Page 232 - Revista da Armada
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IFIMIRIDI
Uma das mais salutares tradições da
Marinha é a celebração dos aniversários
dos seus navios,sobretudo quando eles
constituem efemérides relevantes.
Foi com este espírito que o comando do
N. R. P. "Cunene" promoveu as celebrações
do 25' aniversário do navio, juntando a
bordo muitos dos 14 oficiais que, desde
1969, nele exerceram as funções de
comandante.
N,R.P, "Cunene~ (P 1141) de Luanda, utilizando os por- -se necessário. Como tal não gem do seu 25° aniversário
foi construfdo no Arsenal tos de Novo Redondo, lobito, sucedeu, o navio regressou a justificou condigna celebra-
Odo Alfeite e aumentado Benguela, Mossâmedes e QU- Luanda, onde pouco tempo ção, a que presidiu o coman-
ao efectivo dos navios da tros. Esporadicamente, tam- depois recebeu ordens para dante da Esquadrilha de
Armada no dia 6 de Junho de bém lhe foram atribufdas mis- regressar a Lisboa. Após uma Navios Patrulhas, CMG San-
1969, exactamente um mês sões para norte do paralelo de viagem de 19 dias, chegou a tos Heitor, e a que assistiram
depois do N. R. P. "(adne", o Luanda e, de entre elas, a Lisboa no dia 16 de Março de muitos dos antigos coman-
primeiro navio da sua classe. execução de missões logrsti- 1975. dantes do N. R. P. "'Cunene~
No dia 2 de Agosto de , 969 cas entre Santo António do Desde então, o navio tem e outros convidados.
safu de Lisboa para a sua pri- Zaire e Cabinda, e de presen- mantido uma elevada taxa de O actual comandante do
meira comissão e, depois de ça naval no curso do rio Zaire actividade operacional, em que navio, 1 TEN Paulo Sousa
escalar S. Vicente, Bissau e S. até Noqui. se destaca o cumprimento de Costa, perante a guarnição
Tomé, chegou a Luanda no No último trimestre de 13 comissões no arquipélago formada na tolda , proferiu
dia 25 de Agosto de 1969. 1974, o N. R. P. "Cunene ~ da Madeira e a realização de uma alocução em que deu as
Durante mais de 5 anos, com manteve-se em S. Tomé com 45 cruzeiros de fiscalização na boas-vindas aos convidados
base em Luanda, o navio cum- uma permanente prontidão de cosia continental portuguesa. e em que fez um breve histo-
priu missões de vigilância cos- duas horas, por forma a poder riai do N.R.P. ~ Cunene ".
teira e de fiscalização da pesca, deslocar-se rapidamente para Com tão rico historial, ne- prestando homenagem aos
sobretudo para sul do paralelo Bissau. se tal viesse a tOrnar- cessariamente que a passa- comandantes e às guarnições
que, desde há 2S anos, o têm
conduzido no cumprimento
das suas missões.
De seguida, também usou
da pa lavra o CMG Santos
Heilor que, depois de se con-
gratular com a iniciativa de
comemorar o aniversário do
navio, disse que ~ muito em-
bora seja este o primeiro
navio da classe 'Catine ' a
.. . . , comemorar as bodas de praIa,
f
--... . '" .. gostaria de deixar expresso, o
\:: elevado apreço em que são
rr--
, tidos os navios desta classe e
a forma como desempenham
as suas missões", recordando
que as suas guarnições actuais
ou antigas, sempre revelaram
uma enorme dedicação e pro-
fissional is mo, acrescentando
/imediato), COSLH" ,\1Oun, H PintO, /SIIRCMAlexandre que "a Marinha reconhece
2~RC A Ant61'11o BrlS505 e lSA.RC E Armando Alves. esta realidade e está grata
, 4 JULHO 9A • UV1ST A DA ARMADA