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Novos Pilotos da Marinha
                              Novos Pilotos da Marinha

               o dia 25 de Outubro de 2005 fo-                                    Fevereiro de 2005, o curso de pilotagem em
               ram brevetados com as asas de pi-                                  helicópteros, na Esquadra 552, que opera o
         Nloto, após terminarem com apro-                                         helicóptero Allouette III. Para além das aulas
         veitamento o curso de pilotagem básica em                                teóricas, cada aluno cumpriu cerca de 120
         helicóptero na Força Aérea (FA), mais dois                               horas de voo durante 5 blocos de instrução:
         oficiais da Marinha, a 1TEN Mónica Pereira                                Contacto Básico, Contacto Avançado, Na-
         Martins, a primeira mulher piloto da Mari-                               vegação VFR, Navegação IFR e Formação.
         nha, e o 1TEN Mendes Coimbra. O breveta-                                 Terminada com sucesso esta fase, os alunos
         mento ocorreu na Base Aérea 11, em Beja,                                 puderam então ver recompensado o seu
         coincidindo com o dia da unidade e com a                                 esforço, e foi com evidente orgulho que,
         rendição de Comando da mesma.                                                      perante o General CEMFA,
           Os referidos oficiais iniciaram o curso,                                          vários oficiais generais da FA
         em conjunto com um grupo de 14 Aspi-                                               e o CALM Comandante da
         rantes da FA, em Janeiro de 2004, no Centro  em si, iniciou-se a fase de pilo-     Flotilha, em representação
         de Formação Militar e Técnica da Força Aé-  tagem, que compreende 4 blo-           do ALM CEMA, viram ser-
         rea, na Base Aérea da Ota, onde lhes foram  cos: Contacto Básico, Voo por          lhes colocadas no peito as
         ministradas disciplinas teóricas gerais, como  Instrumentos, Navegação VFR         asas de piloto.
         Legislação Aérea e Navegação. Efectuaram  (visual) e Navegação IFR (ins-            Estes pilotos foram agora
         aqui baptismo de voo em planadores da Aca-  trumentos). É nesta fase que se        colocados na Esquadrilha de
         demia da Força Aérea. No fim desta primeira  regista a maior taxa de repro-         Helicópteros da Marinha para
         etapa, que decorreu até 14 de Junho de 2004,  vações e desistências neste tipo     frequentar o curso de con-
         foram colocados na BA11.           de cursos, sendo exemplo disso                  versão ao helicóptero Lynx
           Na BA11 estes alunos pilotos começaram  o facto de terem chegado ao fim           Mk95, prevendo-se para Ju-
         por ser colocados na Esquadra 101, que ope-  apenas 5 dos 14 Aspirantes que        nho de 2006 a conclusão do
         ra o TB-30 Epsilon, para receberam instrução  iniciaram o curso.      Curso de Especialização em Piloto Naval.
         de pilotagem básica em avião. Aqui, além de   No final desta fase, e concluídas cerca de 100           Z
         alguma teoria referente à aeronave e aos voos  horas de voo por cada aluno, iniciaram, a 3 de   (Colaboração da Esquadrilha de Helicópteros)

                                        ARSENAL DO ALFEITE


         Laboratórios renovam Acreditação                      Manutenção da Certificação
          Laboratórios renovam Acreditação Manutenção da Certificação

                                                                          ISO 9001:2000
               Instituto Português de Acreditação (IPAC) renovou, por mais três   ISO 9001:2000
               anos, a acreditação concedida, há mais de uma década, aos La-
               bor
         O atórios do Arsenal do Alfeite. A equipa auditoria constatou a   ecorreu recentemente a Auditoria Externa de Acompanha-
         implementação e a conformidade do Sistema da Qualidade com a NP   mento ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do Ar-
         EN ISO/IEC 17025  e realçou o elevado grau de empenhamento, envolvi- Dsenal do Alfeite, permitindo revalidar, por mais um ano, a
                                mento e profissionalismo dos técnicos,  certificação obtida em 2004.
                                constatando, igualmente, o permanente   A equipa auditora, da Associação Portuguesa de Certificação
                                esforço de melhoria contínua.   – APCER, manifestou grande satisfação pelo nível de organização
                                 Em resultado desta auditoria foi tam-  encontrado, tendo sa-
                                bém alargado o âmbito das competên-  lientado, como pontos
                                cias do Laboratório de Vibrações, Ruído  fortes do organismo, a
                                e Extensometria (LVRE), através do en-  liderança, empenha-
                                saio de determinação da exposição dos  mento e motivação de
                                trabalhadores às vibrações - medição de  todos os colaborado-
                                vibrações transmitidas ao sistema mão-  res. A mesma equipa
         -braço segundo a EN ISO 5349-1 e –2, estando assim o laboratório pre-  sublinhou, igualmente,
         parado para as novas exigências resultantes da transposição da Directiva  a evolução positiva e
         2002/44/CE, relativa à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a  os progressos relativa-
         vibrações mecânicas.                                 mente à Auditoria de
           A Divisão de Laboratórios e Controlo da Qualidade do Arsenal do Al-  Concessão.
         feite  é constituída por sete laboratórios, abrangendo as áreas de Metro-  O SGQ encontra-se,
         logia Dimensional e Mecânica, Ensaios Mecânicos, Ensaios Químicos,  assim, consolidado no
         Ensaios Não Destrutivos, Controlo de Revestimentos de Protecção, Me-  Arsenal do Alfeite e com a dinâmica, reconhecida pelos auditores,
         trologia Eléctrica e Electrónica e Ensaios de Vibrações, Ruído e Extenso-  serão, seguramente, identificadas e executadas as acções adequa-
         metria, incluindo-se nesta última, o ensaio de medições de radiações  das à manutenção da certificação segundo a ISO 9001:2000.
         electromagnéticas. Além do domínio naval, os ensaios e as calibrações   Este novo sucesso constitui um grande incentivo ao progresso
         acreditados podem ser realizados em qualquer outra área de actividade  da organização, à consolidação e  alargamento do SGQ, em sim-
         e para qualquer cliente.                             biose com a gestão global do Estaleiro, tendo em vista a realização
           O Arsenal do Alfeite dispõe, assim, neste domínio, de  todos os meios  de todas as actividades com permanente foco nas expectativas do
         para a  realização de  ensaios e de calibrações, estando apto a garan-  cliente, com dedicação plena à qualidade, prosseguindo a melho-
         tir a satisfação das encomendas, observando os mais elevados padrões  ria contínua em todos os sectores.
         de exigência.                                                                                         Z
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