Este é um documento de trabalho elaborado pela Marinha Portuguesa

que não vincula as instituições

 

 
 


 

 

 

 

 

 

Documento Base:

B: Decreto Legislativo Regional n.º 39/2012/A de 19 de Setembro, Altera e Republica o Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro.

 

 

 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

 

Decreto Legislativo Regional n.º 39/2012/A de 19 de Setembro de 2012

 

(PARQUE NATURAL DA ILHA DE SANTA MARIA)

 

Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro

 

O Decreto Legislativo Regional n.º 15/2007/A, de 25 de junho, procedeu à revisão da Rede Regional de Áreas Protegidas da Região Autónoma dos Açores e determinou a reclassificação das áreas protegidas existentes, segundo a classificação adotada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), adaptando-a às especificidades da Região Autónoma

dos Açores.

Nos termos do disposto naquele diploma e, posteriormente, no Decreto Legislativo Regional n.º 15/2012/A, de 2 de abril, que aprovou o regime jurídico de conservação da natureza e da proteção da biodiversidade, o Parque Natural de Ilha é a unidade de gestão base da Rede de Áreas Protegidas da Região, pelo que cada ilha do arquipélago dos Açores dispõe de um Parque Natural. O Parque Natural da Ilha de Santa Maria foi criado em novembro de 2008 e procedeu, no âmbito dos objetivos da sua criação, à uniformização das áreas classificadas de Santa Maria, integrando todas as categorias de áreas protegidas da ilha.

Decorridos três anos da sua implementação, a experiência e o conhecimento entretanto adquiridos recomendam a introdução de alterações ao respetivo instrumento jurídico. Efetivamente, verifica-se a existência de normas que devem ser clarificadas, bem como a necessidade de introdução de aspetos não incluídos inicialmente no Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro, e que a prática demonstrou necessidade de acautelar.

Considerando a necessidade de incrementação de medidas que conduzam à reabilitação da cultura da vinha de São Lourenço e Maia, prevê-se a criação, pelo Governo Regional, de apoios à reabilitação dos quartéis de vinha existentes nesses locais já classificados como área de paisagem protegida.

Foram, ainda, introduzidas normas de utilização e intervenção nas jazidas fósseis de Santa Maria, clarificando os procedimentos e as regras aplicáveis a todos os que pretendam intervir ou estudar essas áreas.

Nesta oportunidade aproveitou-se para melhorar a técnica legislativa e facilitar a apreensão do sentido de algumas normas.

 

Assim, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, nos termos do estatuído nos artigos 227.º, n.º 1, alínea a), e 112.º, n.º 4, da Constituição da República Portuguesa e nos artigos 37.º, n.os 1 e 2, e 57.º, n.os 1 e 2, alíneas a), b) e p), do Estatuto

Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, com a redação que lhe foi dada pela Lei n.º 2/2009, de 12 de janeiro, decreta o seguinte:

 

Artigo 1.º

Alterações ao Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, 7 de novembro

Os artigos 8.º, 9.º, 11.º, 13.º, 14.º, 15.º, 16.º, 17.º, 18.º, 19.º, 20.º, 21.º, 22.º, 23.º, 24.º, 25.º,

26.º, 27.º, 28.º, 29.º, 30.º, 31.º, 32.º, 33.º e 34.º e os anexos I, II e III do Decreto Legislativo

Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro, que cria o Parque Natural da Ilha de Santa Maria,

passam a ter a seguinte redação:

(…)

 

Artigo 2.º

Aditamento ao Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro

São aditados ao Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro, os artigos

24.º-A, 24.º-B, 24.º-C, 24.º-D, 24.º-E e 24.º-F, com a seguinte redação:

(…)

 

Artigo 3.º

Revogação

São revogados o n.º 7 do artigo 8.º, o n.º 6 do artigo 11.º, o n.º 7 do artigo 14.º, o n.º 6 do

artigo 15.º, o n.º 7 do artigo 22.º, o n.º 7 do artigo 23.º, o n.º 8 do artigo 24.º, os n.os 4 e 5 do

artigo 26.º, o n.º 4 do artigo 27.º, os n.os 5 a 16 do artigo 28.º, os n.os 2 a 4 do artigo 29.º, as

alíneas d) e e) do n.º 1 do artigo 30.º, os n.os 5 e 7 a 9 do artigo 33.º e o artigo 36.º do Decreto

Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro.

 

Artigo 4.º

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

 

Artigo 5.º

Republicação

O Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro, é republicado em anexo, com as alterações constantes do presente diploma.

 

 

Aprovado pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, em 12

de junho de 2012.

 

O Presidente da Assembleia Legislativa, Francisco Manuel Coelho Lopes Cabral.

Assinado em Angra do Heroísmo em 31 de julho de 2012.

Publique-se.

O Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Manuel dos Reis

Alves Catarino.

 

 

 

ANEXO

 

 

Republicação do

 

Decreto Legislativo Regional n.º 47/2008/A, de 7 de novembro

 

(PARQUE NATURAL DA ILHA DE SANTA MARIA)

 

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Objeto, natureza jurídica e âmbito

1 - É criado o Parque Natural da Ilha de Santa Maria, adiante designado por Parque Natural,

que integra todas as categorias de áreas protegidas da Ilha de Santa Maria.

2 - O Parque Natural constitui a unidade de gestão das áreas protegidas da ilha de Santa

Maria e insere-se no âmbito da Rede Regional de Áreas Protegidas da Região Autónoma dos

Açores, adiante abreviadamente designada por Rede Regional de Áreas Protegidas, criada

pelo Decreto Legislativo Regional n.º 15/2007/A, de 25 de junho.

3 - O presente diploma desenvolve e complementa o regime definido no Decreto Legislativo

Regional n.º 15/2007/A, de 25 de junho, conferindo execução, designadamente, à norma

estatuída no n.º 3 do respetivo artigo 17.º

 

Artigo 2.º

Objetivos

O Parque Natural prossegue os objetivos gerais e de gestão próprios da Rede Regional de

Áreas Protegidas e os objetivos específicos inerentes às categorias de áreas protegidas nele existentes.

 

Artigo 3.º

Limites territoriais

1 - Os limites territoriais do Parque Natural estão descritos e fixados no anexo i e

representados na carta simplificada constante do anexo ii, que constituem anexos ao presente

diploma e do qual fazem parte integrante.

2 - Os limites territoriais das categorias de áreas protegidas que integram o Parque Natural

estão descritos e fixados no anexo iii ao presente diploma e do qual faz parte integrante, e

representados na carta simplificada constante do anexo ii e referida no número anterior.

3 - Todas as dúvidas de interpretação suscitadas pela leitura da carta simplificada a que se

refere o anexo ii podem ser esclarecidas pela consulta do respetivo original à escala de 1:50

000, arquivado, para o efeito, junto do serviço com competência em matéria de ambiente, na ilha de Santa Maria.

 

Artigo 4.º

Reclassificação

O Parque Natural integra as seguintes áreas protegidas reclassificadas pelo presente diploma

no âmbito da Rede Regional de Áreas Protegidas:

a) A Reserva Natural Regional dos Ilhéus das Formigas, criada pelo Decreto Legislativo

Regional n.º 26/2003/A, de 27 de maio;

b) As Reservas Naturais das Baías da Praia, de São Lourenço, dos Anjos e da Maia,

criadas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 7/87/A, de 29 de maio;

c) A Reserva Natural Regional do Figueiral e Prainha, criada pelo Decreto Legislativo

Regional n.º 5/2005/A, de 13 de maio;

d) O Monumento Natural Regional do lugar da Pedreira do Campo, criado pelo Decreto

Legislativo Regional n.º 11/2004/A, de 23 de março;

e) A Paisagem Protegida de Interesse Regional do Barreiro da Faneca e da Costa Norte, criada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/2005/A, de 27 de maio.

 

Artigo 5.º

Regime, fins e objetivos de reclassificação

1 - As áreas protegidas referidas no artigo anterior são reclassificadas de acordo com as

categorias de áreas protegidas que integram a Rede Regional de Áreas Protegidas, em função

dos respetivos fins e objetivos de gestão e nos termos do regime estabelecido pelo Decreto

Legislativo Regional n.º 15/2007/A, de 25 de junho.

2 - Nos termos definidos no presente diploma, as reclassificações referidas no número e

artigo anteriores são realizadas sem prejuízo pela manutenção dos critérios e objetivos iniciais

que presidiram à criação e classificação inicial das áreas protegidas neles mencionadas.

3 - Na reclassificação das áreas protegidas referidas no artigo 4.º e em função dos

fundamentos e objetivos da Rede Regional de Áreas Protegidas, verificam-se redefinições nas

delimitações territoriais subjacentes à sua criação e classificação inicial.

 

CAPÍTULO II

Áreas protegidas do Parque Natural

Artigo 6.º

Categorias de áreas protegidas

As áreas terrestres e marítimas que integram o Parque Natural classificam-se nas categorias

de áreas protegidas seguintes:

a) Reserva natural;

b) Monumento natural;

c) Área protegida para a gestão de habitats ou espécies;

d) Área de paisagem protegida;

e) Área protegida de gestão de recursos.

SECÇÃO I

Reserva natural

Artigo 7.º

Reserva natural

1 - Integram o Parque Natural com a categoria de reserva natural:

a) A Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas;

b) A Reserva Natural do Ilhéu da Vila.

2 - As áreas protegidas com a categoria referida no número anterior são classificadas em função dos seguintes objetivos de gestão:

a) Preservação de habitats, ecossistemas e espécies num estado favorável;

b) Manutenção de processos ecológicos;

c) Proteção das características estruturais da paisagem, dos elementos geológicos e geomorfológicos ou afloramentos rochosos;

d) Preservação de exemplos do ambiente natural para estudos científicos, monitorização e educação ambiental;

e) Conservação das condições naturais de referência aos trabalhos científicos e projetos em curso;

f) Garantir a compatibilização do primado da conservação do património natural submarino com usos diversificados, sem prejuízo da utilização racional sustentada dos recursos marinhos;

g) Adotar medidas que assegurem a proteção das comunidades e dos habitats marinhos;

h) Definição de limites e condicionamentos ao livre acesso público.

