infantaria de Marinha que, passando por diversas reformulações, subsistiu até ao século XIX, participando em diversas batalhas nos mais variados teatros de guerra, tanto em terra como no mar e além fronteiras.
O reconhecimento do seu valor fê-la ser nomeada guarda de elite da família real durante o reinado
de D. João IV e a regência do Príncipe D. Pedro.
O reconhecimento do seu valor fê-la ser nomeada guarda de elite da família real durante o reinado
de D. João IV e a regência do Príncipe D. Pedro.
Dos Terços da Armada à Brigada Real da Marinha
| Em 1621, reinando em Portugal Filipe III, foi criado um corpo de infantaria da Marinha designado por Terço da Armada Real da Coroa de Portugal. Este foi o primeiro Corpo Militar de organização fixa constituída em Portugal e que logo após a restauração de 1640 passou a ser designado por Terço da Armada Real do Mar Oceano. Consolidada a independência, o Príncipe regente D. Pedro escolheu esta Força para seu regimento pessoal (pelo que passou a ser designado como Regimento do Príncipe), reassumindo essencialmente as funções de guarda que exercia desde o tempo de D. João IV. |
Com a reforma geral do Exército mandada fazer por D. João V em 1707, passou a denominar-se Regimento da Armada. Em 1791 foram criados os «Regimentos de Artilharia da Marinha» que passaram a colaborar com o Regimento da Armada na guarda às dependências do Ministério da Marinha, tendo estes sido fundidos em 1797, dando origem à Brigada Real da Marinha. |
