Page 387 - Revista da Armada
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MISSÃO LOGíSTICA
NOS ARQUIPÉLAGOS
Durante o último Verão, o navio-apoio
.,5. Miguel_ efectuou mais uma missão logís-
tica às Regiões Autónomas da Madeira e dos
Açores, lendo transponado 800 toneladas de
nUlIcrial dos lrês ramos das Forças Annadas,
que incluíam. à largada de Lisboa. 27 con-
tentores. 16 viaturas pesadas e 26 médias.
No regresso, II passagem na Madeira. o
_5. Miguel_ desembarcou na ilha Desena
Grande. com a colaboração de duas viaturas
anflbias dos fuzileiros. uma casa pré-
-fabricada para utilização do pessoal da
Reserva Natural, correspondendo a um
pedido do Governo Regional da Madeira.
Estas foram, seguramente. as primeiras
viaturas a circular na ilha Desena que agora
já dispõe rJe uma casa difICilmente transpor-
tável de OfJlra forma.
Via/um al!ftbia «atrrrrmdo_ na Deserta Grande .
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CENTENÁRIO DO CNOCA
No âmbito das comemorações do I. o cente-
nário do Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes
da Annada (CNOCA)_ iniciou-se ao largo de
Vilamoura. no dia 14 de Agosto, um cruzeiro
ao arquipélago da Made.ira com a JlIlnicipa-
ção de 21 barcos, enlre os quais o _Madru-
gada. do capitão-dc-fnlgata Malhão Pereira.
aClUaI presidente da colectividade, e o .Santa
Maria_, do capitão-<le-mar-e-guerra Leiria
Pinto,
A primeira etapa teve como meta a ilha
de Pono Santo, onde as embarcações chega-
ram a 17 daquele mês. A 21 realizou-se a
regata Pono Santo-Funchal. organi7.ada pela
Associação Náutica da Madeira, na qual
Algl/IIS wInros qu~ partidporam 110 crvuiro dD OIOCA IJ(J ÚJrgo d~ PDrtO SOIllO.
tomaram parte, al~m dos veleiros idos do
Continente, mais 12 madeirenses. De salien- com a colaboraçào da Marinha, Associações e .. António Encs., unidades navais que no
tar que esta regata foi efectuada debaixo de Naval de Lisboa e Barcos de Veleiro de perfodo desempenhavam funções de SAR.
vento muito forte, que por vezes atingiu Cruzeiro, Clube Internacional da Marina de tendo sido unânime o apreço manifestado por
rajadas de 50 nós, raeto que obrigou ao Vilamoura e Associação Náutica da Madeira. todos os concorrentes a este apoio naval. sem
aeropono de Santa Catarina. excepcional- foi noIável na medida em que jamais um tão o qual não teria sido possfvel efectuar a
mente, encerrar ao tráfego. A etapa final do grande número de barcos de cruzeiros à vela contento esta actividade desportiva.
cruzeiro teve inicio no Funchal a 26 de tinham efectuado, conjuntamente. a !nlves- Na área social destaque para o modo
Agosto, tendo os iates alcançado novamente sia oceânica Continente-Madeira. impecivel como as entidades locais recebe-
Vilamoura durante os dois primeiros dias de No aspecto da segurança apoiaram este ram os panicipantes. cerca de ISO pessoas.
Setembro. cruz.eiro a fragata _Comandante Roberto nomeadamente o Governo Regional e o
Este cruzeiro. organizado pelo CNOCA Ivens.. e as corvetas .. General Pereira d·Eça • Comando Naval da Madeira.
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O ALM. CEMA
NO FESTIVAL CABRILHO
O almirante Andrade e Silva, chefe do (vide .RA_ n.C> 197/Mar. 88). mlssao que
Estado-Maior da Armada. correspondendo a muito os sensibilizou. e de que a comunicação
um convite da comunidade portuguesa de San social local deu o devido relevo.
Diego. deslocou-se. em Setembro findo. O almirante CEMA. que recebeu a me-
àquela cidade da Califórnia para assistir às lhor das atenções por pane das autoridades
tradicionais cerimónias do Festival Cabrilbo. civis e militares locais, roi particulannente
Recorda-se que já este ano a nova estátua acarinhado pelos portugueses de San Diego,
do navegador Rodrigues C&brilho, erigida em freando vivamente impressionado com o
Point Loma, fora transponada de Lisboa a dinamismo. iniciativa e patriotismo demons-
bordo da corveta .João Coutinho-, acedendo trados por uma comunidade que não quer
a um pedido dos Iuso-americanos de S. Diego perder as suas raízes.
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