Page 286 - Revista da Armada
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CENTENÁRIO DE .A PORTUGUESA •
        • UMA HOMENAGEM
           Em  19 de Junho e integrado nas  Come-  Presidiu  11  cerimónia  sua  Excelência  o
        morações do  I. o Centenário de «A  Portugue-  Presidente da República, que depôs na cam-
        sa»,  a  Marinha  entendeu  homenagear  a   pa um ramo de flores, e estiveram presentes
        memória e a obra do comandante  Henrique   entre outros o almirante CEMA, o presiden-
        Lopes de  Mendonça,  ilustre geómetra  e es-  te da Câmara Municipal de Lisboa, o prove-
        critor e conhecido aUlOr do poema que viria   dor de Justiça, o governador Civil de Lisboa,
        a ser  adoptado como  Hino  Nacional.   o general vice-Chefe do ESlado-Maior Gene-
           O evenlo realizou-se junto ao túmulo do   ral das Forças Armadas, os vereadores da Sa-
        iluSlre marinheiro, (no cemitério dos Praze-  lubridade e da Iluminação Pública e Parques
        res) lugar agora recuperado, limpo e com dig-  de Campismo da Câmara Municipal de Lis-
        na  placa  evocaliva  graças  ao  esforço  e   boa. o secretário-geral da União das Cidades
        dedicação do almirante Carlos Garcês de Len-  Capitais de Língua Portuguesa e, grande nú-
        castre que justamente se  deve  realçar.   mero de almirantes e oficiais da Armada e,
           Tocado e cantado o Hino Nacional. res-  naturalmente, os familiares mais proximos do
        pectivamente pela  Banda da Annada e  pela   comandante Lopes  de  Mendonça.
        assistência, e executado o toque de continên-
        cia pela fanfarra, seguiu-se uma bela evoca-
        ção do homenageado pelo director do Museu
        de Marinha,  almirante  Ramos  Rocha.     (colllboraçoo do ctt!.  Pinto  M!lcluuio) .
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                                           ~OMENAGE~ DA FRANÇA
                                           A GUARNIÇAO  DA .ROBERTO IVENS.

                                             No passado dia 26 de Junho, pelas  II ho-  Pechoux,  de 68 anos e  sua  mulher  Denise.
                                           ras, na Doca da Marinha em Lisboa. o adido   foram recolhidos pela fragata ~Roberto [vens.-
                                           naval junto da embaixada de França, conde-  quando já se encontravam esgotados e enre-
                                           corou  o  comandante  da  fragata  ~Robeno   gelados  numa  pequena  balsa.  depois de um
                                           Ivens» e entregou 11  guarnição daquela  Uni-  forte  temporal  ter  desfeito  o  iate  em  que
                                           dade da Armada Ponuguesa um  Diploma do   viajavam.
                                           Instituto de Socorros a  Náufragos  Francês,
                                           como  reconhecimento  do  salvamento de 2   o acontecimento foi  largamente noticia-
                                           súbditos franceses e  I polaco, salvos em De·   do em França e a acção dos marinheiros por-
                                           zembro  passado  entre  a  Madeira e  o  Con-  tugueses  é  agora oficialmente  reconhecido,
                                           tinente.                          pois ilustra bem a solidariedade dos homens
                                             Como foi na altura divulgado,  Maurice   do  mar e  a  satisfação  do  dever cumprido .
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        LAR DE VETERANOS
        MILITARES

           Sobre o assunto em epígrafe, recebemos   (5  km).  assim  como a  linha  do  Oeste com   Não há  nada como experimentar progra-
        um  anigo  do  seu  actual  director,  tcnente-  apeadeiro  em  frente  ao  LVM,  facilitam  o   mar um passeio até ao L VM em Runa. e ve-
        -coronel João A.  A.  C. e  Castro, que tem a   acesso  ao  mesmo.   rificar  que  os  Serviços  Sociais  estão
        finalidade de divulgar «a nova imagem do Lar   Para completar todos estes aspectos p0-  empenhados em  proporcionar-lhe  um  local
        de  Veteranos  Militares de Runa_.   sitivos existe ainda a  riqueza do património   óptimo  para descanso».
           Dispensamo-nos de divulgar  a  parte do   do  L VM  que  conceneza  constitui  motivo
        artigo que trata da história do  Lar.  por já o   marcante e atractivo para aqueles que por lá   Cedro ais/ente 110 parque do Lar q/le lem  JO m.
        termos  feito  no  n."  113/Fevereiro de  1981   passam.             l/e di6melra  de  copa.
        desta Revista (com fotos  da fachada  do edi-
        fício e monumento da sua fundadora Prince-
        sa  D.  Maria  Francisca  Benedita.
           Transcrevemos a  parte  reSlante:
           ~ Tem-se verificado que o Lar de Vetera-
        nos Militares é uma Instituição muito pouco
        conhecida e os poucos que a conhecem pos-
        suem dela uma imagem fortemente negativa.
        Esta imagem não corresponde à realidade ac-
        tual e para verificar isso basta passar por lá...
           O  LVM  constitui  pela sua  localização e
        pelo  seu  património  um  óptimo  local  para
        descanso.  A  proximidade da praia (praia de
        St.a Cruz, a 20 km)  permite a possibilidade
        de  fazer  férias de  praia.  A  proximidade de
        duas estâncias termais (Cucos, a 3 km, e Vi-
        meiro, a 25  km) permite o tratamento espe-
        cCfico  de  tais  situações.  A  localização  do
        L VM  na zona  rufaI do Oeste proporciona a
        possibilidade de praticar férias no campo. A
        distância a Lisboa (50 km) e a Torres Vedras
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