Page 282 - Revista da Armada
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lançou ao rio Mek Lo. Diz a lenda que   rano mandou então lançar ao rio ar·   o costume de lançar ao rio, todos os
            o tal ministro, de  nome Uat Hun, se   roz cozido em grandes quantidades,   anos, comida envolvida em folhas de
            opunha aos conselheiros do impera·   mas o defunto ministro voltou a apa·   bambu.
            dor Uái, que o queriam convencer a   recer  para  se  queixar  de  que  um   Um tambor usado nos barcos das
            fazer  guerras com o fim  de adquirir   monstro  aquático  devorava  toda  a   regatas  coordena o movimento dos
            mais riqueza e poder.  Foca ainda a   comida e que em breve o iria comer   remadores, mas afugenta também o
            lenda que  Uat Hun fora, sem  êxito,   também. Pediu que  mandasse em·   monstro evitando que devore o cadA·
            procurado por  todos  os  barcos, por   brulhar  a  comida  num  tecido  de   verde Uãl Hun.
            ordem do imperador, a quem veio a   seda, atada com  fio de cinco cores,
            aparecer, durante a noite, lamentan·   única forma de o preservar contra a            Marques Curado,
            do-se da fome que o afligia. O sobe-  ferocidade do monstro. E assim ficou                   t ..... ten.SG











                                              CONvivlO OOS MARINHEIROS
                                              DE 1935
                                                 Foi  uma festa  rija. com muita alegria   Uma visita às POrias doSol, após o re·
                                              c  sã  camaradagem,  a  confraternização   pasto, serviu  para os convivas espairece·
                                              que reuniu cerca de 80 «filhos da escola ..   rem c se recomporem dum almoço festi·
                                              e  familiares  num  restaurante  de  Santa·  '0.
                                              rém. no dia  9 de Maio, para comemora-
                                              rem o 52. 0  aniversário da sua incorpora·
                                              çãona.,Briosa  ...
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            ACTIVIDADES
            DE UNIDADES DO CNC

               Unidades cm serviço nas águas sob ju·   No que respeita ii salvaguarda da vida   quadrilha de Submarinos, no Alreite, roo
            risdição portuguesa, da responsabilidade   humana no mar, na repressão do contra·   ram efectuados tratamentos de oxigeno·
            do  Comando  Naval  do  Continente   bando ou em outras actividades, unidades   terapia hiperbárica a diversos doentes.
            (CNC),  procedera m,  em  Maio  fi ndo,  ii   navais  daquele  Comando,  para  além de   Ainda naquele período, as instalações
            identificação de  117 embarcações de peso   terem procedido  ao controlo  dos esque·   da  Base  Naval  de  Lisboa,  no  Alfeite. e
            ca, vistoriando 151, de que resultou a au-  mas de separação de tráfego marltimo nas   unidades  navais  ali  estacionadas,  foram
            tuação de 18 (três das quais estrangeiras)   Beriengas c nos cabos da Roca e de S. Vi-  visitadas por cerea de 6700 pessoas oriun-
            por pesca em área proibida ou sem licen·   cente,  efectuaram  diversas  sardas  de   das de estabelecimentos de ensino e enti·
            ça. uso/pone de artes ilegais, documenta·   emergência para acorrer a navios ou em-  dades públicas e privadas.
            ção irregular ou ausência de meios de sal·   barcações cm perigo. aos quais prestaram
            vação.  Em consequência foram apreendi·   a assistência requerida ou apoio próximo.
            dos 5550kg de peixe  c marisco diversos,   Foram também transportadas 41t de ma·
            cujo  valor da  venda  reverteu a favor do   terial militar para as Regiões Autónomas.
            Estado.                              Nas instalações especializadas da Es·
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            NOTiCIAS
            DA ESCOLA NAVAL
               No dia 29de Maio deslocou-se ii Esco·   acompanhados de um oficial que, em via·   nalistas uma delegação de alunos da  Es-
            la Naval o Curso de  Defesa Nacional de   gem de instruçáo passaram pelo Tejoem·   cola Naval, que ao ofertório expressou a
            1987,  integrando  uma  missão  chefiada   barcados nos navios "Velasco» e .,Conde   simbologia do acto na oferla de um escu·
            pelo director do  Instituto da  Defesa Na·   de Venadito,..         dete  acompanhado do seguinte texto:  A
            cional, general Castelo Branco, que se fa·                           vida é uma navegação, ora em mar sacudi·
            zia acompanhar do subdirector e assesso-         *                  do, ora em mar bonançoso, algumas vezes
            res daquele instituto, no intuito de possi.                          em mar revolto ... Neste momento da nos-
            bilitar um eontaeto directo com um esta-  A bênção dos finalistas &5187 das uni·   sa  marinhagem,  os  finalistos  da  Escola
            belecimento  militar  de  ensino  superior   versidades  de  Lisboa,  cuja  organização   Naval,  oferecem simbolizada  neste escu-
            aos 21 auditores que se deslocaram ao AI·   foi cometida ao Centro Universitário Ca-  dete,  a ciência e o eSllldo, o saber e a inves·
            feite.                            tólicode Lisboa (CUCL) - Pastoral Uni·   tigação e todo o /lasso  comributo para a
                                              versitária, realizou·se na Praça do Campo   cOllstrllçáo deste mundo, que i o /lOSSO,  fia
                           *                  Pequeno e foi presidida pelo cardeal·pa·  paz, lia alegria e na disponibilidade de tor-
                                              triarca de Lisboa.                naras outros felizes.
              Também  no  dia  29  visitaram  aq uela   A convite do CUCL participou na ce-
           escola 30 cadetes da  Marinha espanhola,   rimónia da bênção dos cerca de três mil fi·   ••••••••••••••••••••

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