Artigo 8.º

Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas

1 - A Reserva Natural Regional dos Ilhéus das Formigas referida na alínea a) do artigo 4.º é

reclassificada nos termos definidos no artigo 5.º em função dos objetivos de gestão estatuídos

no n.º 2 do artigo anterior, sem prejuízo da manutenção dos critérios e objetivos iniciais que

presidiram à respetiva criação, nomeadamente:

a) Proteger a paisagem, a biodiversidade e os respetivos habitats;

b) Promover a gestão e salvaguarda dos recursos marinhos, recorrendo a medidas

adequadas que possibilitem manter os sistemas ecológicos essenciais e os suportes de

vida que garantam a sua utilização sustentável, que preservem a biodiversidade e

recuperem os recursos depauperados ou sobrexplorados;

c) Aprofundar os conhecimentos científicos sobre as comunidades insulares marinhas;

d) Contribuir para a ordenação e disciplina das atividades turística, recreativa e de

exploração pesqueira, de forma a evitar a degradação dos valores naturais, permitindo o

seu desenvolvimento sustentável.

2 - Constituem fundamentos específicos para a reclassificação referida no número anterior, o

valor natural em presença e a importância para espécies, habitats e ecossistemas protegidos.

3 - Na Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas ficam interditos os atos e atividades

seguintes:

a) A caça submarina, apanha ou colheita de organismos marinhos com ou sem auxílio de

embarcação;

b) A perturbação, por qualquer meio, das aves que se acolhem nos ilhéus;

c) O depósito de resíduos;

d) A pesca, com exceção da pesca comercial, com linha de mão ou salto e vara, dirigida a

tunídeos, exercida por atuneiros ou embarcações que integrem o sistema de

monitorização contínua das atividades da pesca (MONICAP), a qual fica sujeita a parecer

prévio vinculativo da Inspeção Regional das Pescas.

4 - Na Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas ficam condicionados e sujeitos a parecer

prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma com

competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica, ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, bem como ações de salvaguarda

dos valores naturais e de conservação da natureza, nomeadamente e entre outros, quanto

ao disposto na alínea a) do número anterior;

b) A recolha e posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos

24.º-A e seguintes;

c) O mergulho com escafandro;

d) As ações decorrentes da execução de atividades de manutenção e limpeza da área

protegida;

e) A alteração da configuração dos fundos marinhos;

f) A realização de eventos culturais e desportivos.

5 - Os limites territoriais da Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas estão representados no

anexo ii pela sigla SMA01.

6 - A Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas integra no seu âmbito os objetivos e limites

territoriais definidos para o Sítio de Importância Comunitária, doravante designado por SIC,

Ilhéus das Formigas e Recife Dollabarat, e observa, cumulativamente com o regime definido

pelo presente diploma, o regime estabelecido pelo Decreto Legislativo Regional n.º 20/2006/A,

de 6 de junho, que aprova o Plano Setorial da Rede Natura 2000, da Região Autónoma dos

Açores, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 7/2007/A, de 10 de abril, adiante sempre

designado por Plano Setorial da Rede Natura 2000.

7 - (Revogado.)

8 - A Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas integra no seu âmbito os objetivos e limites

territoriais do Sítio Ramsar n.º 1804 - Ilhéus das Formigas e Recife Dollabarat.

9 - A Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas integra no seu âmbito os objetivos e limites

territoriais inerentes à classificação como Área Marinha Protegida OSPAR n.º O-PT020001 -

Banco das Formigas e Recife Dollabarat.

Artigo 9.º

Reserva Natural do Ilhéu da Vila

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 2 do artigo 7.º, constituem fundamentos

específicos para a classificação da Reserva Natural do Ilhéu da Vila os valores naturais em

presença e a importância da área para espécies, habitats e ecossistemas protegidos.

2 - Na Reserva Natural do Ilhéu da Vila ficam interditos os atos e atividades seguintes:

a) A alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do

coberto vegetal, do corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção das decorrentes

da execução de ações de manutenção e limpeza da área protegida;

b) A colheita, captura, abate ou detenção de exemplares de quaisquer organismos,

sujeitos a medidas de proteção, em qualquer fase do seu ciclo biológico, incluindo a

destruição de ninhos e a apanha de ovos, a perturbação ou a destruição dos seus

habitats;

c) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

d) O depósito de resíduos;

e) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente;

f) A caça submarina, a apanha ou a colheita de organismos marinhos com ou sem auxílio

de embarcação;

g) A pesca, com exceção da pesca de pequenos pelágicos, a qual fica sujeita a parecer

vinculativo da Inspeção Regional das Pescas.

3 - Na Reserva Natural do Ilhéu da Vila ficam condicionados e sujeitos a parecer prévio, de

caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma com competência

em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica, ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, bem como ações de salvaguarda

dos valores naturais e de conservação da natureza;

b) A acostagem de quaisquer tipos de embarcações, o desembarque e permanência,

exceto quando destinadas a operações de salvamento e socorro.

4 - Os limites territoriais da Reserva Natural do Ilhéu da Vila estão representados no anexo ii

pela sigla SMA02.

5 - A Reserva Natural do Ilhéu da Vila integra no seu âmbito os objetivos e limites territoriais

definidos para a zona de proteção especial, seguidamente sempre designada por ZPE, Ilhéu

da Vila e Costa Adjacente e observa, cumulativamente com o regime definido pelo presente

diploma, o estabelecido pelo Plano Setorial Rede Natura 2000.

6 - Dentro dos limites territoriais da área protegida da Reserva Natural do Ilhéu da Vila incluem-se áreas que preenchem os critérios de classificação da Bird Life International como IBA.

SECÇÃO II

Monumento natural

Artigo 10.º

Monumento natural

1 - Integra o Parque Natural, com a categoria de monumento natural, o Monumento Natural

da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha.

2 - A área protegida referida no número anterior prossegue os seguintes objetivos de gestão:

a) Proteger e preservar um elemento natural de grande valor pela sua significância,

singularidade e qualidade representativas;

b) Promover oportunidades de pesquisa, educação, interpretação e apreciação pública;

c) Eliminar ou prevenir tipos de exploração ou ocupação que possam constituir ameaça

para o monumento natural.

Artigo 11.º

Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha

1 - A Reserva Natural Regional do Figueiral e Prainha e o Monumento Natural Regional do

lugar da Pedreira do Campo, referidas nas alíneas c) e d) do artigo 4.º, respetivamente, são

reclassificadas nos termos do disposto no artigo 5.º, no Monumento Natural da Pedreira do

Campo, do Figueiral e Prainha, sem prejuízo da manutenção dos critérios e objetivos iniciais

que presidiram às respetivas criações, nomeadamente:

a) A preservação e proteção de um património geológico e paleontológico singular nos

contextos internacional, nacional, regional e local;

b) A preservação e promoção da singularidade e importância para a história geológica e

vulcanológica do Atlântico NE;

c) A preservação e promoção da importância para o estabelecimento de correlações

estratigráficas intermacaronésias e entre a Macaronésia e os continentes europeu e

africano;

d) A preservação e promoção da importância para o património cultural, natural e

paisagístico;

e) A promoção do ordenamento e disciplina das atividades turística e recreativa, de forma

a evitar a degradação dos valores naturais, culturais e paisagísticos do local, possibilitando

o exercício de atividades de lazer compatíveis com a sensibilidade dos valores em

presença;

f) A salvaguarda do caráter natural, paisagístico e cultural único, possibilitando um

incremento de atividades de caráter educativo e interpretativo, principalmente para

benefício da população local e para divulgação dos valores encerrados na área protegida.

2 - Constituem fundamentos específicos para a reclassificação referida no número anterior os

valores naturais e estéticos em presença, a singularidade geológica e a importância da área

para espécies habitats e ecossistemas protegidos.

3 - No Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha ficam interditos os

atos e atividades seguintes:

a) A alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do

coberto vegetal, do corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção das decorrentes

da execução de ações de manutenção e limpeza da área protegida;

b) A exploração e extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

c) A colheita, captura, abate ou detenção de exemplares de quaisquer organismos,

sujeitos a medidas de proteção, em qualquer fase do seu ciclo biológico, incluindo a

destruição de ninhos e a apanha de ovos, a perturbação ou a destruição dos seus

habitats;

d) A prática de atividades desportivas motorizadas fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre, que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área;

e) A prática de foguear, incluindo a utilização de grelhadores e similares, e a realização de

queimadas;

f) O depósito de resíduos;

g) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

h) O trânsito fora dos trilhos e caminhos definidos no terreno, exceto quando destinado a

ações de fiscalização, de manutenção e limpeza da área protegida ou decorrente das

atividades agrícola, pecuária e florestal;

i) O lançamento de águas residuais industriais, agrícolas ou de uso doméstico em infração

à legislação vigente que se relacione com a sua recolha, tratamento e descarga, bem

como o lançamento de efluentes provenientes de lamas;

j) A recolha e posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos

24.º-A e seguintes;

l) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

4 - No Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha ficam condicionados

e sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional

autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica, ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, bem como ações de salvaguarda

dos valores naturais e de conservação da natureza;

b) A realização de obras de construção civil, designadamente novos edifícios, ampliação,

conservação, correção de dissonâncias, recuperação e reabilitação ou demolição de

edificações, exceto quando regulamentadas;

c) A reintrodução de espécies da flora indígena;

d) A prática do campismo, em regime não ordenado;

e) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

f) A abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como alargamento das já

existentes;

g) A instalação de infraestruturas elétricas e telefónicas, aéreas, subterrâneas e de

aproveitamento de energias renováveis;

h) A instalação de condutas, nomeadamente tubagens de água ou saneamento;

i) A instalação, afixação, inscrição ou pintura mural de mensagens de publicidade ou

propaganda, temporárias ou permanentes, de cariz comercial ou não, incluindo a

colocação de meios amovíveis, com exceção da sinalização específica da área protegida.

5 - Os limites territoriais do Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha

estão representados no anexo ii pela sigla SMA03.

6 - (Revogado.)

SECÇÃO III

Áreas protegidas para a gestão de habitats ou espécies

Artigo 12.º

Áreas protegidas para a gestão de habitats ou espécies

1 - Integram o Parque Natural com a categoria de áreas protegidas para a gestão de habitats

ou espécies:

a) A área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste;

b) A área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo;

c) A área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura;

d) A área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto.

