A reflutuação deste veleiro, uma operação complexa, que exigiu a necessidade de elaboração de um plano de reflutuação, contou com o empenhamento de diversas unidades, nomeadamente com 31 militares do Agrupamento de Mergulhadores, da Direção de Navios, da Base Naval de Lisboa, do Departamento de Combate à Poluição no Mar (da Direção-Geral da Autoridade Marítima Nacional), que colocou barreiras antipoluição à volta do navio, e da guarnição do NRP Polar, complementados por técnicos de uma empresa especializada em atividades de mergulho.
As operações de mergulho decorreram em condições de visibilidade submarina quase nula, que dificultaram os trabalhos.
A reflutuação do navio passou pela elevação do mesmo de forma equilibrada, trazendo-o à superfície para permitir efetuar o esgoto da água no seu interior, mantendo a sua integridade estrutural.
Para este efeito, foi construído um berço onde foram aplicados balões de reflutuação ao longo do navio, considerando a distribuição de forças, que permitiu equilibrar as suas 77 toneladas, antes de o emergir.
O NRP Polar irá agora ser sujeito a uma rigorosa inspeção, com vista a apurar as causas da sua perda de flutuabilidade, bem como proceder a uma avaliação técnica da sua condição.