Page 316 - Revista da Armada
P. 316
Do programa, alt:m da cerimónia militar.
constou uma Missa, inauguração das insta-
lações da nova Esootaria. entrega de pTimios
escolares aos alunos melhor classificados no
ano lectivo 1988/89, entrega de placas a ci-
vis que prestam serviço há 15, 20 e 50 anos
ininterruptamento nesta Unidade.
A culminar foi realizado um almoço que
reuniu todos os militares e civis da Unidade
e seus convidados.
AspectO tkJ dtsfile milirar nalil,ado no Dia do. Uni-
dotk do G?-Lt (ooIoboroçao do romando do G2EA.)
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
A CARAVELA culo XV. a caravela seria uma embarcação
de um só mastro, com um comprimento não
DOS DESCOBRIMENTOS superior a 15 mctros e que não excederia os
30 tonéis.
No respectivo auditório. realizaram-se Os princfpios aero-hidrodinâmicos. só re-
nos dias 28 de Junho e 5 de Julho. sessões centemente conhecidos. devem ler sido se-
plenárias da Academia de Marinha. em que guidos inconscientemente. com maior ou
o v/alm. António Tengarrinha Pires. mem- menor fe])ddade, nas transformações para se
bro emérito daquela Academia, proferiu uma conseguir um maior rendimento à bolina:
comunicação subordinada 0.0 tftulo: aMm do bastardo triangular. um casco rela-
tivamente aguçado de proa e com alongamen-
• Caravela dos Descobrimentos - " to vertical do seu plano lateral .
(A Caravela de meados do século XV) .. Foi. naturalmente, sofrendo acTiscimos
e maiores dimensões sem prejuízo das carac-
As sessões foram presididas pelo dalm. terfsticas essenciais. Essas características
Rogt:rio d'Oliveirn, presidente da Academia. alteraram-se na caravela redonda.
O alm. Tengsrrinha Pires afinnou que a Para mudar de bordo a caravela virava em
caravela t: uma embarcação de pesca e de rodo. com pequena perda de tempo e, prin-
transporte que se encontra. entre outras, já cipalmente. de caminho.
em documentos do 5&:ulo xm, e que no sé- A caravela ponuguesa era uma embarca-
culo XV t: relativamente frequente a sua ci- ção única, apropriada à costa portuguesa, não
tação. A cronica da Guint: refere-a numa sendo imponante para os estrangeiros. em-
3ClivK1ade em 1440, passando a indicá-Ia, no bora pudesse interessar em cenas circunstân-
ano seguinte. como a embarcação dos des- cias. Obra prima do povo ribeirinho, não
cobrimentoS. o III,". TtngllrrinJw Pi"s, pronuncio II sua con- houve necessidade de a englobar no segredo
Referiu ainda. que a influl!ncia do Medi- que era indispensável nos descobrimentos
ftrlnc/lllfOlO dt RtiMldo dt CorWllho).
terrâneo nas velas desta embarcação t: clara geográficos.
e certamente muito antiga. mBS as caracte- vádas circunstâncias locais, como a configu- Após animado debate em que intervicram
rfsticas que fazem dela a embarcação esco- ração da costa de Portugal, das condições do académicos e convidados o alm. Rogério
lhida para os descobrimentos são consequên- mar e tempo e dos objectivos das populações. d'Oliveira encerrou a sessão com um elogio
cia de transfonnaçàes do casco e produto de Afinnou também que, em meados do sé- do orador.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
OFICIAIS E FAMILIARES
CONDECORADOS
No passado dia 4 de Julho de 1990 pelas
16 horas. teve lugar no gabinete do Superin-
tendente dos ServiçOS do Pessoal da Annada,
v/ahn. Carmo Duro, uma cerimónia de en-
trega de condecorações a militares (ou a seus
famil iates, no caso de já falecidos), aos quais.
na devida altura. não ha\lia sido fcita a en-
trega das medalhas com que haviam sido
agraciados.
Os C'Ofldtrorodos tW tsqlltrda fHlm a dirtila.-
Mp·fmg· RA Eduardo Nogutlm dt Mllgolh/Jts
(MMSDIProto), cap.fmg. J~rgt !.Ir/o t Cunha
(faltc/do), "p"Stnfado fWlo StU filho, (M"'SDI
IPrlllo), Cll{J.m.g. RF Agostinho SiflWtJ LoptS
(MMMIl.a elas.', J. a Ie-n. SG Gi/btrfo das San·
1M MOlUtiro (MMS/J. a rlaut") t" J. "-leI/. SGJotl-
qulm da Silm Gon'II"'tJ.!IIIN:ltlo IOMA IOlI'uld-
ro). rrprtunuulo fNlo filho
25