2 - As áreas protegidas para a gestão de habitats ou espécies referidas no número anterior

são classificadas em função dos seguintes objetivos de gestão:

a) Assegurar as condições de referência dos habitats necessárias à proteção de espécies

significantes, grupos de espécies, comunidades bióticas ou características físicas do

ambiente, sempre que estas necessitem de intervenção humana para a otimização da

gestão;

b) Promover a investigação científica e a monitorização ambiental como atividades

indispensáveis à gestão sustentável;

c) Criar e delimitar áreas destinadas ao conhecimento e divulgação das características dos

habitats a proteger;

d) Disciplinar os usos e atividades que possam constituir ameaça à sustentabilidade de

habitats ou espécies;

e) Permitir que a população local usufrua de benefícios que resultem da prática de atividades no âmbito da área protegida, desde que aquelas sejam compatíveis com os objetivos de gestão da mesma.

Artigo 13.º

Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 2 do artigo anterior, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área protegida para a gestão de habitats ou

espécies da Costa Sudoeste a respetiva importância para as espécies, habitats e

ecossistemas protegidos e os valores naturais em presença.

2 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste ficam

interditos os atos e atividades seguintes:

a) A atividade cinegética;

b) O depósito de resíduos;

c) A exploração e extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

d) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

e) As ações que provoquem distúrbios à nidificação, nomeadamente destruição de ninhos

ou locais de nidificação;

f) As ações antrópicas com impacte ao nível da estabilidade e taxas de erosão das

falésias;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente;

h) A recolha e a posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos

24.º-A e seguintes.

3 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste ficam

condicionados e sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e

atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica, ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, bem como ações de salvaguarda

dos valores naturais e de conservação da natureza;

b) A abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como o alargamento das

existentes;

c) A reintrodução de espécies da flora indígena;

d) A realização de ações de reabilitação paisagística, geomorfológica e ecológica,

incluindo aquelas que visem a redução de passivos e a minimização de impactes

ambientais associados a zonas de extração de inertes abandonadas e não recuperadas;

e) A valorização de linhas de água, incluindo medidas de recuperação, revitalização e

estabilização biofísica;

f) A abertura de novos trilhos e caminhos com interesse para a gestão, fruição ou usufruto

da área protegida, bem como a requalificação dos existentes;

g) A prática de atividades desportivas motorizadas fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área;

h) A instalação de explorações de recursos geológicos;

i) A instalação de oleodutos;

j) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

l) O trânsito fora dos trilhos e caminhos definidos no terreno, exceto quando destinado a

ações de fiscalização, de manutenção e limpeza da área protegida ou decorrente das

atividades agrícola, pecuária e florestal;

m) A realização de ações de controlo de espécies vegetais exóticas;

n) A realização de ações de gestão das comunidades de predadores terrestres.

4 - Os limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa

Sudoeste estão representados no anexo ii pela sigla SMA04.

5 - A área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste integra no seu

âmbito os objetivos e limites territoriais definidos para a ZPE Ilhéu da Vila e Costa Adjacente e

observa, cumulativamente com o regime definido pelo presente diploma, o estabelecido pelo

Plano Setorial da Rede Natura 2000.

Artigo 14.º

Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 2 do artigo 12.º, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área protegida para a gestão de habitats ou

espécies da Ponta do Castelo a respetiva importância para as espécies, habitats e

ecossistemas protegidos e em virtude dos valores tradicionais, estéticos e culturais em

presença.

2 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo ficam

interditos os atos e atividades seguintes:

a) A atividade cinegética;

b) O depósito de resíduos;

c) A exploração e a extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

d) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

e) As ações que provoquem distúrbios à nidificação, nomeadamente a destruição de

ninhos ou de locais de nidificação;

f) As ações antrópicas com impacte ao nível da estabilidade e das taxas de erosão das

falésias;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo ficam

condicionados e sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e

atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

b) A abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como o alargamento das

existentes;

c) A reintrodução de espécies da flora indígena;

d) A realização de ações de reabilitação paisagística, geomorfológica e ecológica,

incluindo aquelas que visem a redução de passivos e a minimização de impactes

ambientais associados a zonas de extração de inertes abandonadas e não recuperadas;

e) A valorização de linhas de água, incluindo medidas de recuperação, revitalização e

estabilização biofísica;

f) A abertura de novos trilhos e caminhos com interesse para a gestão, fruição ou usufruto

da área protegida, bem como a requalificação dos existentes;

g) A prática de atividades desportivas motorizadas, fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre, que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área;

h) A instalação de explorações de recursos geológicos;

i) A instalação de oleodutos;

j) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

l) O trânsito fora dos trilhos e caminhos definidos no terreno, exceto quando destinado a

ações de fiscalização, de manutenção e limpeza da área protegida ou decorrente das

atividades agrícola, pecuária e florestal;

m) A realização de ações de controlo de espécies vegetais exóticas;

n) A realização de ações de gestão das comunidades de predadores terrestres.

4 - Os limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do

Castelo estão representados no anexo ii pela sigla SMA05.

5 - A área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo integra no

seu âmbito os objetivos e limites territoriais definidos para o SIC Ponta do Castelo e observa,

cumulativamente com o regime definido pelo presente diploma, o estabelecido pelo Plano

Setorial da Rede Natura 2000.

6 - Dentro dos limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies da

Ponta do Castelo incluem-se áreas que preenchem os critérios de classificação da Bird Life

International como IBA.

7 - (Revogado.)

Artigo 15.º

Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 2 do artigo 12.º, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área protegida para a gestão de habitats ou

espécies da Baía do Cura a respetiva importância para as espécies, habitats e ecossistemas

protegidos e em virtude dos valores naturais e geológicos em presença.

2 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura ficam interditos

os atos e atividades seguintes:

a) A atividade cinegética;

b) O depósito de resíduos;

c) A exploração e a extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

d) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

e) As ações que provoquem distúrbios à nidificação, nomeadamente a destruição de

ninhos ou de locais de nidificação;

f) As ações antrópicas com impacte ao nível da estabilidade e das taxas de erosão das

falésias;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura ficam

condicionados e sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e

atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

b) A abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como o alargamento das

existentes;

c) A reintrodução de espécies da flora indígena;

d) A realização de ações de reabilitação paisagística, geomorfológica e ecológica,

incluindo aquelas que visem a redução de passivos e a minimização de impactes

ambientais associados a zonas de extração de inertes abandonadas e não recuperadas;

e) A valorização de linhas de água, incluindo medidas de recuperação, revitalização e

estabilização biofísica;

f) A abertura de novos trilhos e caminhos com interesse para a gestão, fruição ou usufruto

da área protegida, bem como a requalificação dos existentes;

g) A prática de atividades desportivas motorizadas, fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre, que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área;

h) A instalação de explorações de recursos geológicos;

i) A instalação de oleodutos;

j) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

l) O trânsito fora dos trilhos e caminhos definidos no terreno, exceto quando destinado a

ações de fiscalização, de manutenção e limpeza da área protegida ou decorrente das

atividades agrícola, pecuária e florestal;

m) A realização de ações de controlo de espécies vegetais exóticas;

n) A realização de ações de gestão das comunidades de predadores terrestres.

4 - Os limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do

Cura estão representados no anexo ii pela sigla SMA06.

5 - Dentro dos limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies da

Baía do Cura incluem-se áreas que preenchem os critérios de classificação da Bird Life

International como IBA.

6 - (Revogado.)

Artigo 16.º

Área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 2 do artigo 12.º, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área protegida para a gestão de habitats ou

espécies do Pico Alto a respetiva importância para as espécies, habitats e ecossistemas

protegidos.

2 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto ficam interditos os

atos e atividades seguintes:

a) A atividade cinegética;

b) O depósito de resíduos;

c) A exploração e a extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

d) A introdução de espécies zoológicas e botânicas invasoras ou não características das

formações e associações naturais existentes, nomeadamente plantas e animais exóticos;

e) As ações que provoquem distúrbios à nidificação, nomeadamente a destruição de

ninhos ou de locais de nidificação;

f) As ações antrópicas com impacte ao nível da estabilidade e das taxas de erosão das

falésias;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente;

h) A abertura de novas vias de comunicação ou acesso, bem como o alargamento das

existentes;

i) A prática de atividades desportivas motorizadas, fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre, que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área;

j) A instalação de explorações de recursos geológicos.

3 - Na área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto ficam condicionados

e sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional

autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

b) A reintrodução de espécies da flora indígena;

c) A realização de ações de reabilitação paisagística, geomorfológica e ecológica,

incluindo aquelas que visem a redução de passivos e a minimização de impactes

ambientais associados a zonas de extração de inertes abandonadas e não recuperadas;

d) A valorização de linhas de água, incluindo medidas de recuperação, revitalização e

estabilização biofísica;

e) A abertura de novos trilhos e caminhos com interesse para a gestão, fruição ou usufruto

da área protegida, bem como a requalificação dos existentes;

f) A instalação de oleodutos;

g) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

h) O trânsito fora dos trilhos e caminhos definidos no terreno, exceto quando destinado a

ações de fiscalização, manutenção e limpeza da área protegida ou decorrente das

atividades agrícola, pecuária e florestal;

i) A realização de ações de controlo de espécies vegetais exóticas;

j) A realização de ações de gestão das comunidades de predadores terrestres;

l) Alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do coberto

vegetal ou pelo corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção da execução de

ações de manutenção e limpeza da área protegida.

4 - Os limites territoriais da área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto

estão representados no anexo ii pela sigla SMA07.

SECÇÃO IV

Áreas de paisagem protegida

Artigo 17.º

Áreas de paisagem protegida

1 - Integram o Parque Natural com a categoria de área de paisagem protegida:

a) A área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca;

b) A área de paisagem protegida da Baía de São Lourenço;

c) A área de paisagem protegida da Baía da Maia.

2 - A Paisagem Protegida de Interesse Regional referida na alínea e) do artigo 4.º é

reclassificada, nos termos do disposto no artigo 5.º, na área de paisagem protegida do Barreiro

da Faneca a que se refere a alínea a) do número anterior, em função dos objetivos de gestão

referidos no presente artigo.

