Os dias começaram cedo com a receção dos seariders (avaliadores dos FOST), pelas 07h30, tendo a guarnição dado sempre o seu máximo para garantir que o navio estivesse pronto para um intenso dia de treino. As verificações departamentais a navegar foram rigorosas, testando a eficiência e a coordenação de todas os serviços de bordo. Em postos de combate, a fragata portuguesa enfrentou simulações de ameaças aéreas, de superfície e subsuperfície, assegurando a defesa própria e da força em que está integrada. A Guarnição teve que responder rapidamente a vários incidentes simulados, como incêndios, alagamentos e emergências médicas, destacando-se no treino desta semana, a simulação da queda do helicóptero no convés, sendo necessário colocar em prática as ações de resposta a incêndios e a gestão de feridos com necessidade de resgate urgente. Outro dos exercícios mais desafiantes foi o combate a um incêndio de grandes proporções em espaço de máquinas, que exigiu a coordenação de toda a guarnição em postos de emergência.
A união e o esforço coletivo para um objetivo único foram conseguidos, evidenciando a capacidade de resposta rápida e eficiente em situações de alta pressão.
Esta semana permitiu ainda aos avaliadores do FOST ficarem com uma primeira impressão da guarnição a navegar, reconhecendo a preparação do navio para enfrentar os próximos desafios de treino. Esta preparação é fruto do intenso treino nacional sob a condução do Departamento de Treino e Avaliação da Flotilha, que tem contribuído para a elevada prontidão da guarnição do NRP D. Francisco de Almeida.
Ao terminar a semana, depois de atracar na base naval de Devonport, no sul de Inglaterra, o navio associou-se às comemorações do 75º aniversário do rei D. Carlos III embandeirando em arco.
A experiência adquirida durante estas semanas sob égide do FOST é considerada uma mais-valia que melhora as capacidades da guarnição e a preparação do navio para as futuras missões. O NRP D. Francisco de Almeida, através deste rigoroso processo de treino, demonstra não apenas a força e a resiliência da Marinha Portuguesa, mas também o compromisso contínuo para com a excelência operacional.

