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No final do século XIX registou-se uma forte concorrência entre as principais potências europeias
pela posse e exploração dos territórios africanos. Neste contexto, realizaram-se diversas expedições
de exploração ao interior do continente africano, de onde se destacam as efectuadas pelos Comandantes Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo.
Paralelamente, a Marinha é também empenhada na manutenção da soberania em territórios agora disputados por diversos poderes europeus, tomando igualmente parte nas "campanhas de pacificação".

A Grande Guerra em África

Com a participação de Portugal na 1º Grande Guerra, o esforço militar português iria assumir especial relevância em África, nomeadamente em Angola e Moçambique. Tal como tinha acontecido na segunda metade do século XIX, realizaram-se diversas expedições, mas desta vez com uma mobilização francamente superior à anteriormente registada, contribuindo a Marinha para o esforço militar com a constituição do designado "Batalhão Expedicionário da Marinha". Neste contexto, o papel da Armada foi vital ao
ter que assegurar o transporte intercontinental das forças militares e a base do sistema logístico local entre Luanda e o sul de Angola e entre os portos
de Moçambique. Com severas baixas humanas registadas no decorrer do conflito, a Armada vai terminar a guerra em África a apoiar as campanhas de pacificação, tarefa para que estava melhor adaptada face às circunstâncias.