Page 101 - Revista da Armada
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NOl'íelAS

                  A REVISTA DA ARMADA
              PERDEU  UM GRANDE AMIGO


       •  No Hospital                         Serviços de Ma-
       da  Marinha,                            rinha  de  Ma-
       onde se encon-                          cau.
       trava  interna-                          Em  1971  foi
       do, faleceu  no                         colocado  na
       dia  19  de  Fe-                        Revista  da  Ar-
       vereiro, o SAJ                          mada, que aju-
       L Manuel  da                            dou  a criar, e
       Co nce ição                             em  1973,  foi
       Horta, que com                          designado seu
       a  sua  inteli-                         redactor, tendo
       gência, entusi-                         nessa qualida-
       asmo e compe-                           de subscrito al-
       tência,  foi  um                        guns dos mais
       verdadeiro símbolo da Revista   interessantes  artigos que a                 N.R.P.
       da Armada durante 16 anos.   revista  publicou ao longo da
        Alistado  na  Marinha  em   sua  existência. Em 1981  passou   "COMANDANTE SACADURA CABRAL"
       1945,  cumpriu  comissões  de   à Reserva, mas em 1983 regres-  EM  MISSÃO NO MAR ADRIÁTICO
       embarque no N.E.  "Sagres" e   sou à efectividade para retomar
       no  N.H. "Almirante  Lacerda",   a sua  função de tnwe mestro da   •  Depois do N.R.P. "Coman-  no dia  20 de fevereiro,  tendo
       além de ler  pertencido à pri-  rroista,  como  reconheceu o seu   daI/te  Roberto  fvens"  e  do   navegado para  o  Mediterrâ-
       meira  guarnição  do  N. R.P.   Director, quando em  1989  o   N.R.P.  ~ Bapfista de  Andrade"   neo, a  fim  de se junta r aos
       "Horta" e do N.R.P.  "Coman-  SAJ  Horta foi  licenciado, por   terem  cumprido missões  no   navios da força  multinacional
       dante Jo.;o Belo", que foi  bu~   razões pes5O<1is e de saúde.   Adriático sob a bandeira da   que,  por mandato da  ONU,
       car aos  Estados  Unidos e a   Tinha 68 anos e o seu nome   UEO,  foi  agora designado o   participam  no  bloqueio naval
       França. respectivamente. Tam-  ficará  na  memória de quantos   N.R.P.  "ComQl/dallte  $acadura   à ex-Jugoslávia.
       bém em terra fez várias comis-  conheceram a sua incansável   Cabral",  para desempenhar   Embora o processo de assi-
       sões, com destaque para as que   actividade,  o seu  invulgar   igual tarefa.     natura do cessar-fogo e do iní-
       cumpriu  no  Comando  da   dinamismo e a sua  singular   O navio  que é comandado   cio das conversações de paz se
       Defes.l  Marítima  do  Porto de   paixão pela Marinha.   pelo CFR Tito Serras Simões e   venha  arrastando, prevê-se
       Lisbo."  Comiberlant. Grupo n g   A  Revista  da  Armada per-  tem  uma  guarniç,lo de cerca   que o navio regresse a  Lisboa
       I  de  Escolas  da  Armada  e   deu um grande amigo.   de 200  homens, deixou a BNL   no fim do mês de Março.




























                                             FARÓIS EM  EXPOSiÇÃO

       •  Na sala polivalente do Clube   A  interessante e bem docu-  da  autoria  do  comandante   zaram com o seu  quotidiano
       Militar  Nava l,  realizou-se,   mentada exposição, que foi   Valente Zambup e do faroleiro   profissional.
       entre  29  de  Janeiro  e  7  de   visitada  por muitos sócios do   Edgar Marques Casaca.   De acordo com  informações
       Fevereiro, uma  exposição inti-  Clube e outros interessados,   Os 26 quadros apresentados   recolhidas, o Clube Militar
       tulada "faróis de  Portugal: a   incluiu diversas peças alusivas   reflectem o carinho e a se.nsibi-  Naval projecta levar a efeito no
       luz e o mar", que teve o apoio   à  temática  dos faróis, desde   lidade com que os seus autores   corrente ano, uma  exposição
       da  Direcção-Ceral de  Marinha,   réplicas a sistemas de óptica, e   souberam  retratar os  nossos   alusiva  ao 45Q11  anivers.írio da
       da  Direcção de  Faróis e do   teve como elementos  centrais   belos faróis, que, em  períodos   chegada  dos Portugueses ao
       Oube Militar Naval.        os trabalhos a óleo e em metal,   mais  ou  menos longos, se cru-  Japão.
                                                                                       R.EVISTA DA ARMADA •  MARÇO 93  2 7
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