3 - A área de paisagem protegida da Baía de São Lourenço e a área de paisagem protegida

da Baía da Maia referidas nas alíneas b) e c) do n.º 1 são classificadas em função dos

objetivos de gestão referidos no número seguinte.

4 - As áreas de paisagem protegida referidas no n.º 1 prosseguem os seguintes objetivos de

gestão:

a) Preservar uma interação harmoniosa, natural e cultural, através da proteção da

paisagem, usos tradicionais, práticas de edificação e manifestações sociais e culturais;

b) Apoiar o desenvolvimento de modos de vida e atividades económicas em harmonia com

a natureza e com a preservação das tradições da comunidade local;

c) Manter e preservar a diversidade paisagística, bem como das espécies de flora, fauna,

habitats e dos ecossistemas;

d) Regular usos e atividades, minimizando as ameaças à estabilidade da paisagem;

e) Incentivar as atividades turísticas e recreativas segundo tipologias e escalas

apropriadas às características biofísicas da área;

f) Promover atividades científicas e educacionais que contribuam para o bem-estar da

população e desenvolvam um suporte público de proteção ambiental;

g) Contribuir para o desenvolvimento da comunidade local através dos benefícios gerados

pela prestação de serviços e venda de produtos naturais.

5 - O Governo Regional estabelecerá um sistema de apoio à reabilitação da paisagem tradicional da cultura da vinha nas áreas de paisagem protegida da Baía de São Lourenço e da Baía da Maia.

Artigo 18.º

Áreas de paisagem protegida do Barreiro da Faneca

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 4 do artigo anterior e do referido no artigo 5.º, constituem fundamentos específicos para a reclassificação da área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca os valores tradicionais e estéticos em presença e a singularidade geológica.

2 - Na área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca ficam interditos os atos e atividades seguintes:

a) A alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do

coberto vegetal, do corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção das decorrentes

da execução de ações de manutenção e limpeza da área protegida;

b) A colheita, corte, abate, captura, apanha ou detenção de exemplares de quaisquer

organismos sujeitos a medidas de proteção, em qualquer fase do seu ciclo biológico, bem

como a perturbação ou a destruição dos seus habitats;

c) A introdução de espécies zoológicas e botânicas infestantes ou não características das

formações e associações naturais existentes;

d) O depósito de resíduos;

e) O lançamento de águas residuais industriais, agrícolas ou de uso doméstico em

infração à legislação vigente que se relacione com a sua recolha, tratamento e descarga,

bem como o lançamento de efluentes provenientes de lamas, derrames de transportes e

outros veículos motorizados;

f) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

g) A recolha e posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos

24.º-A e seguintes.

3 - Na área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca ficam condicionados e sujeitos a

parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma

com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A realização de obras de construção civil, designadamente novos edifícios, ampliação,

conservação, correção de dissonâncias, recuperação e reabilitação ou demolição de

edificações, exceto quando regulamentadas;

b) A reintrodução de espécies da flora indígena;

c) A instalação, afixação, inscrição ou pintura mural de mensagens de publicidade ou

propaganda, temporárias ou permanentes, de cariz comercial ou não, incluindo a

colocação de meios amovíveis, com exceção da sinalização específica da área protegida;

d) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica, ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, bem como ações de salvaguarda

dos valores naturais e de conservação da natureza;

e) A prática do campismo;

f) A captação e o desvio de águas ou a execução de quaisquer obras hidráulicas;

g) A abertura de novos trilhos e caminhos com interesse para a gestão, fruição ou usufruto

da área protegida, bem como a requalificação dos existentes;

h) A instalação de infraestruturas elétricas e telefónicas, aéreas, subterrâneas e de

aproveitamento de energias renováveis;

i) A instalação de condutas, nomeadamente tubagens de água ou saneamento;

j) A prática de atividades desportivas motorizadas fora da rede regional ou municipal de

vias públicas de comunicação terrestre que sejam suscetíveis de provocar poluição ou

ruído ou de deteriorarem os fatores naturais da área.

4 - Os limites territoriais da área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca estão

representados no anexo ii pela sigla SMA08.

Artigo 19.º

Área de paisagem protegida da Baía de São Lourenço

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 4 do artigo 17.º, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área de paisagem protegida da Baía de São

Lourenço os valores tradicionais e estéticos em presença e a singularidade geológica.

2 - Na área da paisagem protegida da Baía de São Lourenço ficam interditos os atos e

atividades seguintes:

a) A introdução de espécies não características das formações e associações naturais

existentes, com exceção das variedades agrícolas e raças pecuárias;

b) A alteração da paisagem pela demolição ou alteração das características dos muros de

pedra existentes e pela introdução de edificações ou de outras estruturas arquitetónicas

com características dissonantes em relação às tradicionalmente existentes na área

protegida;

c) O depósito de resíduos, com exceção dos sobrantes de exploração florestal e da

biomassa agrícola originada no interior da área protegida;

d) A exploração e a extração de massas minerais e a exploração de recursos geológicos

de qualquer natureza;

e) A instalação, afixação, inscrição ou pintura mural de mensagens de publicidade ou

propaganda, temporárias ou permanentes, de cariz comercial ou não, incluindo a

colocação de meios amovíveis, com exceção da sinalização específica da área protegida e

a decorrente do Código da Estrada;

f) A prática de campismo e caravanismo fora dos sítios especificamente para tal

designados;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área da paisagem protegida da Baía de São Lourenço ficam condicionados e sujeitos a

parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma

com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do

coberto vegetal, ou pelo corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção da

execução de ações de manutenção e limpeza da área protegida;

b) A instalação de infraestruturas aéreas elétricas e de telecomunicações e de

aproveitamento de energias renováveis;

c) A realização de obras de construção civil, designadamente novos edifícios, ampliação,

conservação, correção de dissonâncias, recuperação e reabilitação ou demolição de

edificações;

d) A abertura de novas vias de comunicação e acesso, incluindo os trilhos pedonais, bem

como a requalificação das existentes.

4 - Os limites territoriais da área de paisagem protegida da Baía de São Lourenço estão

representados no anexo II pela sigla SMA09.

Artigo 20.º

Área de paisagem protegida da Baía da Maia

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 4 do artigo 17.º, constituem

fundamentos específicos para a classificação da área de paisagem protegida da Baía da Maia

os valores tradicionais e estéticos em presença e a singularidade geológica.

2 - Na área da paisagem protegida da Baía da Maia ficam interditos os atos e atividades

seguintes:

a) A introdução de espécies não características das formações e associações naturais

existentes, com exceção das variedades agrícolas e raças pecuárias;

b) A alteração da paisagem pela demolição ou alteração das características dos muros de

pedra existentes e pela introdução de edificações ou de outras estruturas arquitetónicas

com características dissonantes em relação às tradicionalmente existentes na área

protegida;

c) O depósito de resíduos, com exceção dos sobrantes de exploração florestal e da

biomassa agrícola originada no interior da área protegida;

d) A exploração e extração de massas minerais e a exploração de recursos geológicos de

qualquer natureza;

e) A instalação, afixação, inscrição ou pintura mural de mensagens de publicidade ou

propaganda, temporárias ou permanentes, de cariz comercial ou não, incluindo a

colocação de meios amovíveis, com exceção da sinalização específica da área protegida e

a decorrente do Código da Estrada;

f) A prática de campismo e caravanismo fora dos sítios especificamente para tal

designados;

g) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área da paisagem protegida da Maia ficam condicionados e sujeitos a parecer prévio,

de caráter vinculativo do departamento da administração regional autónoma com competência

em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A alteração à morfologia do solo por escavações ou aterros, pela modificação do

coberto vegetal, ou pelo corte de vegetação arbórea e arbustiva, com exceção da

execução de ações de manutenção e limpeza da área protegida;

b) A instalação de infraestruturas aéreas elétricas e de telecomunicações e de

aproveitamento de energias renováveis;

c) A realização de obras de construção civil, designadamente novos edifícios, ampliação,

conservação, correção de dissonâncias, recuperação e reabilitação ou demolição de

edificações;

d) A abertura de novas vias de comunicação e acesso, incluindo os trilhos pedonais, bem

como a requalificação das existentes.

4 - Os limites territoriais da área de paisagem protegida da Baía da Maia estão representados

no anexo ii pela sigla SMA10.

SECÇÃO V

Áreas protegidas de gestão de recursos

Artigo 21.º

Áreas protegidas de gestão de recursos

1 - Integram o Parque Natural com a categoria de áreas protegidas de gestão de recursos:

a) A área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço;

b) A área protegida de gestão de recursos da Costa Norte;

c) A área protegida de gestão de recursos da Costa Sul.

2 - As Reservas Naturais das Baías da Praia, de São Lourenço, dos Anjos e da Maia,

referidas na alínea b) do artigo 4.º, são reclassificadas, nos termos do disposto no artigo 5.º,

nas áreas protegidas de gestão de recursos a que se referem as alíneas do número anterior.

3 - As áreas protegidas de gestão de recursos referidas no n.º 1 prosseguem os seguintes

objetivos de gestão:

a) Proteger a manutenção da biodiversidade e outros valores naturais a longo prazo;

b) Promover a gestão efetiva visando o uso sustentável dos recursos, nomeadamente a

pesca e outras atividades com baixa incidência de impactes ambientais;

c) Contribuir para o desenvolvimento sustentável regional.

Artigo 22.º

Área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 3 do artigo anterior, constituem

fundamentos específicos para a reclassificação da área protegida de gestão de recursos da

Baía de São Lourenço os valores naturais e estéticos em presença e a importância para

espécies, habitats e ecossistemas protegidos.

2 - Na área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço ficam interditos os atos

e atividades seguintes:

a) A recolha e a posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º-A e seguintes;

b) A colheita, captura, apanha ou detenção de exemplares de quaisquer organismos sujeitos a medidas de proteção, em qualquer fase do seu ciclo biológico, bem como a perturbação ou a destruição dos seus habitats;

c) A extração ou dragagem de areia não regulamentada;

d) A pesca de arrasto, palangre e com redes de emalhar;

e) A introdução de espécies infestantes ou não características das formações e associações naturais existentes;

f) O depósito de resíduos;

g) O lançamento de águas residuais industriais, agrícolas ou de uso doméstico em

infração à legislação vigente que se relacione com a sua recolha, tratamento e descarga,

bem como o lançamento de efluentes provenientes de lamas, derrames de transportes e

outros veículos motorizados;

h) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço ficam condicionados e

sujeitos a parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional

autónoma com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A apanha de caranguejos e cracas;

b) As escavações, aterros ou alterações de fundos;

c) Apanha de algas para fins industriais;

d) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

e) A instalação de infraestruturas subterrâneas e subaquáticas, bem como as relacionadas

com o aproveitamento de energias renováveis;

f) A prática de atividades desportivas motorizadas que sejam suscetíveis de provocar

poluição ou ruído e de deteriorarem os fatores naturais da área.

