Page 248 - Revista da Armada
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Pelos presentes, foram  lembrados aque-  Vai  realizar-se  00  próximo  dia  5  de
          les  que  nlo puderam comparecer e aqueles   Outubro  mais  um  convívio  dos fillros  d4
          que j:i n10 fazem parte do mundo dos vivos.   escola,  de Outubro de  1967.
            Por  fim  despediram-se  emoc:ionados  e   Os interessados em estar presentes, de-
          felizes ...  prometendo  voltar a  encontrar-se   vem contactar com  os SARGs Branco (tel.
          para  o ano tm local  a designar.   9218859,  rede  de  Lisboa  ou  tel.  interno
                                            1221N), R~go (tel. 2536242, rede de Lisboa
                         *                  ou  tel.  interno  14085).
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          NAVIOS ESTRANGEIROS NO TEJO

            No  período de  17  a 19 de  Maio, entra-  cSuffren. , .Meusea. A força era comandada   Oe salientar que este  navio  presta  apoio à
          ram no Tejo em visita de r<xina o submarino   pelo VALM Merlo, comandante da esquadra   regata  dos  Descobrimentos;  de  19  a  21  de
          espanhol _Marsopaa, comandado pelo CTEN   do  Mediterrâneo e  os  navios  pelos  CMGs   Junho,  uma  força  naval  alemã,  composta
          Bulsa  Rojo,  com  55  oficiais,  sargentos  e   WilIad, Mallard. CFR Bengy, com um total   pelos  navios  _Karlsruhe»,  _Bremen_,  _Lut_
          praças; de 24 a 28 de Maio, o  navio franc~s   de 2520 oficiais,  sargentos e praças; de 3 a   jens.,  -Dayem.,  _Spessan.-;  a  força  era
          «I\conit., comandado pelo CFR Rolin e com   5 de Maio e de 31  de Maio a 5 de Junho, o   comandada  pelo  Comodoro  Klaus  Dieter
          uma guarnição de 16 oficiais,  115 sargentos   navio transporte espanhol.CutiIJa., coman·   Laudien e os navios, respectivamente pelos
          e 100 praças; de  I a 4 de Junho, os submari-  dado pelo CMG José A. Zea Salgueiro, com   CFRs  Karl-Eckard  Oruge,  Detlev  Schuth,
          nos espanhóis _Mistral_ e _Narva]., coman-  um total de610 homens de guamiçlio. O na-  Wolfgang  Hugelmann lngo SpeleUstoesser,
          dados respectivamente pelos CfENs Ollero   vio escalou Lisboa para embarcar/desembar·   comandante da  marinha  mercante Gerhard
          Marin, Delgado Moreno Camacho e com um   car fuzileiros que participaram no exercído   Heschkat,  com  um  total  de  954  oficiais,
          lotai de  121  homens de guarnição; de 7 a 9   .Oragon Hammer-;  no  período de  II •  14   sargentos, furri6s, praças e civis; de 20 a 26
          de Junho,  em  visita  de  rotina,  a Stanavfor-  de Junho, o iate real do Reino Unido _HMY   de Junho, os navios franceses -De Grasse-,
          chan,  composta  pelas  fmgatas  . Coburg.,   Britannia., comandado pelo CALM Wood-  .Ou Chayl~, comandados respectivamente
          .Fuld~. HMS oCottesmorc-,  HNMl.S ·Dor-  ward, com  uma  guamiçilo de 277 homens;   pelos CMG Ballet, CFR Hebrard, com uma
          drechta.  ONS  .Oreydel., HNOMS _Kvina.,   de 12 a  16 de Junho o navio americano USS   guarnição de 576 oficiais, sargentos e praças;
          superionnente comandada pelo CFR G. Sail-  -Simon  Lakeo,  comandado pelo CMG  Rif·   de 24 a 28 de Junho, em visita de rotina, o
          le. Os navios eram comandados, respectiva-  fer,  com  1141  oficiais, sargentos e  praças;   Submarino  holandt5  .Walrus-,  comandado
          mente, pelos CFR Roeber, (TENs, U. Lang,   de 12 a  17 de Junho em viagem de rotina o   pelo CTEN P. de Harder e com uma guarni-
          Ward, larstn; de 31  de Maio a 4 de Junho,   navio  espanhol  _Mahona,  comandado  pelo   çlio de 52 homens.
          uma  força  naval  francesa,  composta  pelo   CTEN  José  Sagredo  Camacho,  com  uma
          pona·aviões  ·Clemenceaua  e  as  fragatu   guarnição de 27 oficiais, sargentos e praças.



          o eclipse do século





                 s eclipses fazem parte dos mais espec:aculares
                 fenómenos  naturais,  embora  se  admita  que,
          oem algumas regiões do globo, eles constituam
          ainda,  entre  as  populações,  razão  de  pânico  e  ater-
          rorizada  submissão  ao  reino  superior -  morada  dos
          deuses -  em que é observada a sua ocorrência. São
          inúmeras  as  narrativas  de  situações  mais  ou  menos
          ingénuas resultantes da aparição de longa e disforme
          faixa luminosa no céu, do repentino escurecer de uma
          clara noite de luar, ou - mais estranho ainda- de uma
          breve e inesperada noite, em  pleno dia.
             A  ruptura  com  concepções  sobrenaturais  do cos-
          mos,  ensaiada ainda antes do inicio da nossa era par
          alguns  filósofos  gregos, seria completada nos  últimos
          quatrocentos anos pela percepção, por parte do homem,
          de que é passivei entender a natureza e,  pelo menos
          em  pane,  dominá·lal
             Depois de Tycho Brahe ter utilizado métodos gecr
          métricos para estimar a distância de um cometa apara.
          cido no ano de  1577, e Kepler ter estabelecido as leis
          que regem os movimentos dos planetas em volta do Sol,   marés  e a ascensão dos  foguetes, bem  como  prever
          Galileu  afirmaria  a  convicção  de  que  a  natureza  e   certos acontecimentos - nomeadamente os eclipses-
          respectivos  fenómenos  poderiam  ser  explicados  por   seria  demonstrado pelo cientista genial que foi  Isaac
          números.                                           Newton.
             O poder da matemática e a sua necessidade para,     Nos  nossos  tempos,  algumas  equações  de  fácil
          finalmente, permitir ao homem entender os movimentos   resolução - tarefa ainda mais simplificada pela utiliza-
          dos  astros e as  trajectórias  dos  cometas,  explicar as   ção de computadores -  permitem prever as posições
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