Page 95 - Revista da Armada
P. 95

Não havia dúvida, o senhor Ferreira, funcionário da-  equipa, à semelhança de uma embarcação a remos onde
         quele sector do CEF A, dedicado e trabalhador exemplar,   é bom andar com voga picada e remada certa.
         confirmava, sem dar por isso, O  bom lema daquele Cen-  «Se não é a unidade mais bonita da Armada, pelo me-
         tro:  011  corpore sano.  A  penitência do cross,  da sauna e   nos, não conhecemos outra assim.»
         do duche era salutar para o corpo e para o espírito.   O comandante Santarém da Cruz ia dar por terminada
            E com esta  lição estava prestes a retirar-me.  Faltava   as suas palavras.  Detivemo-lo ainda uns momentos pina
         uma coisa. Faltava um  depoimento do comandante San-  lhe perguntar o que se irá fazer na comemoração das Bo-
         tarém da Cruz que superintende na unidade.          dasde PratadoCEFA.
            Estampa-se-Ihe na cara a alegria de servir no CEFA   «Irão ser propostos superiormente alguns actos, a sa-
         e quando lhe pergunto se gosta da sua unidade, sai-lhe um   ber:  celebração da  Eucaristia por alma de todos os ele-
         rápido desabafo:                                    mentos ligados ao CEFA já falecidos; cerimónia militar;
            «Exercer uma  função  de comando é  sempre gratifi-  convívios de~portivos ;  confraternização entre os antigos
         cante e motivante para qualquer militar. No caso particu-  e actuais educadores.»
         lar do CEFA, cuja actividade se desenvolve em áreas que   Por  mim , estarei  presente  em  tudo quanto  me seja
         apesar de diferenciadas se complementam, essa função de   possível.
         comando é especialmente motivante, não só pela varieda-  E da parte dos leitores também. Vamos comemorar as
         de de problemas que diariamente há a resolver, mas tam-  25 anos do CEFA. Vamos dizer que continue a olhar pela
         bém pelos benefícios que advêm aos utentes pelos servi-  nossa saúde e pela nossa genica para chegarmos sãos e es-
         ços que lhes são prestados.»                        correi tos às suas Bodas de Ouro.
            Depois, como que a concretizar e explicitar o seu pen-
         samento, acrescentou:
            «O  CEFA é  uma unidade s/li-generis,  em  termos de
         Marinha , em virtude de na execução da sua própria mis-
         são ter habitualmente, nas suas instalações, um  número
         de militares superior ao da sua guarnição normal. Isso faz
         com que o CEFA seja uma unidade aberta, sujeita à apre-
         ciação e  à crítica, o  que muito pode auxiliar quem aqui                             De/mar Barreiros,
         presta serviço. O CEFA torna-se, assim , uma verdadeira                         Ctlpt'iÜO graduado /'111 (1Ip . -frag.




















































                                                                                                            21
   90   91   92   93   94   95   96   97   98   99   100