Page 225 - Revista da Armada
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Os comandantes das Defesa Nacional no Forte de S.
Marinhas de Angola, JuJjão da Barra.
No dia 4 de Junho, os
Cabo Verde, Guiné- " comandantes das Marinhas
-Bissau, Moçambique dos PALOP assistiram à ceri-
e S. Tomé e Príncipe, mónia de homenagem aos
encontraram-se em Navegadores Portugueses rea-
lizada no Padrão dos Des-
Lisboa, na sequência cobrimentos, na qual partici-
de um convite formu- param, também, os embaixa-
lado pela Marinha dores e representações das
Portuguesa. Marinhas de 13 outros paises.
À tarde visitaram a Escola de
Esse encontro, Fuzileiros, lendo depois assis-
que aconteceu tido à tradicional Tourada dos
pela primeira vez, Fuzileiros, que se realizou na
Praça de Touros de Setúbal,
permitiu melhorar o conhecimento pessoal e institu- Chegados a Lisboa no dia 2 que foi muito apreciada.
conhecimento recípro- cional entre os visitantes e estrei- de Junho, os visitantes foram No dia 5 assistiram ao Desfile
co entre as respectivas tou relações que poderão dar acompanhados num passeio à Naval que se realizou no Tejo e
Marinhas e estreitou a origem ao incremento da coo- região de Sintra, enquanto o que foi presidido pelo Presi-
dente da República, acto que
relação que a Marinha peração no domínio técnico-mi- dia seguinte foi essencialmente constituiu um dos pontos mais
dedicado ao cumprimento das
lilar, que actualmente já se de-
Portuguesa vem man- senvolve, com maior ou menor formalidades protocolares. altos da visita a Portugal dos
tendo com cada uma intensidade, com os seus paises. Durante a manhã decorreu a comandantes das Marinhas dos
delas, por via da coo- Realça-se o facto do Capitão cerimónia de apresentação for- 5 PALOP. APÓS um almoço rea-
Eliseu Sousa Lopes ter sido mai de cumprimentos ao Chefe lizado no Oube Militar Naval,
peração técnico-militar. aluno da Escola Naval entre do Estado-Maior da Armada e os visitantes tiveram oportuni-
1981 e 1986, e do Capitão de realizou-se um "briefing" no dade de assistir à final da Taça
a primeira semana de fragata Feliciano Gomes ter Estado-Maiof da Armada, que de Portugal realizada no
junho e durante alguns frequentado o Instituto Su- os visitantes seguiram com o Estádio Nadonal.
Ndias, o Almirante Gas- perior Naval de Guerra em maior interesse. Depois de um Nos dias seguintes, os visi-
par dos Santos Rufino 1993. almoço de boas-vindas servido tantes foram recebidos no
(Angola), o Capitão Eliseu Reconhecendo a importân- nas instalações da Marinha, rea- Corpo de Fuzileiros, Arsenal do
Sousa Lopes (Cabo Verde), O cia deste encontro, a Marinha lizou-se uma reunião com o Alfeite, Escola Naval, Comando
Capitão de fraga ta Feliciano Portuguesa organizou um General Gonçalves Ribeiro, Naval, CIT AN, Grupo NV 1 de
Gomes (Guiné-Bissau), oCa· programa dedicado aos ilus- Director-Geral de Política e Escolas da Armada e Instituto
pitão de mar-e-guerra Manuel tres visitantes, que incluiu a Defesa Nacional, depois da qual Hidrográfico, tendo tido, tam-
Gimo Caetano (Moçambique) e sua participação em diversas foram apresentados cumpri- bém, a oportunidade de assistir
o Capitão António Paquete de cerimónias oficiais, visitas a mentos ao Almirante CEMGFA à revista "Maldita Cocaína",
Sousa (5. Tomé e Príncipe), diversas unidades e estabele- e ao Ministro da Defesa actualmente em exibição num
estiveram em Portugal a convi- cimentos de Marinha e, Nacional. À noite, os visitantes teatro de Lisboa, e a um espec-
te da Marinha Portuguesa. A ainda, um variado programa foram obsequiados com um jan- táculo de fados num dos mais
visita permitiu consolidar o social. tar oferecido pelo Ministro da conhecidos restaurantes da
cidade.
Esta visita representou um
momento muito significativo
no panorama das relações
entre a Marinha Portuguesa e
as Marinhas dos PALOP, per-
mitindo melhorar o conheci-
mento recíproco entre todas e
criar novas condições de
entendimento, que tornarão
mais eficazes e úteis as acções
de cooperação técnico-militar
já em curso ou que vierem a
ser acordadas pelos respecti-
vos Governos. J..
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