4 - Os limites territoriais da área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço

estão representados no anexo ii pela sigla SMA11.

5 - A área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço integra no seu âmbito a

área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura referida no artigo 15.º

6 - Quando tal se mostre necessário para a prossecução dos objetivos de gestão dos habitats

ou das espécies envolvidos, a pesca, a pesca submarina ou a apanha de quaisquer espécies

haliêuticas no interior de cada uma das áreas marinhas protegidas de gestão de recursos

podem ser especificamente regulamentadas por portaria conjunta dos membros do Governo

Regional com competências em matéria de ambiente e de pescas.

7 - (Revogado.)

Artigo 23.º

Área protegida de gestão de recursos da Costa Norte

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 3 do artigo 21.º, constituem

fundamentos específicos para a reclassificação da área protegida de gestão de recursos da

Costa Norte os valores naturais e estéticos em presença e a importância para espécies,

habitats e ecossistemas protegidos.

2 - Na área protegida de gestão de recursos da Costa Norte ficam interditos os atos e

atividades seguintes:

a) A recolha e a posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto nos artigos

24.º-A e seguintes;

b) A colheita, captura, apanha ou detenção de exemplares de quaisquer organismos

sujeitos a medidas de proteção, em qualquer fase do seu ciclo biológico, bem como a

perturbação ou a destruição dos seus habitats;

c) A introdução de espécies infestantes ou não características das formações e

associações naturais existentes;

d) O depósito de resíduos;

e) O lançamento de águas residuais industriais, agrícolas ou de uso doméstico em

infração à legislação vigente que se relacione com a sua recolha, tratamento e descarga,

bem como o lançamento de efluentes provenientes de lamas, derrames de transportes e

outros veículos motorizados;

f) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área protegida de gestão de recursos da Costa Norte ficam condicionados e sujeitos a

parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma

com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) A extração ou a dragagem de areia não regulamentada;

b) A apanha de algas para fins industriais;

c) As escavações, os aterros ou as alterações de fundos;

d) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

e) A instalação de infraestruturas subterrâneas e subaquáticas, bem como as relacionadas

com o aproveitamento de energias renováveis;

f) A prática de atividades desportivas motorizadas que sejam suscetíveis de provocar

poluição ou ruído e de deteriorarem os fatores naturais da área.

4 - A área protegida de gestão de recursos da Costa Norte integra no seu âmbito a área de

paisagem protegida do Barreiro da Faneca referida no artigo 18.º

5 - Quando tal se mostre necessário para a prossecução dos objetivos de gestão dos habitats

ou das espécies envolvidas, a pesca, a pesca submarina ou a apanha de quaisquer espécies

haliêuticas no interior de cada uma das áreas marinhas protegidas de gestão de recursos

podem ser especificamente regulamentadas por portaria conjunta dos membros do Governo

Regional com competências em matéria de ambiente e de pescas.

6 - Os limites territoriais da área protegida de gestão de recursos da Costa Norte estão

representados no anexo ii pela sigla SMA12.

7 - (Revogado.)

Artigo 24.º

Área protegida de gestão de recursos da Costa Sul

1 - Para além dos objetivos de gestão referidos no n.º 3 do artigo 21.º, constituem

fundamentos específicos para a reclassificação da área protegida de gestão de recursos da

Costa Sul os valores naturais e estéticos em presença e a importância para espécies, habitats

e ecossistemas protegidos.

2 - Na área protegida de gestão de recursos da Costa Sul ficam interditos os atos e atividades

seguintes:

a) A recolha e a posse de qualquer elemento ou amostra geológica ou paleontológica, com

exceção das ações de monitorização ambiental e sem prejuízo do disposto no artigo

24.º-A e seguintes;

b) A extração ou a dragagem de areia não regulamentada.

c) O depósito de resíduos;

d) A introdução de espécies infestantes ou não características das formações e

associações naturais existentes;

e) As ações que provoquem distúrbios à nidificação;

f) A realização de quaisquer atividades que perturbem o equilíbrio da envolvente.

3 - Na área protegida de gestão de recursos da Costa Sul ficam condicionados e sujeitos a

parecer prévio, de caráter vinculativo, do departamento da administração regional autónoma

com competência em matéria de ambiente os atos e atividades seguintes:

a) Apanha de algas para fins industriais;

b) As escavações, os aterros ou as alterações de fundos;

c) A realização de trabalhos de investigação e divulgação científica e de ações de

monitorização, recuperação e sensibilização ambiental, ou de salvaguarda dos valores

naturais e de conservação da natureza;

d) A exploração e a extração de massas minerais e a instalação de novas explorações de

recursos geológicos;

e) A prática de atividades desportivas motorizadas que sejam suscetíveis de provocar

poluição ou ruído e de deteriorarem os fatores naturais da área.

4 - A área protegida de gestão de recursos da Costa Sul integra no seu âmbito as áreas

protegidas para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo e da Baía do Cura,

referidas nos artigos 14.º e 15.º, respetivamente.

5 - Quando tal se mostre necessário para a prossecução dos objetivos de gestão dos habitats

ou das espécies envolvidas, a pesca, a pesca submarina ou a apanha de quaisquer espécies

haliêuticas no interior de cada uma das áreas marinhas protegidas de gestão de recursos

podem ser especificamente regulamentadas por portaria conjunta dos membros do Governo

Regional com competências em matéria de ambiente e de pescas.

6 - Os limites territoriais da área protegida de gestão de recursos da Costa Sul estão

representados no anexo ii pela sigla SMA13.

7 - A área protegida de gestão de recursos da Costa Sul integra no seu âmbito os objetivos e

limites territoriais definidos para o SIC Ponta do Castelo e observa, cumulativamente com

regime definido pelo presente diploma, o estabelecido pelo Plano Setorial da Rede Natura

2000.

8 - (Revogado.)

Artigo 24.º-A

Jazidas fósseis

1 - Nas jazidas fósseis integradas no Parque Natural da Ilha de Santa Maria aplicam-se as

condicionantes determinadas para cada área, bem como as constantes das normas seguintes.

2 - Encontram-se, igualmente, sujeitas às condicionantes referidas no número anterior as

jazidas fósseis que venham a ser descobertas, nomeadamente, no decurso de:

a) Atividades de prospeção, pesquisa e exploração de massas minerais;

b) Atividades de caráter técnico e científico;

c) Atividades de lazer.

Artigo 24.º-B

Atividades interditas

Nas áreas referidas no artigo anterior, é proibida a recolha de qualquer material geológico,

biológico ou paleontológico, com exceção das situações previstas no artigo seguinte.

Artigo 24.º-C

Atividades condicionadas

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 24.º-A, depende de autorização do

departamento da administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente

a prática dos atos e atividades seguintes:

a) Realização de atividades de caráter técnico e científico, independentemente da área de

investigação;

b) Realização de atividades turísticas de grupo ou de visitas de estudo ou de outra

natureza, que ocorram nas áreas identificadas com jazidas fósseis;

c) Recolha de material biológico, geológico e paleontológico existente nas áreas

protegidas referidas no capítulo ii.

2 - A recolha de material a que se refere a alínea c) do número anterior só poderá ser

autorizada no caso de se destinar a investigação científica ou a estudo considerados

relevantes e mediante o preenchimento de formulário específico a criar pelo departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente.

3 - A recolha de material geológico ou paleontológico só poderá ser autorizada sob

exemplares visíveis à superfície do afloramento, que possam constituir um contributo novo

para a ciência e que não sejam passíveis de análise no local onde estão implantados, não

sendo permitida a escavação para o descobrimento de exemplares não visíveis.

4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a escavação poderá ser autorizada pelo

departamento da administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente

no âmbito de atividades de carácter técnico e científico, mediante a apresentação de um plano

detalhado de ação e dentro dos limites e nas condições que forem definidas no despacho de

autorização.

5 - Deverão ser recolhidos, por indicação do diretor do Parque Natural, os exemplares visíveis

que estejam em eminência de perda por erosão ou por deslizamento de terras, mediante

protocolo de procedimentos a definir pelo departamento da administração regional autónoma

com competência em matéria de ambiente, ouvido o conselho consultivo do Parque Natural da

Ilha de Santa Maria.

6 - Todos os exemplares cuja recolha for autorizada pelo departamento da administração

regional autónoma com competência em matéria de ambiente, nos termos da alínea c) do n.º

1, são propriedade da Região e terão que ser entregues ao Centro de Interpretação Ambiental

Dalberto Pombo.

7 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o departamento da administração regional

autónoma com competência em matéria de ambiente poderá autorizar que todos os

exemplares em estudo no âmbito dos projetos de investigação ou linhas de investigação da

Universidade dos Açores fiquem à guarda dessa instituição, que deverá guardá-los de acordo

com as normas internacionais de curadoria das respetivas coleções científicas, podendo

disponibilizá-los, para fins de estudo, a investigadores científicos, mediante informação prévia

ao departamento da administração regional autónoma com competência em matéria de

ambiente.

8 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 6 e 7, o diretor do Parque Natural de Santa Maria

poderá autorizar o depósito de exemplares em outros locais, nomeadamente para objeto de

estudo, exposição ou outra atividade considerada relevante para sensibilização ambiental e

promoção da geodiversidade local.

9 - A autorização a que se refere o n.º 1 não dispensa quaisquer outros condicionalismos

exigidos por lei, nem prejudica as competências legalmente atribuídas a outras entidades.

