Page 25 - Revista da Armada
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NOTiCIAS
DA MARINHA DE MACAU
Assaz penoso é o desempenho do de-
ver que nos incumbe, de dar lugar a rela-
çdo da horrorosa catástrofe que presenciá-
mos no dia 29 do mês passado.
Era assim que no .. Boletim do Gover-
no de Macau. Timor e Solor», Nova Sé·
rie. Vol. 5. de 16 de Novembro de 1850.
se começava o relato da trágica ocorrên-
cia verificada na fragata .. o. Maria Ih.,
quando cerca das 13.30 horas daquele
dia, um forte estampido abalava quase a
cidade inteira. Seria o fim daquele navio
que, segundo consta naquela crónica,
sendo um na"io de teca de apenas 4(J anos,
ainda estava muito forte e capaz de muito
serviço, caso já relatado nesta Revis~a. cau. estando presentes o adido naval dos
Por alma das vitimas do inexplicável Estados Unidos da América em Hong
acidente c por iniciativa dos Serviços de Kong que se fazia acompanhar por dois
Marinha de Macau, foi no passado dia 29 seus oficiais, o comandante das Forças de
de Outubro celebrada uma missa junto Segurança. odirector dos Serviços de Ma-
ao monumentO funerário da Taipa. man- rinha e o comandante da Polícia Marítima
dado ali erigir em 1850, dedicado aos 188 e fiscal, além de elevado número de mili-
marinhciros que naquele acidente pere- tares em serviço no Território.
ceram.
Foi celebrante monsenhor Manuel (Colaboração dos Se" .. iços
Teixeira. conceituado historiador de Ma- de Marinhade Macau)
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prémios escolares aos alunos (Prémio de
Aprumo Militar ao 2. 0 _gr. reco 222286.
Benrós Monteiro ; Prémio de Aptidão Fí-
sica ao 2. 0 _gr. reco 262486. Van-Deste Pe-
reira).
Seguidamente. o comandante da
EAM. capitão-de-fragata Correia do
Amaral. proferiu uma exonação aos re-
crutas incentivando-os para o culto das
vinudes militares. recordando-Ihes a im-
portãncia do juramento solene que iriam
prestar e motivando-os para que futura-
mente apliquem os conhecimentos adqui-
ridos e procurem instruir-se na Instrução
Técnica Básica que irão frequentar a fim
de serem bons militares e técnicos compe-
tentes.
--_._- e do compromisso solene do juramento
Após a leitura dos Deveres Militares
perante o Estandarte Nacional, feito por
todos os recrutas presentes. a Banda da
o chsenho das âncoras que se vi no lerrellO foi NOVOS MARINHEIROS
feifO com as armas (G-3) em uercicio aU/oco- Armada executou a «Marcha de Guerra ..
mlVtiÚldO, sem queochão livessequalquer mar- JURARAM BANDEIRA e o Hino Nacional. que foi cantado por to-
ca. Na fase que a fOto represemo.. os recrutas re- dososalunosem parada.
gressam aos primitivos lugares para levamarem No passado dia 31 de Outubro. na Es- A cerimónia terminou com demons-
as annas e entrarem no. formatura nonno./. cola de Alunos Marinheiros, em Vila trações de ordem unida e de educação fí-
Franca de Xira. realizou-se a cerimónia sica. tendo antes o Batalhão Escolar des-
a
do juramento de bandeira da 2. Incorpo- filado perante as entidades presentes.
ração de Recrutas de 1986. presidida pelo
superintendente dos Serviços do Material
da Armada, vice-almirante Duane lo-
""'- Ao acto. que decorreu com muita di-
gnidade. assisti ram numerosos familiares
dos novos marinheiros. bem como entida-
descivis e militares.
Em parada encontravam-se formados
cerca de 700 recrutas. constituindo o Ba-
talhão Escolar sob o comando do oficial
exercendo as funçóes de imediato, capi-
tão-tenente Pereira de Moura.
A cerimónia iniciou-se com a imposi-
ção de condecorações a 5 oficias e a 1 sar-
gento, a que se seguiu a distribuição de ••••••••••••••••••••
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