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 SUMÁRIO
                                                       VIGIA DA HISTÓRIA                                105

 02  700 Anos da Marinha – Cerimónia de Encerramento  OS VALORES E MÉRITOS
 DOS FUZILEIROS 04
 07   NRP Viana do Castelo. Frontex – Missão Lampedusa

 09   Lusitano 17                                      REGULAMENTO

 18  Cerimónia Militar

 22  Direito do Mar e Direito Marítimo (13)            PARA EVITAR

 24  Academia de Marinha                               ABALROAMENTOS

 25  Notícias                                          NO MAR
 28  Novas Histórias da Botica (66)  11  BALANÇO DAS

 29  Estórias (37)  ATIVIDADES 2017 – MARINHA

 30  Vigia da História (97)                             Tanto quanto pude verificar, e se assim não tiver sido desde já me peni-

 31  Desporto                                          tencio, o dia 12 de Março de 2013 passou sem que se tivesse verificado
                                                       qualquer referência especial, por parte dos homens e mulheres que têm
 32  Saúde para Todos (51)                             no mar a sua profissão.
                                                        E, no entanto, completavam-se nesse dia exactamente 150 anos sobre
 33  Quarto de Folga                                   a  promulgação  de  um  diploma  que  constitui  um  marco,  talvez  o  mais
                                                       importante, no que à segurança da navegação diz respeito.
                                                        Na realidade, foi a 12 de Março de 1863 que foi publicado, em Portugal,
 34  Notícias Pessoais / Convívios                     o decreto com o primeiro Regulamento Internacional para Evitar Abalroa-
 CC  Símbolos Heráldicos                               mentos no Mar, regulamento que havia sido objecto de acordo entre a
                                                       França e a Grã-Bretanha, e que naqueles países já se encontrava em vigor
 ATIVIDADES 2017 – AMN 20                              há algum tempo.
 BALANÇO DAS
                                                        Pese embora a mais que evidente necessidade de um normativo, aceite
                                                       por todas as partes, para a segurança dos navios no mar, a aceitação de
                                                       um  Regulamento  Internacional  não  foi  pacífica;  os  armadores  britâni-
                                                       cos, p.e., contestaram bastante a existência de tal normativo porquanto,
                                                       segundo eles, a sua aplicação iria exigir um considerável aumento de des-
                                                       pesas que levariam à falência de grande parte das empresas envolvidas na
                                                       actividade marítima. Em Portugal, tanto quanto pude apurar, se idêntica
                                                       contestação existiu não deixou, que eu conheça, qualquer vestígio.
                                                        O diploma, cuja entrada em vigor em Portugal foi fixada para o dia 1
                                                       de Junho desse ano, era constituído por 21 artigos, sendo 4 sobre o seu
                                                       âmbito de aplicação, 8 sobre as luzes de navegação, 1 sobre sinais de
                                                       nevoeiro e 8 sobre as manobras em caso de risco de colisão entre navios.
                                                        Poder-se-á  hoje  afirmar  que  aquele  Regulamento  era,  comparativa-
                                                       mente ao que hoje se encontra em vigor, bastante simplificado. Tal não
                                                       será, no entanto, a opinião de muitos mestres de pesca que conheci, para
                                                       os quais o Regulamento se resumia simplesmente à existência de faróis
 Capa
 Pelotão de Fuzileiros desfilando com o uniforme       de navegação, verde, vermelho e branco, ao uso da sirene em caso de
 da Brigada Real da Marinha.                           nevoeiro e ao cumprimento de uma única regra que, por eles, era enun-
 Foto SMOR L Almeida de Carvalho                       ciada da seguinte forma: “É preciso mostrar o vermelho aos outros “.

 Revista da
 ARMADA                                                                                                                                         Cmdt. E. Gomes

                                                       N.R. O autor não adota o novo acordo ortográfico
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 Nº 525 / Ano XLVII   Chefe de Redação   ra.sec@marinha.pt
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