Artigo 24.º-D

Registos

1 - Todo o material biológico, geológico, paleontológico ou de outra natureza recolhido nas

jazidas fósseis de Santa Maria nos termos do artigo anterior fica sujeito ao seguinte registo:

a) Local de origem, com a identificação georreferenciada e referência à localização

estratificada;

b) Identificação do coletor do exemplar e entidade ou instituição a que o mesmo pertence;

c) Classificação do exemplar;

d) Breve descrição do exemplar;

e) Registo fotográfico do exemplar, com escala;

f) Instituição que estuda o exemplar, com indicação do endereço postal e contacto

telefónico;

g) Responsável pelo exemplar;

h) Data prevista de entrega do exemplar ao Centro de Interpretação Dalberto Pombo;

i) Demais informações que o coletor considere relevantes.

2 - O responsável pelo exemplar terá de prestar todas as informações que o departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente solicite.

3 - O responsável pelo exemplar deverá manter um registo atualizado das metodologias que aplicar sobre o mesmo, de forma a criar um historial do estudo efetuado.

Artigo 24.º-E

Entrega de exemplares

1 - Após a realização dos estudos necessários, aplicados a cada exemplar, deverão os mesmos ser entregues ao Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo, fazendo-se acompanhar dos elementos constantes do n.º 1 do artigo anterior, assim como de um relatório com os seguintes elementos:

a) Metodologias aplicadas;

b) Conclusões dos estudos;

c) Artigos científicos publicados, caso se aplique.

2 - No caso dos exemplares cujo estudo implique a destruição dos mesmos, apenas serão entregues ao Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo os registos documentais nos termos definidos no número anterior.

Artigo 24.º-F

Atualização das coleções do Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo

A Universidade dos Açores depositará no Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo

uma coleção de referência representativa dos fósseis de Santa Maria, mantendo-a atualizada,

bem como todas as publicações científicas resultantes dos estudos científicos efetuados sobre

as jazidas fósseis de Santa Maria.

CAPÍTULO III

Gestão do Parque Natural

Artigo 25.º

Natureza, missão e objetivos

1 - O Parque Natural da Ilha de Santa Maria é dotado de um serviço executivo do

departamento do Governo Regional com competência em matéria de ambiente, cuja missão é

garantir a gestão do mesmo, de acordo com os objetivos que presidem à classificação das

categorias de áreas protegidas que o integram e de acordo com a estratégia definida para a

conservação da natureza e preservação da biodiversidade, desenvolvimento sustentável e

qualidade de vida.

2 - A missão e objetivos de gestão do Parque Natural da Ilha de Santa Maria observam os

princípios constantes da Convenção Europeia da Paisagem, aprovada para ratificação pelo

Decreto n.º 4/2005, de 14 de fevereiro, nomeadamente as estatuídas nos capítulos i e ii e no

artigo 12.º do capítulo iv e da Convenção sobre a Diversidade Biológica, aprovada para

ratificação pelo Decreto n.º 21/93, de 21 de junho.

Artigo 26.º

Gestão do Parque Natural

1 - A gestão do Parque Natural compete ao departamento do Governo Regional com

competência em matéria de ambiente.

2 - A gestão do Parque Natural rege-se pelos seguintes princípios:

a) Gestão por objetivos;

b) Investigação e promoção do conhecimento científico;

c) Qualidade e eficiência na prestação de serviços;

d) Simplificação administrativa;

e) Adoção das melhores práticas de gestão aceites;

f) Avaliação sistemática dos resultados.

3 - A gestão do Parque Natural da Ilha de Santa Maria cabe ao respetivo diretor e é apoiada

pelo conselho consultivo referido na alínea b) do n.º 1 do artigo seguinte, podendo ainda ser

cometida à estrutura de gestão referida no n.º 6 do artigo 33.º

4 - (Revogado.)

5 - (Revogado.)

6 - Com observância da lei geral da contratação pública, podem ser realizadas concessões a

entidades públicas ou privadas ou ainda a associações científicas e associações sem fins

lucrativos e de utilidade pública, destinadas à gestão e ou exploração do Parque Natural ou de

determinadas áreas ou recursos das áreas protegidas que o integram e, ainda, prosseguir

formas de Iniciativa business & biodiversity (B&B) da União Europeia.

Artigo 27.º

Órgãos e serviços

1 - São órgãos do Parque Natural:

a) O diretor;

b) O conselho consultivo.

2 - Nos termos que estiverem definidos na estrutura orgânica do departamento da

administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente, o Parque Natural

da Ilha de Santa Maria integra os serviços executivos necessários à prossecução da respetiva

missão e objetivos, prestando serviços ou exercendo funções de apoio técnico à sua gestão.

3 - O Parque Natural da Ilha de Santa Maria tem afetos aos seus serviços os meios humanos

e financeiros necessários ao seu normal e regular funcionamento, nomeadamente para a

prossecução das competências cometidas aos seus órgãos.

4 - (Revogado.)

 

Artigo 28.º

Diretor

1 - O diretor é nomeado e livremente exonerado, por despacho do membro do Governo

Regional com competência em matéria de ambiente.

2 - O mandato do diretor tem a duração de três anos, sendo renovável por iguais períodos de

tempo.

3 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o cargo de diretor do Parque Natural da

Ilha de Santa Maria é equiparado, para efeitos remuneratórios, ao cargo de direção intermédia

de 2.º grau.

4 - O cargo de diretor do Parque Natural da Ilha de Santa Maria pode ser exercido em regime de acumulação com o cargo de dirigente máximo dos serviços dependentes da administração regional autónoma com competência em matéria de ambiente com sede na ilha de Santa Maria, sendo que, neste caso, lhe é aplicável o estatuto remuneratório que estiver definido na estrutura orgânica daquele departamento.

5 - (Revogado.)

6 - (Revogado.)

7 - (Revogado.)

8 - (Revogado.)

9 - (Revogado.)

10 - (Revogado.)

11 - (Revogado.)

12 - (Revogado.)

13 - (Revogado.)

14 - (Revogado.)

15 - (Revogado.)

16 - (Revogado.)

Artigo 29.º

Competências do diretor

1 - Compete ao diretor:

a) Representar o Parque Natural da Ilha de Santa Maria;

b) Administrar os interesses específicos, superintender e dirigir a atividade de gestão e o

funcionamento dos serviços afetos ao Parque Natural;

c) Exercer o poder de orientação e decisão quanto aos atos e atividades da competência

dos órgãos de gestão do Parque Natural da Ilha de Santa Maria, nomeadamente para os

efeitos previstos no presente diploma e no do plano de ação de área protegida;

d) Executar as medidas contidas no instrumento de gestão ou nos planos de gestão do

Parque Natural da Ilha de Santa Maria;

e) Exercer o poder de fiscalização nas áreas protegidas e o poder de sanção que lhe seja

delegado;

f) Elaborar a proposta de orçamento anual inerente aos planos de ação e assegurar a

respetiva execução;

g) Exercer os poderes de direção, gestão e disciplina do pessoal ao serviço do Parque

Natural da Ilha de Santa Maria;

h) Elaborar ou mandar elaborar pareceres, estudos e informações necessárias à atividade

de gestão do Parque Natural da Ilha de Santa Maria ou que lhe sejam solicitados pelo

membro do Governo Regional com competência em matéria de ambiente;

i) Avaliar e promover ações coordenadas com as autarquias locais, quando se justifiquem;

j) Decidir sobre a elaboração periódica de relatórios de estado do Parque Natural da Ilha

de Santa Maria, submetendo-os à apreciação prévia do conselho consultivo;

l) Elaborar os planos anuais e plurianuais de atividades e assegurar a respetiva execução;

m) Acompanhar e avaliar sistematicamente a atividade desenvolvida no Parque Natural da

Ilha de Santa Maria em função de um sistema de gestão por objetivos;

n) Exercer as competências próprias legalmente definidas quanto a cargos de direção

intermédia de 2.º grau;

o) Exercer as demais funções que nele forem delegadas, nomeadamente as competências

para autorizar a realização de despesas no âmbito da contratação pública e nos termos

definidos na legislação regional aplicável, e as inerentes à execução dos planos de ação e

de atividades do Parque Natural da Ilha de Santa Maria.

2 - (Revogado.)

3 - (Revogado.)

4 - (Revogado.)

Artigo 30.º

Conselho consultivo

1 - O conselho consultivo é o órgão de natureza consultiva do Parque Natural da Ilha de

Santa Maria e é constituído pelas entidades seguintes:

a) Diretor do Parque Natural da Ilha de Santa Maria, que preside;

b) Um representante da Câmara Municipal de Vila do Porto, designado pelo respetivo

presidente;

c) Um representante de cada um dos departamentos da administração regional autónoma

com competências em matérias de agricultura, de recursos florestais, de turismo, de

pescas e de equipamentos;

d) (Revogada.)

e) (Revogada.)

f) Um representante de cada uma das juntas de freguesia da ilha;

g) O responsável máximo pela estrutura do Sistema de Autoridade Marítima na ilha de

Santa Maria;

h) Um representante de cada uma das associações de agricultores com sede ou

representação permanente na ilha;

i) Um representante de cada uma das associações de pescadores com sede ou

representação permanente na ilha;

j) Um representante de cada uma das organizações não-governamentais de ambiente com

sede ou representação permanente na ilha;

l) Um representante de cada uma das associações de caçadores com sede ou

representação permanente na ilha;

m) Um representante de cada uma das associações comerciais ou industriais com sede ou

representação permanente na ilha;

n) Um representante de cada uma das associações de utilidade pública representativas

das Baías de São Lourenço, Maia, Praia Formosa e Anjos;

o) Um representante de cada uma das associações cujo objeto seja a proteção da vida

subaquática ou o desenvolvimento de atividades náuticas, com sede ou representação

permanente na ilha;

p) Um representante da Universidade dos Açores.

2 - O conselho consultivo reúne ordinariamente duas vezes por ano e extraordinariamente

sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa ou a solicitação de, pelo

menos, um terço dos seus membros.

3 - As instalações necessárias ao funcionamento do conselho consultivo, tal como o apoio

logístico e administrativo, são assegurados pelos serviços do Parque Natural da Ilha de Santa

Maria.

4 - Nas deliberações do conselho consultivo, o seu presidente exerce voto de qualidade.

