Page 267 - Revista da Armada
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obra proposto por João Tur·
ria no. é de crer que não se
lenha conduído muilo antes de
1657. pois dala de 27 de Junho
desse ano o decreto de nomea-
ção de lorge de Barros como
seu governador.
o farol, um dos seis previstos
no "Ivará de 1758, foi instalado
na fortaleza em 1 775. tendo evi-
dentemente sofrido inúmeras
alterações até que. em 1981 . foi
integralmente automatizado, dei·
xando de ter faroleiros a guarne-
cê-Io. Hoje é controlado a distân-
cia a partir da Direcção de
Faróis, em Paço de Arcos, por
meio de um sistema que permite,
aliás, telecomandar diversas fun-
ções essenciais - arranque dos
geradores, funcionamento do
sinal sonoro, acendimento da ;,specto do ilpoio prest.wo pot um helicóp;ero. dUfilnre os triloolhos de rt"piIt'ilçJo d.l c!lllula do Bugio
luz, entre outras.
-Geral de Marinha, por proposta
Dada a sua situação, a forta- da Direcção de Faróis. e graças
leza tem sido periodicamente ao empenhamento da Direcção-
alvo da violência dos temporais -Geral do Património e da Di-
e objecto das necessárias obras recção-Ceral dos Edifícios e ,M0-
de reconstruçào. numentos Nacionais, se tivessem
Assim aconteceu com as iniciado. em finais do mês de
intempéries de 1788, 1804, Maio, as obras de recuperação
1807 e 1815, que implicaram da muralha da fortaleza de S.
vultuosas obras de reparação e Lourenço da Barra, que aloja o ,
consolidação. Farol do Bugio.
Nos anos mais recentes, a É mais um episódio da sua •
fortaleza foi objecto de restauro atribulada existência. ,
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das suas muralhas ern 1952, A obra actualmente em curso,
1961, 1981 e 1985. a cargo da Direcção-Ceral dos ./
Mas o mar não perdoa e tem Edifícios e MOnumentos Nacio-
continuado a afectar as funda- nais, tornou-se imprescindfvel •
ções da fortaleza. Da! que, cul- após a desagregração, ocorrida
minando um longo processo em Março de 1994, de uma por-
desencadeado pela Direcção- ção significativa da muralha do
Croquis d.J enlradJ d.J b.Jffil do pOOo dP lisbo.l, em que e51J il55irnlado o farol do BugIO
lado Norte, que ameaçava a inte- que actualmente decorre nos
gridade da edificação. permita encarar com mais tran-
A última oIxa de vulto. realiza- quilidade o futuro da fortaleza de
da em 1989, sob a direcção da S. Lourenço, só a sua completa
Adminislração do Porto de consolidação e recuperação do
Lisboa, incidindo numa zona interior podem garantir a preser-
quase diametralmente oposta à vação deste ex-libris do porto de
que agora está a ser reparada, (oi Lisboa. fruto de mais de seis
apenas uma intervenção de décadas de trabalho e engenllo
recurso, (Iue não solucionou a de antepassados nossos. J,
debilidade estrutural da parte
imersa da muralha SW. (Colaboração do
Aspectodo fiIroI do BulJio após os rerrtpOr'ais dP M,lrç'O de 1994, que desagreg;lrillll um.1
bo;J p;!Ife da SlI.l rnvra11u de protecçJo Assim. muito embora a obra CMG Teixeim de Aguil.1r)
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ExIf.Kro di! LISli de FilróIs de 1958 (pJg. 51 e 531 em que se mdicim ilS princl/Mis cilritderfsliciu do f.uol do Bugio, incluindo.l rwrodu\Jo do5ell aspeclO vlwdl
REVIST .... O ........ iMAO .... • AGOSTO 95 13