O exercício contou com a participação do NRP D. Francisco de Almeida, com o helicóptero orgânico Lynx MK95A e uma equipa do Destacamento de Abordagem dos Fuzileiros, com o navio NRP Sines, com a unidade operacional X31, especializada na operação de veículos aéreos não tripulados (UAV) em apoio às operações navais, do Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM), da unidade americana Task Force 66 (TF66) e da empresa SKYRORA.
Durante o exercício foram testadas e avaliadas as capacidades de resposta “hardkill” (capacidades de destruição cinética) e “softkill” (capacidades de destruição não-cinética), contra estas tipologias de ameaça, utilizando a peça de artilharia de 76 mm, armamento portátil e tiro a partir de helicóptero, tendo sido abatidos vários UAV e USV, contribuindo para a validação da doutrina elaborada para combater estas novas ameaças no ambiente naval.
Em simultâneo, foram conduzidos exercícios específicos entre o NRP D. Francisco de Almeida e o NRP Sines, com o objetivo de treinar e certificar os Oficiais da Especialização de Navegação, incluindo manobras de aproximação a fundeadouro, aproximação para reabastecimento no mar (RAS) e navegação em águas restritas.
O C-UXV contribuiu para o reforço da capacidade da Marinha Portuguesa em detetar, identificar, validar e neutralizar ameaças de veículos não tripulados, bem como em treinar e certificar os seus quadros, promovendo a interoperabilidade entre meios navais, aéreos e terrestres e a cooperação com o setor tecnológico nacional e internacional.