Artigo 31.º

Competências do conselho consultivo

Compete ao conselho consultivo:

a) Aprovar o seu regulamento interno de funcionamento;

b) Apreciar os planos de ação de área protegida e avaliar anualmente a sua execução;

c) Apreciar os relatórios anuais de atividades;

d) Apreciar as propostas do diretor quanto à elaboração periódica de relatórios de estado

do Parque Natural da Ilha de Santa Maria, submetendo a realização da respetiva

elaboração à decisão do membro do Governo Regional com competência em matéria de

ambiente;

e) Dar parecer sobre qualquer assunto com interesse para o Parque Natural da Ilha de

Santa Maria.

 

CAPÍTULO IV

Instrumento de gestão do Parque Natural

Artigo 32.º

Instrumento de gestão

1 - O Parque Natural da Ilha de Santa Maria é obrigatoriamente dotado de um plano de ação

de área protegida, aprovado por portaria do membro do Governo Regional com competência

em matéria de ambiente, ouvido o conselho consultivo do Parque Natural da Ilha de Santa

Maria.

2 - O plano de ação de área protegida referido no número anterior estabelece regimes de

salvaguarda de recursos e valores naturais das categorias de áreas protegidas que integram o

Parque Natural da Ilha de Santa Maria, fixando os usos e o regime de gestão compatíveis com

a utilização sustentável do território, em articulação com os instrumentos de gestão territorial

em vigor no seu âmbito territorial, incluindo os planos municipais de ordenamento do território.

3 - O âmbito territorial do plano de ação de área protegida referido nos números anteriores

abrange a ilha de Santa Maria e os ilhéus das Formigas, considerando os limites territoriais

descritos e fixados no anexo i, a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º

4 - O plano de ação de área protegida estabelece medidas específicas para cada uma das

áreas protegidas incluídas no Parque Natural da Ilha de Santa Maria e tem uma vigência

mínima de quatro anos, podendo ser revisto a todo o tempo, ouvido o conselho consultivo do

Parque Natural da Ilha de Santa Maria.

 

Artigo 33.º

Plano de ação de área protegida

1 - O conteúdo material do plano de ação de área protegida referido no artigo anterior

prossegue, obrigatoriamente, os objetivos de gestão específicos de cada uma das categorias

de áreas protegidas referidas no capítulo II e observa o estatuído no n.º 2 do artigo 25.º

2 - O conteúdo documental do plano de ação de área protegida integra o plano de gestão do

Parque Natural da Ilha de Santa Maria, devendo, ainda, o respetivo articulado considerar,

nomeadamente e entre outras que se mostrem adequadas:

a) As regras constantes do presente diploma quanto a atos e atividades interditos ou

condicionados e referidas no capítulo ii;

b) A harmonização e compatibilização dos diversos regimes regulamentares que incidam

sobre o uso do solo e decorrentes dos instrumentos de gestão territorial em vigor,

nomeadamente, dos planos especiais de ordenamento do território.

3 - O plano de gestão referido no número anterior define medidas, programas e ações

operacionais específicas e, ainda, a respetiva forma de negociação e contratualização, visando

a prossecução dos objetivos de gestão das áreas protegidas que integram o Parque Natural da

Ilha de Santa Maria.

4 - O plano de ação de área protegida pode definir regimes complementares relativos a áreas

de proteção, nos termos do disposto nos artigos 40.º a 46.º do Decreto Legislativo Regional n.º

15/2012/A, de 2 de abril.

5 - (Revogado.)

6 - A implementação e a execução do plano de ação de área protegida do Parque Natural da

Ilha de Santa Maria podem ser cometidas, total ou parcialmente, a uma estrutura de gestão que represente os serviços com competências em matéria de ambiente, de ordenamento do território e recursos hídricos, de ordenamento florestal e agrícola e as autarquias locais, sem prejuízo das competências fixadas no artigo 29.º para o diretor.

7 - (Revogado.)

8 - (Revogado.)

9 - (Revogado.)

 

Artigo 34.º

Prazo de elaboração

O plano de ação de área protegida do Parque Natural da Ilha de Santa Maria deve ser aprovado no prazo de dois anos a contar da data de entrada em vigor do presente diploma.

 

CAPÍTULO V

Disposições finais e transitórias

Artigo 35.º

Classificação e reclassificação de novas áreas protegidas

1 - A reclassificação das áreas protegidas que integram o Parque Natural e ainda a

classificação de novas áreas protegidas observa o regime definido nos artigos 3.º, 26.º e 27.º

do Decreto Legislativo Regional n.º 15/2007/A, de 25 de junho.

2 - A reclassificação ou classificação de novas áreas protegidas são realizadas no contexto

das categorias de áreas protegidas e respetivos objetivos de gestão consagrados no diploma

referido no número anterior, devendo a instrução das propostas a tanto conducentes, indicar o

conteúdo material, documental e a delimitação territorial das mesmas, bem como a forma de

compatibilização com as demais categorias de áreas protegidas que integram o Parque

Natural.

 

Artigo 36.º

[...]

(Revogado.)

Artigo 37.º

Norma revogatória

São revogados pelo presente diploma:

a) O Decreto Legislativo Regional n.º 7/87/A, de 29 de maio;

b) O Decreto Legislativo Regional n.º 26/2003/A, de 27 de maio;

c) O Decreto Legislativo Regional n.º 11/2004/A, de 23 de março;

d) O Decreto Legislativo Regional n.º 5/2005/A, de 13 de maio;

e) O Decreto Legislativo Regional n.º 9/2005/A, de 27 de maio.

 

Artigo 38.º

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

 

 

ANEXO I

Limites do Parque Natural da Ilha de Santa Maria

(a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º)

Nota prévia

Os limites constantes no presente documento referem-se aos elementos da Carta Militar de Portugal 1:25 000 (edição 2000 série M889, WGS84) produzido pelo Instituto Geográfico do Exército e os limites administrativos referem-se aos limites estipulados pelo Instituto Geográfico Português na Carta Administrativa Oficial de Portugal. Nalguns casos poderá ainda ser referida informação toponímica e outros elementos que, não estando presentes nas referidas cartas, são de fácil identificação no terreno.

 

Secções costeiras

 

1 - Costa Sudoeste - Ilhéu da Vila e Costa Adjacente:

1.1 - Área terrestre:

1.1.2 - Costa Adjacente - tem início junto ao Farol da Ponta do Malmerendo sobre a curva de

nível dos 60 m, prolongando-se por esta para noroeste até à ribeira Seca. Aí inflete pelos

muros na mesma direção até intersetar a linha de água a norte da Ponta do Poção.

Continuando depois para norte, outra vez pela cota dos 60 m, até ao ponto de coordenada

36º58,363'N 25º10,598'W a sudoeste do vértice geodésico Pilar Magnético, infletindo depois

pela falésia até à linha de costa e retornando ao ponto inicial por esta linha.

1.2 - Área marinha:

1.2.1 - Ilhéu da Vila:

Definido a:

Norte pelo paralelo 36º56,658'N;

Sul pelo paralelo 36º56,305'N;

Este pelo meridiano 25º10,196'W;

Oeste pelo meridiano 25º10,508'W.

 

2 - Costa Norte:

2.1 - Área marinha:

Definida a:

Norte pelo paralelo 37º01,617'N;

Sul pela linha de costa, pelo paralelo 37º00,150'N a oeste e pelo paralelo 37º00,350'N a

este;

Oeste pelo meridiano 25º10,606'W;

Este pelo meridiano 25º02,783'W.

2.2 - Área terrestre - tem início na linha de costa no extremo do norte da Ponta dos Frades,

seguindo para sudeste ao longo da crista da arriba litoral até ao ponto de coordenadas

37º00,260'N 25º08,500'W. A partir deste ponto inflete para sul em linha reta até intercetar a

ribeira do Lemos, seguindo para este ao longo desta ribeira até um caminho de pé posto.

Continua ao longo deste caminho até atingir a estrada regional, seguindo para este pela berma

norte desta estrada até ao cruzamento com um caminho de pé posto junto à localidade de

Marquesa. Segue esse caminho na mesma direção até intercetar novamente a estrada

regional, seguindo para nordeste ao longo da berma sul da mesma, até encontrar um

cruzamento, no qual inflete para sul ao longo de um caminho de pé posto até intercetar a

ribeira que desagua na Ponta do Massapês, segue a ribeira até à linha de costa e por esta

segue primeiro para norte e depois para oeste até ao ponto inicial na Ponta dos Frades.

 

3 - Costa Este e Costa Sul:

3.1 - Áreas marinhas:

3.1.1 - Baía de São Lourenço:

Definida a:

Oeste pela linha de costa;

Este pela linha reta entre a Ponta das Salinas e a Ponta dos Matos.

3.1.2 - Costa Sul:

Definida a:

Norte pela linha da costa e pelo paralelo 36º57,106'N;

Sul pelo paralelo 36º55,179'N;

Oeste pelo meridiano 25º07,376'W;

Este pelo meridiano 25º00,382'W.

3.2 - Áreas terrestres:

3.2.1 - Baía do Cura - Ponta da Piedade - tem início na foz da Ribeira de Santo António,

subindo por esta até à nascente do seu afluente mais oriental, junto às Figueiras. Inflete depois

para sudeste até à intersecção da ribeira que vem da Feteirinha com o seu afluente, seguindo

por esta até à nascente no cume com vértice geodésico com essa designação. Segue depois

para este até ao fim do caminho carreteiro, continuando depois por este para sul até ao

cruzamento e depois para nordeste até junto ao ponto cotado 232 m. Sobe depois pela linha

de água para sul até ao seu início e depois inflete para sudeste até ao ponto com cota 281 m.

Prolonga-se depois para sul pelo topo da arriba até uma linha imaginária paralela à Ribeira

Grande e que desta dista 50 m a sul. Continua depois para sul pela curva de nível dos 200 m,

até à Ribeira da Terça. Atravessa a Ribeira da Terça e continua para sul por esta curva de

nível até intersetar a estrada de acesso à ponta do Castelo. Segue depois pelo muro de pedra

para oeste até intersetar a curva de nível dos 200 m, e depois pelo topo da falésia e por esta

curva até à linha de água que passa a este do Panasco. Desce a ribeira até à cota dos 150 m

e continua a esta cota para oeste até ao muro de pedra situado no topo da falésia, pelo qual

segue no mesmo sentido até à curva de nível 180 m. Contorna depois o cume onde se situa o

vértice geodésico Piedade, pela curva de nível dos 180 m e pelos muros até intersetar a curva

de nível dos 140 m, pela qual segue para oeste até à linha de água. Desce pela linha de água

até à linha de costa e por esta inflete para este retornando ao ponto inicial.

