Page 140 - Revista da Armada
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DELEGAÇÃO
            DO CSA NO FEIJÓ

              o  Clube  do  Sargento  da  Armada
            (CSA) acaba de adquirir as  últimas qua-
            tro fracções do imóvel onde está instalada
            a sua  Delegação n."  1,  no Feijó, ficando
            assim proprietário do edifício.
              Após ter liquidado, cm Abril de 1985,
            a úhima prestação da compra das primei-
            ras  cinco  fracções  (que  importaram  em
            \0250 contos), c  verificar a insuficiência
            do espaço para o elevado número de asso-
            ciados e familiares que ali acorrem diaria-
            mente e cm dias de feslas, o C$A resolveu
            adquirir  as  restantes fracções  por 10000
            conlos.
              Para que fosse viável esta última aqui-
            sição, c para a qual não dispunha de fun-
            dos  necessários, os associados (cerca de   puseram A disposição as suas poupanças   Edifício  do  Clu~ do  SClrgenfo  dCl  ArmCldCl,
            4500) do CSA aprovaram cm Assembleia   (de 100 contos) que tinham depositados a   Clnde  eSfá  iflswllldllll sua  Delegação  fI. ~ I.  fiO
            Geral a criação de uma quota mensal su-  prazo, mercê de uma retribuição de juros   Feijó (folo « RA .-I.~·sarg.  A Rui porftrio).
            plementar de  100$00,  com  a duração de   iguais  aos  pagos  pela  banca  (cerca  de
            18  meses.  Na  mesma  reunião,  28  sócios   17%) .
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                                              O CEMGFA DA TURQUIA                  o  chefe  do  Estado·Maior-General
                                                                                das Forças Armadas da Turquia, general
                                              NA ESCOLA DE FUZILEIROS           Necdet Urug. visitou.  no dia 25 de Feve·
                                                                                reiro. a Escola de  Fuzileiros. em Vale de
                                                                                Zebro. sendo recebido pelos superinten·
                                                                                dente dos Serviços do Pessoal da  Arma·
                                                                                da.  vice-almirante  Alves  Sameiro,  co°
                                                                                mandante do Corpo de  Fuzileiros, capi-
                                                                                tão-de-mar-e-guerra FZ Oliveira Montei-
                                                                                ro  e comandante  da  Escola. capitão-de-
                                                                                -fragata FZ Carreiro e Silv;!.
                                                                                   Aquele  general.  que  se  deslocou  ao
                                                                                nosso país a convite do chefe do Estado-
                                                                                -Maior-General  das  Forças  Armadas,
                                                                                após  ter assistido a uma  exposição sobre
                                                                                as  missões e a organizaçiio da  Escola de
                                                                                Fuzileiros.  teve  oportunidade  de  obser-
                                                                                var  as  suas  actividades  de  instrução c o
                                                                                seu dispositivo operacional.
                                                                                               (FolO .. RA . -Júlio Tifo)


            PARA A HISTÓRIA DOS POSTOS DA ARMADA

            Os postos de capitão-de-fragata





            e capitão-tenente (III)




                  posto de capitão-tenente deve ter sido criado nos   gimento de sinais para poderem interpretar os que fizesse
                   fins do século XVII.                        o  cabo-da-esquadra.  Fiscalizavam  todos  os  serviços de
            O  No livro «Memórias Militares» , de António do   bordo, quer de mar, quer de guerra; autorizavam a abertu-
            Couto Castelo-Branco, escrito em 1707, refere este autor   ra de paióis e o acender de  luzes; vigiavam  a limpeza da
            que  havia  um  primeiro  e  um  segundo capitão-tenente,   nau e o tratamento dos doentes; distribuíam o pessoal pe-
            sendo o  primeiro mais  antigo que o  segundo.  Faziam o   los postos, com a autorização do capitão-de-mar-e·guer·
            quarto de dia e de noite e deviam zelar para que compare-  ra. Exercitavam o pessoal a tirar a artilharia, a fazercartu-
            cesse ao serviço todo o pessoal pertencente a cada quarto.   chos, guarnecer gáveas, manusear as granadas e as outras
            Assistiam à manobra das velas e mandavam em tudo a bor-  armas. Deviam ter conhecimentos de pilotagem e de ma-
            do, mas deviam  dar conhecimento  ao capitão-de-mar-e-  nobra de velas e das precauções a tomar em caso de mau
            -guerra du que fosse conveniente. Possuíam cópias do re-  tempo.  De  tudo  deviam  dar  parte  ao  capitão·de-mar·

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