Page 86 - Revista da Armada
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"","00 I Desenho 1
A antiga rede de sinalização integralmente novos (a confi-
marítima da área da Ilha do guração tipo dos novos assi-
Príncipe. cobria somente I FARÓIS DO PIÚNCIPEI nalamentos está apresentada
cerca de 30% da área do mar no desenho 3).
territorial da Ilha. e era consti- Neste processo, houve a
tuída por apenas quatro preocupação de configurar
farolins. que tinham sido edifi- uma nova rede de sinalização
cados pela administração por- marflima, de atribuir requisitos
tuguesa (\ler desenho 2). e caracterfsticas operacionais
Estes farolins encontravam- aos assinalamentos e de optar
-se inoperacionais há mais de por sistemas iluminantes e
uma década. tendo o elevado energéticos, que constituissem
nível de degradação em que soluções técnica e economica·
(oram encontrados, desacon- mente equilibradas e fossem
selhado, por razões técnicas e correctamente proporcionadas
económicas, qualquer solução e ajustadas às necessidades e
que contemplasse uma even- realidades locais.
tual recuperação e reutiliza- Estes faróiS e farolins são
ção das estruturas e equipa- automáticos, asseguram a sua
mentos, estes também por própria gestão energética e
serem absoletos e incapazes cumprem O ciclo diário de
de produzir o alumiamento funcionamento sem necessi·
com as características reco- dade de qualquer intervenção
mendadas internacionalmente. humana.
Perante o referido quadro. Como resultado da utiliza-
como solução mais adequa- ção da energia fotovoltáica
da, foi decidido projectar e solar, como fonte energética
edificar de raiz uma nova primária, do seu alIO grau de
rede de sinalização marítima, automatização, do baixo nível
constitufda por cinco faróis de manutenção requerida
de navegação costeira e por pelos sistemas e materiais
três farolins de aproximação e empregues e de apenas ser
portuários (ver desenho 1), Configuraçlo típica necessário u ma acção de
dotando os assinalamentos inspecção e manutenção pre-
com torres e equipamentos ventiva anual, os custos opera
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