3.2.2 - Figueiral e Prainha - tem início na nascente situada a oeste do Facho e a norte do

Parque Eólico de Santa Maria, segue esta linha de água para jusante até à linha de costa.

Inflete por este limite para este até ao ponto de coordenada 36º57,091'N 25º06,033'W, na

Praia. Inflete para noroeste em direção ao caminho da Nossa Senhora dos Remédios e por

este continua na mesma direção até intersetar a curva de nível dos 10 m. A partir desse ponto

continua para oeste 270º até à curva de nível dos 20 m, dobrando depois para nor-noroeste

até à curva da estrada regional, passando pelo vértice geodésico Macela. Segue a estrada

para norte até encontrar o caminho carreteiro de acesso a Santa Rita, pelo qual continua até à

curva de nível dos 150 m, pela qual continua para oeste até ao ponto de coordenada

36º57,002'N 25º07,603'W, a este do Parque Eólico de Santa Maria, infletindo depois pela base

do cume Facho até ao ponto inicial.

 

4 - Ilhéus das Formigas:

Definido a:

Norte pelo paralelo 37º21,000'N;

Sul pelo paralelo 37º09,000'N;

Este pelo meridiano 24º37,000'W;

Oeste pelo meridiano 24º53,000'W.

Secções interiores

 

5 - Pico Alto - Inicia-se no ponto de intersecção da curva de nível dos 350 m e a estrada

regional 1-2, junto à Ponte dos Agriões, segue pela estrada, na direção da Cruz dos Picos, por

cerca de 450 m até ao limite de arvoredo. Continua depois por esse limite primeiro para

nordeste e depois para norte até norte do Piquinho, onde inflete para oeste até ao tanque de

água junto ao Alto da Nascente, passando pelo ponto cotado 536 m. Inflete depois para sul

pelo limite de arvoredo até intersetar a curva de nível dos 350 m, pela qual continua em até ao

ponto inicial.

 

ANEXO II

Cartas

(a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º)

 

ANEXO III

Limites das Categorias do Parque Natural da Ilha de Santa Maria

(a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º)

 

Nota prévia

Os limites constantes no presente documento referem-se aos elementos da Carta Militar de

Portugal 1:25 000 (edição 2000 série M889, WGS84) produzido pelo Instituto Geográfico do

Exército, os limites administrativos referem-se aos limites estipulados pelo Instituto Geográfico

Português na Carta Administrativa Oficial de Portugal. Nalguns casos poderá ainda ser referida

informação toponímica e outros elementos que, não estando presentes nas referidas cartas,

são de fácil identificação no terreno.

 

 

SMA01 - Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas

Definido a:

Norte pelo paralelo 37º21,000'N;

Sul pelo paralelo 37º09,000'N;

Este pelo meridiano 24º37,000'W;

Oeste pelo meridiano 24º53,000'W.

 

 

SMA02 - Reserva Natural do Ilhéu da Vila

Definida a:

Norte pelo paralelo 36º56,658'N;

Sul pelo paralelo 36º56,305'N;

Este pelo meridiano 25º10,196'W;

Oeste pelo meridiano 25º10,508'W.

 

 

SMA03 - Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha

Tem início na nascente situada a oeste do Facho e a norte do Parque Eólico de Santa Maria,

segue esta linha de água para jusante até à linha de costa. Inflete por este limite para este até

ao ponto de coordenada 36º57,091'N 25º05,033'W, na Praia. Inflete para noroeste em direção

ao caminho da Nossa Senhora dos Remédios e por este continua na mesma direção até

intersetar a curva de nível dos 10 m. A partir desse ponto continua para oeste 270º até à curva

de nível dos 20 m, dobrando depois para nor-noroeste até à curva da estrada regional,

passando pelo vértice geodésico Macela. Segue a estrada para norte até encontrar o caminho

carreteiro de acesso a Santa Rita, pelo qual continua até à curva de nível dos 150 m, pela qual

continua para oeste até ao ponto de coordenada 36º57,002'N 25º07,603'W, a este do Parque

Eólico de Santa Maria, infletindo depois pela base do cume Facho até ao ponto inicial.

 

 

SMA04 - Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Costa Sudoeste

Tem início junto ao Farol da Ponta do Malmerendo sobre a curva de nível dos 60 m,

prolongando-se por esta para noroeste até à Ribeira Seca. Aí inflete pelos muros na mesma

direção até intersetar a linha de água a norte da Ponta do Poção. Continuando depois para

norte outra vez pela cota dos 60 m, até ao ponto de coordenada 36º58,363'N 25º10,598'W, a

sudoeste do vértice geodésico Pilar Magnético, infletindo depois pela falésia até à linha de

costa. Retornando ao ponto inicial por esta linha.

 

 

SMA05 - Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Ponta do Castelo

Tem início na foz da linha de água a oeste do vértice geodésico da Piedade, seguindo pela

curva de nível dos 140 m e passando pelo muro de pedra até intersetar a curva de nível dos

180 m. Segue novamente pelo muro de pedra situado no limite superior da falésia, continuando

pela curva de nível dos 150 m até intersetar a linha de água que passa a este do Panasco. Ao

intersetar a curva de nível dos 200 m, segue por esta e posteriormente pelo limite superior de

falésia, até intersetar novamente a curva de nível dos 200 m. Continua para este pelo muro de

pedra até intersetar a estrema da estrada regional, posteriormente segue pela segunda linha

de água a norte do Farol da Ponta do Castelo. Desce pela linha de água até à linha de costa e

por esta retorna para oeste até ao ponto inicial.

 

 

SMA06 - Área protegida para a gestão de habitats ou espécies da Baía do Cura

Tem início na foz da Ribeira de Santo António, subindo por esta até à nascente do seu

afluente mais oriental, junto às Figueiras. Inflete depois para sudeste até à intersecção da

ribeira que vem da Feteirinha com o seu afluente, seguindo por esta até à nascente no cume

com vértice geodésico com essa designação. Segue depois para este até ao fim do caminho

carreteiro, continuando depois por este para sul até ao cruzamento e depois para nordeste até

junto ao ponto cotado 232 m. Sobe depois pela linha de água para sul até ao seu início e

depois inflete para sudeste até ao ponto com cota 281 m. Prolonga-se depois para sul pelo

topo da arriba até uma linha imaginária paralela à Ribeira Grande e que desta dista 50 m a sul.

Desce por esta linha até à linha de costa e retorna pela mesma, para norte, até ao ponto

inicial.

 

SMA07 - Área protegida para a gestão de habitats ou espécies do Pico Alto

Tem início no ponto de intersecção da curva de nível dos 350 m e a estrada regional 1-2,

junto à Ponte dos Agriões, segue pela estrada, na direção da Cruz dos Picos, por cerca de 450

m até ao limite de arvoredo. Continua depois por esse limite primeiro para nordeste e depois

para norte até norte do Piquinho, onde inflete para oeste até ao tanque de água junto ao Alto

da Nascente, passando pelo ponto cotado 536 m. Inflete depois para sul pelo limite de

arvoredo até intersetar a curva de nível dos 350 m, pela qual continua em até ao ponto inicial.

 

 

SMA08 - Área de paisagem protegida do Barreiro da Faneca

Tem início na linha de costa no extremo do norte da Ponta dos Frades, seguindo para

sudeste ao longo da crista da arriba litoral até ao ponto de coordenadas 37º00,260'N

25º08,500'W. A partir deste ponto inflete para sul em linha reta até intercetar a ribeira do

Lemos, seguindo para este ao longo desta ribeira até um caminho de pé posto. Continua ao

longo deste caminho até atingir a estrada regional, seguindo para este pela berma norte desta

estrada até ao cruzamento com um caminho de pé posto junto à localidade de Marquesa.

Segue esse caminho na mesma direção até intercetar novamente a estrada regional, seguindo

para nordeste ao longo da berma sul da mesma, até encontrar um cruzamento, no qual inflete

para sul ao longo de um caminho de pé posto até intercetar a ribeira que desagua na Ponta do

Massapês, segue a ribeira até à linha de costa e por esta segue primeiro para norte e depois

para oeste até ao ponto inicial na Ponta dos Frades.

 

 

SMA09 - Área de paisagem protegida da Baía de São Lourenço

Tem início na Ponta dos Matos, no norte da Baía de São Lourenço, sobe pela linha de festo

desta ponta até à curva de nível dos 150 m, e por esta inflete para sul até à estrada de acesso

a São Lourenço. Segue a estrada em direção a São Lourenço até à curva do Portão infletindo

depois, para nordeste, pela linha de festo, até à Ponta Negra. Retorna ao ponto inicial pela

linha de costa.

 

 

SMA10 - Área de paisagem protegida da Baía da Maia

Tem início no topo da arriba a 50 m a sul da Ribeira Grande. Continua depois para sul pela

curva de nível dos 200 m, até à Ribeira da Terça. Atravessa a Ribeira da Terça e continua para

sul por esta curva de nível até intersetar a estrada de acesso à Ponta do Castelo. Segue por

esta estrada na direção da Maia até intersetar a segunda linha de água pela qual desce até à

linha de costa. Continua depois pela linha de costa para norte até encontrar uma linha

imaginária paralela à Ribeira Grande e que desta dista 50 m sul, retornando por esta linha ao

ponto inicial.

 

 

SMA11 - Área protegida de gestão de recursos da Baía de São Lourenço

Definida a:

A oeste pela linha de costa;

A este pela linha reta entre a Ponta das Salinas e a Ponta dos Matos.

 

 

SMA12 - Área protegida de gestão de recursos da Costa Norte

Definida a:

Norte pelo paralelo 37º01,617'N;

Sul pela linha de costa, pelo paralelo 37º00,150'N, a oeste e pelo paralelo 37º00,350'N, a

este;

Oeste pelo meridiano 25º10,606'W;

Este pelo meridiano 25º02,783'W.

 

 

SMA13 - Área protegida de gestão de recursos da Costa Sul

Definida a:

Norte pela linha de costa e pelo paralelo 36º57,106'N;

Sul pelo paralelo 36º55,179'N;

Oeste pelo meridiano 25º07,376'W;

Este pelo meridiano 25º00,382'W.