Page 315 - Revista da Armada
P. 315
_ No ediffcio da Junta de Turismo da
Rota da Luz, uma exposição que teve a cola-
boração conjunta do Instituto Hidrográfico,
da Direcção de Faróis e da Escola de Mari-
nharia, apresentou essencial e respectiva-
mentc, a visualização em VOU dos resultados
de modelos matcmático-estatlsticos compu-
tadorizados sobre a dinâmica hidrográfica e
ambiental da ria de Aveiro (estruturados em
dados obtidos em campanha ainda em curso),
diversos tipos de ópticas em funcionamento
real assim como painéis electrificados descri-
tivos da rede nacional de faróis, e, ainda.
trabalhos notáveis da ane de marinharia.
As duas exposições. que se mantiveram
abenas de 7 a 12 de Julho, foram visitadas
por milhares de pessoas que as percorreram
com um interesse evidenciado, entre outros
motivos, pela solicitação constante de escla-
recimentos adicionais e pela quantidade consi-
derável de pedidos de cópias dos elementos
expostos reproduzíveis.
N. R. _ R~pcm"gtm do CAP FAP J. NWI~s Dli(ln~
tltrrltrrfo 1M atinta A"iaç020 NlH'tJ1 rodicado ~m
"\'tiro. O ALM CEMA visita o exposiÇt)o do Dia da Marinha tm "\'tiro .
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
AS CONDECORAÇÕES
NO DIA DA MARINHA
A Marinha de Recreio foi este ano dis- A devoção que ao longo de 40 anos tem
tinguida no Dia da Marinha, cujas comemo- dedicado às coisas do mar, contribuiu para
rações tiveram lugar em Aveiro. Com a a formação tüca de muitos jovens, presligiou
medalha de .Vasco da Gama_, foram conde- a Marinha de Recreio e serve de exemplo 1I.s
corados pelo ALM Chefe do Estado-Maior novas gerações. Julga-se que foi a primeira
da Annada. Teresa Lobato e João Cabeçadas. vez que a Marinha condecorou uma mulher
Esta distinção t mais um estímulo a pelas suas actividades no mar.
juntar-se a outras cirt:unstAncias que estão na João Cabeçadas. t! um velejador muito
origem do retorno ao mar dos ponugueses, considerado inlernacionalmente. São inúme-
que se tem vindo a veriftcar nos últimos anos. ras as regatas em que tem panicipado. As
Maria Teresa Palma Leal L..obato após ter mais recentes foram a Whitbread à volta do
casado em 1949 com (I eng. o Guimarães Mundo e a UAP à volta da Espanha. Esta
Lobato, acompanhou sempre o marido nos (lltima teve lugar no passado mês de Junho
cru:t.eiros do seu iate JoUe Brise na costa e Lisboa foi uma das escalas. Esta regata
ponuguesa e no Mediterrlneo ocupando-se, criou fama pela categoria dos barcos e dos
alt!m da manobra das velas. da loglSlica e da velejadores que nela panicipam e João Cabe-
cozinha para a tripulação que, em regra, çadas fazia pane da tripulação do barco
ultrapassava uma dezena de pessoas. francês La Poste dos comias de França. Uma
Em 1975 a família Lobato foi no Jolie das pretensões deste meritório velejador t!
Brise para a Inglaterra, pennaneoendo alguns poder panicipar em regatas internacionais
anos na marina de S. Catarina, peno da Ton-e num barco ponuguês e oxalá que esta conde·
de Londres, efectuando vários cruzeiros no coração facilite este desejo.
mar do None e na Mancha.
A panirde 1982, no seu novo iate Wilma, (CoIaborPf"O do CFR A. Cordosoj
os cru:t.eiros passaram a ser feitos a panir da
marina de Vilamoura.
Em 1990. Teresa Lobato com as mesmas
funções, fez pane da tripulação da caravela
Boa Esperança na viagem inaugural a Bruges
(Bt!lgica) e, pQSterionnente, em cruzeiros de
treino de mar na costa ponuguesa.
No ano que decorre a caravela Boa
EIperanÇQ fez uma viagem a ~nov. com
escala em vários ponos de Espanha e da
França, e da tripulação fazia pane Teresa
• •••••••••••••••••
Lobato com as mesnw funções.
25