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REVISTA DA ARMADA | 525 REVISTA DA ARMADA | 537
SUMÁRIO NRP CORTE REAL
02 700 Anos da Marinha – Cerimónia de Encerramento OS VALORES E MÉRITOS SNMG1
DOS FUZILEIROS 04
07 NRP Viana do Castelo. Frontex – Missão Lampedusa
09 Lusitano 17
18 Cerimónia Militar
22 Direito do Mar e Direito Marítimo (13)
24 Academia de Marinha
25 Notícias
28 Novas Histórias da Botica (66) 11 BALANÇO DAS
29 Estórias (37) ATIVIDADES 2017 – MARINHA O NRP Corte Real integrou a Força de Resposta Imediata da NATO, Standing NATO Maritime Group 1 (SNMG1), de 1 de setembro a 30
30 Vigia da História (97) de novembro de 2018, numa missão que decorreu no quadro de um conjunto de medidas de caráter defensivo ou de tranquilização,
designadas por Assurance Measures, destinadas a demonstrar a coesão da NATO e o seu compromisso com a defesa coletiva, face a
31 Desporto qualquer possível ameaça.
32 Saúde para Todos (51) INTRODUÇÃO os preparativos para integração da Força e realizados exercícios
Durante o trânsito até à área de operações foram ultimados
Ao longo dos 3 meses de missão o navio operou no Mar Báltico
33 Quarto de Folga e no Mar do Norte e participou num intenso programa de treino internos de forma a manter proficiências e testar graus de pron-
tidão e resposta.
34 Notícias Pessoais / Convívios operacional em companhia com os restantes navios da SNMG1. INTEGRAÇÃO NA SNMG1
Destaca-se a participação, ao largo da Noruega, no maior exercí-
CC Símbolos Heráldicos cio da NATO de todos os tempos – Trident Juncture 18 – onde foi A integração na SNMG1 ocorreu no porto de Turku, Finlândia,
atribuída ao navio português a função de Force Anti-surface War-
BALANÇO DAS fare Commander (FASUWC), comandante da guerra de superfí- no dia 7 de setembro, onde o NRP Corte Real se juntou ao navio-
ATIVIDADES 2017 – AMN 20 cie, motivo de reconhecimento, satisfação e orgulho. -chefe dinamarquês HDMS Esbern Snare. Estabeleceu-se o pri-
Os períodos de permanência nos portos revestiram-se também meiro contacto com os elementos do Staff da SNMG1 e com as
de grande importância, pela possibilidade de receber a bordo as rotinas de uma visita de porto da Força da NATO, que se viriam
comunidades portuguesas na diáspora. Foram visitados 10 por- a repetir ao longo da missão. Essas rotinas iniciavam-se com os
tos em nove países, nomeadamente, Turku, Tallinn, Gdynia, Fre- Force Meetings, reuniões setoriais das diversas áreas , onde os
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derikshavn, Cherbourg, Den Helder, Trondheim, Dundee, Oslo e elementos participantes tinham oportunidade de se encontrar
Karlskrona, destacando-se a participação nas cerimónias dos 100 com os seus contrapartes do Staff e dos restantes navios da
anos do Armistício, em Dundee, e a receção a bordo do Corpo Força, para coordenar e discutir aspetos de planeamento para
Diplomático Nacional. a semana seguinte, sendo também importantes momentos de
No final da missão, somaram-se 1406 horas de navegação, 68 partilha de experiências, convívio e descontração, que ajudaram
horas de voo por parte do helicóptero orgânico e 17.044 milhas a fomentar o salutar relacionamento entre elementos da Força.
náuticas percorridas. Ainda no dia da atracação, seguiu-se a apresentação de cumpri-
mentos por parte do Comandante da Força (COMSNMG1), acom-
LARGADA DE LISBOA panhado pelos Comandantes dos navios, às entidades locais,
bem como o habitual almoço e receção da Força.
O navio largou da Base Naval de Lisboa no dia 31 de agosto, De salientar que desde a sua integração, o NRP Corte Real foi
Capa com um efetivo total de 200 militares (28 oficiais, 48 sargentos e
Pelotão de Fuzileiros desfilando com o uniforme nomeado Anti-surface Warfare Commander (ASUWC) da Força
da Brigada Real da Marinha. 124 praças), integrando, como meios orgânicos, o destacamento da NATO, mantendo essa atribuição em permanência até desin-
Foto SMOR L Almeida de Carvalho de helicópteros nº 25 (Red Bull Flight), com 15 militares, e uma tegrar a Força.
equipa de abordagem do Corpo de Fuzileiros, com 10 militares.
Os referidos meios constituíram um importante multiplicador de ÁREA DE OPERAÇÕES DO BÁLTICO
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ARMADA capacidades, conferindo ao navio português valências adicionais O período que se seguiu à largada de Turku foi caracterizado
no seio da Força Naval da NATO, sendo as mesmas sobejamente
reconhecidas pelo Comandante da Força Naval. pela realização de exercícios de oportunidade (PASSEX) com as
Publicação Oficial da Marinha Diretor Desenho Gráfico E-mail da Revista da Armada
Periodicidade mensal CALM EMQ João Leonardo Valente dos Santos ASS TEC DES Aida Cristina M.P. Faria revista.armada@marinha.pt A missão na linha da frente da NATO foi o culminar de um Marinhas do Báltico, tendo como objetivo a cooperação e treino
Nº 525 / Ano XLVII Chefe de Redação ra.sec@marinha.pt intenso ano operacional iniciado com a certificação do Navio de interoperabilidade entre meios navais.
Janeiro 2017 Administração, Redação e Publicidade no Operational Sea Training (OST), no centro de treino do Reino O primeiro PASSEX foi efetuado com navios da Marinha finlan-
CMG Joaquim Manuel de S. Vaz Ferreira Revista da Armada – Edifício das Instalações Paginação eletrónica e produção
Redatora Centrais da Marinha – Rua do Arsenal Página Ímpar, Lda. Unido, em setembro de 2017, representando um importante desa, nos dias 10 e 11 de setembro, sendo um importante exer-
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Revista anotada na ERC 1TEN TSN -COM Ana Alexandra G. de Brito Telef: 21 159 32 54 Estrada de Benfica, 317 - 1 Fte momento para os militares embarcados, que largaram de Lisboa cício de cooperação com uma Marinha não-NATO, que consistiu
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Depósito Legal nº 55737/92 Secretário de Redação transportando consigo uma grande vontade de representar Por- em diversas séries de proteção de força, navegação em compa-
ISSN 0870-9343 SMOR L Mário Jorge Almeida de Carvalho Tiragem média mensal: 4000 exemplares
tugal numa Força Naval de alta prontidão. nhia, manobras e evoluções, operações de voo e exercícios de
JANEIRO 2018 6 3 FEVEREIRO 2019