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“Escola de Mar
e de Marinheiros”
esde 1782 que Polar articula ção e a coopera-
a Escola Naval ção inter-forças e as re-
Dforma os oficiais lações de comando;
da Marinha de forma UÊ ÊV«ÀiiÃKÊ`>Ê
sistemática e abrangente história e do poder na-
pelo que para além das val na criação, consolida-
obrigações académicas ção e desenvolvimento
normais de uma Univer- da circunstância portu-
sidade tem ainda o pro- guesa;
pósito da sua formação UÊ Ê ÌiÀÀâ>XKÊ
integral como militares, das virtudes militares e
marinheiros e chefes, ga- da deontologia militar
rantindo-lhes o potencial afirmando-se, de forma
necessário para assumi- permanente na socie-
rem as mais altas respon- dade, pelo seu aprumo,
sabilidades de comando conduta, carácter e ele-
no mar e em terra. vada competência pro-
O futuro Oficial da Ar- fissional;
mada ao aceitar servir, por vocação, Vega UÊ iÃiÛÛiÌÊ`iÊÕ>ÊV>-
uma Instituição Nacional que se le- pacidade de liderança, através do
gitima e sustenta num conjunto de exemplo e de um conjunto de com-
normas e valores cuja finalidade petências capazes de criar a confian-
ultrapassa largamente o interesse ça, a obediência, a cooperação leal e
individual em favor do interesse o respeito dos subordinados de for-
colectivo, compromete-se a desen- ma a cumprir a missão, mesmo nas
volver um tipo de actividade alta- condições mais adversas.
mente especializado que impõe aos O desenvolvimento de competên-
seus agentes a satisfação de exigen- cias de liderança, matéria de per-
tes requisitos. manente atenção na Escola Naval,
Neste contexto, compete à Esco- requer formação teórica e treino.
la Naval dotar os futuros oficiais Esta última vertente, considerada
de sólidas formações para desen- insubstituível, tem vindo a merecer
volver competências profissionais, crescente atenção na comunidade
mas também, a adequada formação científica. Para o efeito são utiliza-
militar-naval que permita consoli- das metodologias destinadas a ob-
dar a capacidade de liderança e aci- ter o conhecimento das capacidades
ma de tudo, a compreensão e inte- e limitações do formando; a realizar
riorização da ética e do espírito de exercícios desafiantes onde o grau
corpo no respeito pelos usos, tradi- de realismo é crucial; e garantir o
ções e costumes da Marinha. apoio permanente dos formadores
Através da formação facilitando a experimen-
militar-naval atinge-se Canopus e Bellatrix tação, clarificando os ob-
um conjunto de objecti- jectivos e consolidando
vos, tais como: as lições aprendidas .
1
UÊ ÊV«ÀiiÃKÊ`>Ê Sendo relevante adu-
hierarquia e da autori- zir que os líderes têm
dade intrínseca ao cum- de resolver problemas
primento escrupuloso complexos em contex-
das missões e tarefas tos reais, de múltiplas
atri buí das; exigências e em tempo
2
UÊ"ÊiÌi`iÌÊ`>Ê limitado julga-se que
disciplina, base indis- o embarque e a prática
pensável de qualquer de navegação em velei-
organização militar cre- ros - NRP “Vega” e NRP
dível; “Polar” ou “Bellatrix” e
UÊ "Ê V
iViÌÊ “Canopus”, constitui,
da organização militar do ponto de vista do en-
que permite e facilita a sino, uma oportunidade
4 MARÇO 2006 U REVISTA DA ARMADA