Page 141 - Revista da Armada

REUNIÃO DA FMAC
Teve lugar em Lisboa. nas instalações congrarulando-se pela realização desta te prestigiosa a nível mundial. pelo papel
da Fundação CalouSlc Gulbenkian. de 24 reunião em Portugal após oque deu a pa- desempenhado ao longo dos seus trinta e
a 27 do passado mês de Fevereiro. a Il.a lavra a Mário Dias que leu uma mensa- cinco anos de actividade. congregando
Reunião da Comissão Permanente dos gem do Presidente da República, general mais de vinte milhões de anligos comba-
Assuntos Europeus da Federação Mun- Ramalho Eanes. tentes e vítimas de guerra de 54 países.
dial dos Antigos Combatentes (FMAC). O presidente da Comissão Pennanen·
organizada pela Associação dos Deficien- te retomou a palavra lembrando a recente
tes das Forças Armadas (ADF A). fonnação da ADFA que felicitou pela
A reunião iniciou-se por uma sessão realização desta II.~ Reunião e deu a pa·
solene presidida pelo secretário de Esta- lavra ao seu presidente. capitão Manuel
do da Defesa Naciona1. dr. Figueiredo lopcsDias.
• Lopes. que se encontrava rodeado na Falaram ainda o secretário Nacional
mesa por elementos da Comissão Perma- de Reabilitação. o representante do pre·
nente c pelo presidente da ADF A. sidente da Omara Municipal de Lisboa.
Entre a assistência. além doscongres- o secretáriOogeral da FMAC e. finalmen·
SiSI3S. encontravam-se elerncntosdos três te. o secretário de Estado da Defesa Na·
ramos das Forças Armadas c represen- cional.
tantes diplomáticos de vários países: a Seguidamente. o presidente da COo
«Revista da Armada.. fez-se representar missâo Permanente agradeceu a presença
pelo seu director. daquele membro do Governo e encerrou
a presidente da Comissão Permanen- a sessão.
te abriu a sessão saudando a assistência c A FMACé umaorganizaçãoaltamen. • •••••••••••••••••••

Terminologia Naval

• PAVIMENTO - Cobertura ou chão de cada um dos • PÊ OE CARNEIRO - Coluna vertical entre os vaus
andares do navio; recebe o nome de «convés» quando de dois pavimentos para os consolidar; pequeno pau
se trata do pavimento superior e corre da popa à proa; que, assentando na sobrequilha das embarcações miú-
os pavimentos inferiores designam-se por .. cobertas». das, serve de escora às bancadas.
Por cima do convés pode existir um outro pavimento
mais ligeiro, geralmente incompleto, que se chama • PÊ DE GALINHA - Conjunto de duas, três ou mais
«tombadilho», excepto à proa onde tem sempre o nome pernadas do chicote de um cabo. orientadas e utilizadas
de .. castelo ... Nos navios de guerra, a parte de ré do con- em direcções divergentes. É usado normalmente nas ca-
vés designa-se por .. tolda» . beceiras das macas, toldos, capas de escotilhas. etc.

• PÊ - Parte inferior de uma antena, pau, ou qualquer • PÊ DE GALO - Manobra de arriar um segundo ferro,
outro objecto colocado em posição vertical ou aproxi- deixando-o apenas a tocar o fundo, de modo a poder
mada. ser utilizado como substituição, em caso de perda do pri-
meiro.
• (BATE) PÊ - VOZ de comando outrora usada para o
pessoal bater compassadamente os pés no chão, ao rit-
mo dos esforços de içar de leva-arriba qualquer objecto,
de modo a resultar melhor conjugada esta operação.

• (DE BOM) PÉ - Diz-se de um navio ou embarcação ... -.-
que tem bom andamento, é ligeiro. .-- --- :
-p-<~
• PEAR- Prendercompeias.

• PÉ DE VENTO - Lufada de vento forte, inesperada
e de curta duração.

• PÊ MORTO - Altura medida entre a face superior da
quilha e a tangente ao arco pela ponta da caverna.

S. Elpídio,
cap.-m.-g. AN
'5- Pé d6 cSfn6iro ••••••••••••••••••••••••••••••

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