Durante três semanas de operações, demonstrações de capacidades e experimentação, Portugal foi o palco central da integração e validação de sistemas não tripulados em ambiente real, reunindo Marinhas, Academia, Indústria e organismos nacionais e internacionais, para testar soluções que moldarão as operações navais do futuro.
Estiveram presentes na edição deste ano do REPMUS/DYMS25 um total de 37 países, 13 deles como observadores, mais de 3500 participantes, 18 navios e cerca de 270 veículos não tripulados (superfície, subsuperfície e aéreos).
Estes números traduzem a escala e diversidade de atores presentes, consolidando, a cada ano, o REPMUS como o maior exercício do mundo na experimentação e emprego de sistemas não tripulados em contexto marítimo.
Tanto em Troia, como em Sesimbra, o REPMUS25 funcionou como um verdadeiro laboratório de inovação, dedicado à experimentação, prototipagem e integração de tecnologias autónomas, enquanto o DYMS25 reforçou a componente operacional e a cooperação multinacional no quadro NATO, permitindo validar conceitos operacionais.
Este exercício contou com a co-organização da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), do Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE), do NATO Joint Capability Group – Maritime Unmanned Systems e da European Defence Agency (EDA). O envolvimento destas entidades foi determinante para articular tecnologia e aplicação operacional, reforçando a ligação entre investigação académica, indústria de defesa e as necessidades estratégicas da NATO.
