Page 132 - Revista da Armada
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ALMIRANTE CEMA COMPLETOU 2 ANOS DE FUNÇÕES
• No passado dia 4 de Março número de horas de missão
completaram-se 2 anos sobre a dos mais e.levados dos últimos
data em que o Almirante 10 anos, o que só foi possível
Fuzeta da Ponte assumiu as com o entusiasmo e a compe-
funções de Chefe do Estado- tência de todos aqueles que
-Maior da Armada, fi tal como verdadeiramente servem a
acontecera em 1992. a efeméri- Marinha.
de foi assinalada com um Satisfazendo o interesse
almoço nas instalações do geral e reconhecendo a impor-
Comando Naval do Conti- tância fulcral da informação, " J
nente, que reuniu o sector como factor decisivo para <I
operacional da Marinha, motivação e empenhamento ;J
designadamente oficiais do profissional, o Almirante
Estado-Maior da Armada e do CEMA perspectivou a activi-
Comando Naval, bem como dade da Marinha para o pró-
os comandos das Unidades ximo ano, apresentando prio-
Navais e de Fuzileiros. ridades no âmbito externo e
O almoço serviu de pretexto interno, referindo os constran-
para, informalmente, reunir gimentos orçamentais existen-
várias dezenas de oficia is, tes, mas acentuando, também.
sobre os quais recai a respon- a necessidade absoluta de que
sabilidade primeira de assegu- sejam garantidos os padrões
rar a eficiente prontidão e uti· de eficiência operacional.
Iização operacional dos meios No ambiente de grande com-
humanos e materiais da Ma· petitividade em que vivemos,
rinha, com a dedicação, o com ou tras marinhas, são (LOMAR). pela descentraliza- referiu, essa eficiência só pode
profissionalismo e o espírito exemplos concretos e recentes, ção financei ra, pela transpa- ser atingida através de uma
de bem-servir, que. ao longo da prontidão e do profissiona- rência na gestão do pessoal, inteligente congregação de
de muitas gerações, se torna- lismo. que animam o sector pelo entendimento da missão esforços, para a realização de
ram apanágio da Corporação. operacional da Marinha. da Marinha no seu todo, pelo um trabalho em equipa, que
Algumas das missões efici- Na circunstância, o Almi- bem-estar do pessoal e pela optimize soluções e se funda-
entemente cumpridas em 1992 rante CEMA fez um balanço defesa consequente da especi- mente numa sólida coesão
ou em curso em 1993, nomea- de mais um ano do exercício ficidade cultural da Marinha. interna, centrada em tomo dos
damente no Atlântico Sul, no do seu cargo. que foi caracteri- Por outro lado. aludiu aos valores de que a Marinha é
mar Adriático e nas Caralbas, zado pela reorganização bons n(veis de eficiência ope- portadora, como sejam a disci-
por vezes em situações de ten- estrutural e pela aprovação da racional ati ngidos em 1992, plina. a organização, a compe-
são ou em activa cooperação Lei Orgânica da Marinha traduzidos na execução de um tência, a dedicação e a unidade.
CURSO GERAL NAVAL DE GUERRA FOI CONCLUíDO POR 17 OFICIAIS
• Decorreu no dia 5 de com o curso, incluía-se o CFR ção técnico-militar existente 2." CGNG de 1992/93, o qual
Março, no Instituto Superior Caetano Fernandes, que de- entre Portugal e aquele pais está a ser frequentado pelo
Naval de Guerra, a cerimónia sempenha as funções de Vice- africano de língua oficial por- comandante Feliciano Gomes,
de entrega de diplomas aos 17 -Chefe do Estado-Maior da tuguesa. Chefe do Estado Maior da
oficiais superiores que, duran- Marinha Nacional da Re- Entretanto, já foi iniciado o Marinha Nacional de RGB.
te cerca de 6 meses, frequenta- pública da Guiné-Bissau, e
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ram o 1 CGNG de 1992/93. que frequentou o curso ao
Entre os oficiais habilitados abrigo do acordo de coopera-
22 ABRIL 93 . REVISTA DA ARMADA