Page 249 - Revista da Armada
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Recomeço
Recomeço Ergues-te
Lentamente ... Para o recomeço
Nãometrsvs Que eu chamoim'cio
A humilhação dos derrotados Epartimos
Nem B revolta dos vencidos. Pars a Escalada!'!
Nervosamente aflitos
Moribunda, ainda
Peja virgindade
Deremarcontra a maré
Da/uta,
Mas. Trémulos ainda
Já. sem a agonia dos morosamente
Pela chegada súbita,
Asfixiados.
De valores não corruptos!
De altares não profanados!'!
E ... é então
Que te encontro. Estamos na continuidade
Estás sentado Dos que lançam à terra
Nos bancos da Espera Os filhos
E da Esperança Desventrados do Amor.
Econtinuamos
Apertas religiosamente Sem subterfúgios
Contra apeito Sem fugas
Um destino; Sem escudos de falsos pudores!
Ainda não cumprido!
Serenamente confiantes
Nas auroras plenas
Tens pássaros De quem rasga
Ainda hesitantes no voo,
FRONTEIRAS!!!...
Ainda atercorizados,
Peja obscenidade Maria Luisa de Castro Alves Pais,
Dos sentimentos vendidos. 3. 0oficialdo QPCPda F. N . Cordoaria
Rainha do Mar
Em teu ventre eu VIVO existo. IV
Barca de vela latina Casco de branco pintado Levas na popa um sinal
Teus mastros não Mm fim
Senhoradooceano Que a todos nos fazcantar
Sinto teu corpo salgado
Pairando ou à bolina Barca rainha do mar
Voas com todo o teu pano. Saldomare salde mim. Bandeira de Poriugal.
Barca de vela redonda
Transporias meu desatino 11/
Serás sempre Gioconda Cruzas os mares pelo Mundo
Corre em ti sangue latino.
Aproximas muita gente
Barca de vela latina
Nascida no Ocidente.
/I Lutas com a tempestade Pereira da Silva,
Levas na proa o Infante Dia e noite a vida inteira 1."-S8rg. H
Nas velas a cruz de Cristo Não vais barca chegar tarde
Tens vergas de olhardistante Hás-de ser sempre primeira. ••••••••••••••••••••
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