Page 30 - Revista da Armada
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aconteceu». Sobre certas afirmações que grou o começo da «Operação Portas
se fazem e leituras que se propagam. 9 Abertas». que envolveram forças dos
chefe da hierarquill militar recordou: «E três ramos das FA e que possibilitou aos
certo que, desde há muito. as FA sabem estudantes locais um primeiro contacto
que correm o risco de serem aduladas com as actividades militares.
nus situaçôes dificeis para posteriormen- Nos Açores, o evento foi recordado
te p<lss<lrcm a ser ignoradas e até. por ve- a bordo das corvetas «Afonso Cerquei-
zes. vilipen,diadas.>i ra» c «João Coutinho». atracadas cm
Também nas Regiôes Autónomas a POnla Delgada. O ministro da Repúbli-
efeméride foi assinalada. Na "Madeira a ca. general Rocha Vieira. pr('~idiu ao
cerimónia foi presidida pclo ministro da acto.
Republica. general Lino Miguel. e inte-
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ABERTURA DO ANO LECTIVO
NOISNG
o ano lectivo de 1987/88 do Instituto
Superior Naval de Guerra (ISNG) foi so-
lenemente aberto numa cerimóni:l reali- •
zada n:lquele estabelecimento militar de
ensino superior da Armada. na Junquei-
ra, no dia 26 de Novembro último. Presi-
diu o almirante Sousa Leit;io. chefe do
Estado-Maior da Armada, e estiveram
presentes. além de outros convidados.
os representantes dos chefes dos Esta-
dos-Maiores do Exército e da Força
Aérea.
A sessão foi aberta com uma aloeu-
ç;io do director do Instituto. viee-almi-
rante Ferraz Sacehelti, a que se seguiu a
liç:io inaugural proferida pclo eapiti"io-
-de-mar-e-guerra Cervaens Rodrigues, a
qual teve por tema «50 Anos de Investi-
gação Operacional» .
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NAVIOS DE GUERRA ESTUDOS DOS BARCOS
ESTRANGEIROS PORTUGUESES
Aportaram ao Tejo. em Novembro Presidida pelo contra-almirante Vas- guarda dos vestfgios locais das embarC;1
findo. cm visitas de rotin;l. uma força na- co Vieglls. e dela fazendo parte os dr. ções.
val comandada pelo r.apitão-de-mar-e- Francisco Alves. director do Museu de A oomiS5:10 privilegiará as relaçôcs
a
guerr:l R. Rodrigues c que era composta Arqueologia. dr. Joaquina Soares. do com o Instituto Portugucsdo Património
pelo navio de reabastecimento "Pools· Museu de Arqueologia e Etnografia de Cultural, como departamento do Estado
ter» e pelas fragatas «Banekert,., «Wcst- Setúbal. eng."" Henrique Cabeçadas. responsável pelo sector da arqueologia
diep» e «Westhinder». os dois primeiros António Bustorff Silva. Rodrigues Ca- naval. coadjuvando nos seus esforços
navios da Armada holandesa e os outros dete e Paulo Correia, dr." Maria Figuei- pam que venha a dispor de uma capaci-
da Marinha belga: as fragatas francesas roa Rego. drs. António Nabais e Antó- dade de investigação c resposta adequa-
«Enseigne de Vaisseau Jacoubet» c nio Lázaro. capitães-dc-mar-e-guerra da às solicitações da arqueologia naval.
.. Commandant Bouan» c o draga-minas Corte Relll Negrão c Mendes Quinto. Procurará também exercer a Sua influên-
belga .. Crocus». os quais enlm comunda- primeiro-tenente Esteves Fernandes c cia junto da Academi:l de Marinha c do
dos pelos capitão-de-mar-c-guerra M. Manuel Carrelhas. foi constituída pela Museu de Marinha para quc cstas iosti-
Bakker, capitães-de-fragata V. Lug; e direcção do Grupo de Amigos do Museu tuiçõesdcdiquem alguma da sua atenção
Saille, capitão-tenente L. Desaeger, ca- de Marinha. cm Novembro findo. uma ii arqueologia naval.
pitão-de-fragata Jczegou, capitão-te- comissão para o estudo dos barcos por- Num futuro mais dilatado poderá es-
nente Deblais e primeiro· tenente W. tugueses. tudar a possibilidade de alargar o ãmbito •
Blomme. respectivamente. Estas unida- Esta comissão tem por finalidade in- da investigação a outros sectores. pela
des tinham. na totalidade, 939 oficiais. centivar a investigação e o estudo de to· eriaç;io de uma liga pôlTa a preservação
sargentos e praç.ls de guarnição. dos os barcos portugueses. não só os tra- d3 tradição náutica portuguesa, que sc-
dicionais. que chegaram quase aos nos- ria autónoma c cm moldes a serem pos-
sos dias como. projcctando·se para o teriormente defi nidos.
passado. todos os navios construídos pe-
los Portugueses. os métodos de constru-
ção. que transparecem dos livros de ar-
queologia naval. e ainda as suas origens,
Para tal. organizar-se-á da forma que en-
tender mais adequadll e incentivará a
criação de núcleos locais desti nados ao
•••••••••••••••••••• estudo. investigação. coleccionamento c • •••••••••••••••••••
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