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SUMÁRIO
VIAGEM DE INSTRUÇÃO 2018
02 700 Anos da Marinha – Cerimónia de Encerramento OS VALORES E MÉRITOS
07 NRP Viana do Castelo. Frontex – Missão Lampedusa DOS FUZILEIROS 04 assados quase quatro meses de missão, o NRP Sagres con-
Ptinuou a representar Portugal e a sua Marinha pelo mundo.
09 Lusitano 17 ção começaram a observar as primeiras influências latinas de quem
Chegados à cidade de Miami a 1 de julho, o navio e a sua guarni-
18 Cerimónia Militar estava quase a entrar em águas caribenhas. Especialmente durante
o período de abertura do navio a visitas, foi possível contactar a
22 Direito do Mar e Direito Marítimo (13) comunidade portuguesa da região, que tem alguma dimensão e
inclui alguns elementos destacados na sociedade civil americana.
24 Academia de Marinha chegada dos cadetes da Escola Naval (EN). Após recebidos e inte-
Miami provocou também uma nova dinâmica a bordo com a
25 Notícias grados nas atividades do navio, os cadetes tiveram a sua primeira
experiência num porto estrangeiro, do outro lado do Atlântico.
28 Novas Histórias da Botica (66) 11 BALANÇO DAS A acompanharem os cadetes da EN apresentaram-se igualmente cadetes da EN participaram em várias atividades, sobretudo
cadetes das Marinhas americana, espanhola e alemã.
cerimónias de evocação dos 150 anos da Marinha colombiana
29 Estórias (37) ATIVIDADES 2017 – MARINHA sempre com cautela às tempestades e ciclones que se desenvol- e subordinadas ao evento do encontro de veleiros. Nestes perío-
A navegação até Curacao realizou-se de forma tranquila, mas
dos em que o navio estava atracado, para além do dever de per-
30 Vigia da História (97) viam nas suas proximidades. Durante a tirada, os cadetes obser- ceberem e aplicarem a arte de Navegação e de Marinharia, os
varam como a guarnição reagia às situações de Limitação de Ava-
cadetes verificaram com os próprios olhos a obrigação de possuí-
31 Desporto rias, à manobra e ao comportamento do navio, não sendo nunca rem um bom nível de cultura e de retórica. Como representantes
descurada a Navegação Astronómica.
do navio e do seu país em todos os eventos em que participa-
32 Saúde para Todos (51) ciais do navio um briefing, fazendo o ponto de situação dos dife- vam, estas obrigações eram postas à prova em cada interação
Diariamente, os cadetes apresentaram ao Comandante e ofi-
que faziam com o público em geral.
33 Quarto de Folga rentes serviços de bordo. Nos quartos, as suas responsabilidades não tendo a sua presença passado despercebida, nem à popula-
Santa Marta foi o último porto caribenho onde a Sagres arribou,
repartiam-se entre adjunto ao oficial de quarto, adjunto à nave-
34 Notícias Pessoais / Convívios gação, adjunto à companhia, marinheiro do leme, vigia e pessoal ção nem às autoridades locais, que a receberam à chegada. Esta
à manobra. Nenhum quarto foi igual e em cada faina de mastros
derrota ficou marcada pelo intercâmbio de cadetes entre vários
CC Símbolos Heráldicos e de velas que realizavam mais uma lição era ensinada. navios-escola, que proporcionou outra excelente oportunidade
ATIVIDADES 2017 – AMN 20 para trocas de experiências e de um melhor entendimento de
A estadia em Willemstad (Curacao) proporcionou algo que tanto
BALANÇO DAS
os cadetes como a guarnição tinham já experienciado no ano
culturas organizacionais diferentes.
anterior, em Le Havre: um encontro de grandes veleiros, desta vez A navegação até Praia da Vitória permitiu o intensificar de aulas
maioritariamente oriundos da América latina. O evento “Velas e palestras aos cadetes, assim como a realização de mais exercícios
LatinoAmerica 2018” permitiu o contacto com outras realidades, em que foi possível uma integração ativa e participativa dos cade-
sendo o ambiente em terra de salutar convívio, proporcionando tes: combate a incêndios e alagamentos, exercícios de máquinas,
no mar momentos únicos entre manobras e formaturas. tiro com armamento portátil, manuseamento e lançamento de piro-
A cidade de Willemstad proporcionou vários espetáculos ao técnicos, passando por exercícios de sinais e assistência a feridos.
longo da estadia dos navios, não descurando o tradicional des- O vento continuou obstinado a não permitir uma plena navega-
file de guarnições, cuja representação nacional ficou a cargo dos ção à vela, mas tal despique não desmoralizou quem tem o mar
nossos cadetes. por vocação e o sentido do dever sempre presente na sua missão.
A saída de Willemstad para Cartagena, na Colômbia, foi rea-
lizada em desfile. Em Cartagena, tanto a guarnição como os Colaboração do COMANDO DO NRP SAGRES
Capa
Pelotão de Fuzileiros desfilando com o uniforme
da Brigada Real da Marinha.
Foto SMOR L Almeida de Carvalho
Revista da
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JANEIRO 2018 3 DEZEMBRO 2018