Page 212 - Revista da Armada
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Asp«1O do 'Ü_frtlf'do tk soIdadlll'O de Monllf~nç40 (foto do roIJO FZE
Jos~ AFnllIjo).
NOTicIAS DO G1 EA nomeadamente no que se refere às modernas onde, pelas 19 horas do dia 24, começaram
técnicas de soldadura, nela tomando parte ins- a chegar ao cais da Quinta das Torres, Grupo
Durante os dias 18 e 19 de Abril p.p. no trutores da Escola com funções docentes nesta N. o I de Escolas da Armada, os cerca de 350
Grupo n. o I de Escolas da Armada. decorreu área, tendo sido tamb6m alargada a sargen- concorrentes que incluiam, além de canois-
uma acção de formação sobre _Soldadura de tos em serviço no Grupo e em OUtras unida- tas ponugueses. ingleses e espanhois.
Manutenção» dirigida pelo Eng. o Machado des da Marinha. Os concorrentes e seus acompanhantes.
de Carvalho do Centro de Formação da firma * no tOlal de SOO pessoas. jantaram no refeitó-
-.Jean Oemoustief>o. rio da Escola de Alunos Marinheiros e
Esta acção inseriu-se num conjunto de Promovidos pelo _Clube de Recreação, pernoitaram na área do complello Gimno-
anteriores formações efectuadas por enge- Aventura e Competição em Kayak e Canoa» -desponivo do Grupo. tendo no dia seguinte
nheiros e outros técnicos especializados da (CRACKC) realizou·se de 22 a 25 de Abril às 9 horas largado para a última etapa. Vila
firma acima referida e destinada principal- a _Maratona do Tejo 89/4. o Raly Náutico». Franca de Xira - Lisboa (Cais das Colunas).
mente ao aprofundamento dos conhecimentos Esta prova que teve o seu inrcio em Vila
dos instrutores da Escola de Máquinas, Velha de Rodão. escalou Vila Franca de Xira, (coloboroçlJo do comando do GIE.A).
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15' ANIVERSÁRIO onde foram prestadas honras ao Chefe de Assembleia Nacional Popular da Guinf - Bis-
Estado, estando presente o general Soares
sau, Carmen Maria de Araujo Pereira. cuja
DA REVOLUÇÃO DO 25 DE ABRIL Carneiro, chefe do Estado-Maior General das presença foi muito apreciada. e significativa
Forças Annadas. e os Restauradores. Durante de não se terem quebrado os 1aços de amizade
o Dia da Liberdade foi comemorado em o desfile, 26 aviões da Força Aérea, em que ligam os ponugueses aos povos dos pa!-
quase todo o país. nomeadamente, em formação, sobrevoaram a Avenida a bailla ses africanos de ellpressão oficial ponuguesa.
Lisboa, Pano, Funchal e Ponta Delgada com altura. Por fim. falou o dr. Mário Soares que enal-
manifestações desponivas. culturais e Junto II tribuna presidencial, situada junto teceu a revolução de Abril e os militares e
recrealivas. ao Monumento aos Monos da I Grande Guer- civis que a tomaram vencedora e. entre outras
Foi. porém. na capital que decorreram os ra, as bandas da Armada e Região Militar de coisas, referiu as batalhas que airufo nlJo Vt/I-
principais actos oficiais - a parada militar Lisboa animaram o local. antes do desfile, cemos: do pobreUl, das desigualdades, do
e a sessão solene na Assembleia da República. e ellecutaram marchas militares durante este. vulnerabilidade estrutural do Ilossa eCO/lo-
Presidiu a ambos o Presidente da República. Ao longo da Avenida juntou-se muito povo mia. da tJucaç(1O, da investigaç(1o científi-
dr. Mário Soares. estando presentes todos os e bastantes estrangeiros. Estivemos lá e ca e da cultura. Quanto ao balanço positil'O
órgãos de soberania, chefias militares, repre- sentimo-nos felizes pelo aprumo, dignidade. dos últimos J5 anos, apontou: a democraJi-
sentações diplomáticas. etc. disciplina e compoSlura das Forças em zoç(1o e consolidoç(1O das instituiç6ts politi-
A parada militar voltou finalmente II A ve- parada. Não podemos deixar de registar, com cas; a descolonizaçDo; o fim do isolamento
nida da Liberdade, coração e sala de visitas agrado e com um aceno de simpatia, o desfile in/emacional; o processo de adeslJo d CEE;
de Lisboa. O facto fez-nos vibrar de alegria, de uma Companhia de mulheres-polícias que a COIlsofidaç(1O do poder local; a coopera-
pois nesta Revista foi defendida tal solução. em nada destoaram dos seus camaradas mas- ç(1o com os pa(ses africanos de IíngUD fXJr-
por várias vezes. O desfile dos 3000 milita· culinos! tuguesa; a emergincia de wna vida cultural
res dos três ramos das Forças A rmadas e das Na sessão solene da Assembleia da intensa e de uma comunidade ciemlfica mui-
Forças de Segurança e das mais de 300 via- República, discursaram o respectivo presi- to ac/;\'Q e o aparecimento d~ uma juventude
turas. realizou-se entre o Parque Eduardo VII, dente, dr. Victor Crespo, a presidente da reivindicativo.
A César o que é de César
Q uis o acaso que, em meados de Outubro de no projecto de cedência ao Museu de Marinha
das instalações do actual Museu Nacional de
1988, ao folhear exemplares atrasados da
I(Revista da Armada)), tenha deparado, nas Arqueologia e Etnologia com a contrapartida (. .. )
páginas centrais do n. o 166, com a transcrição de um de parte das instalações da Fábrica Nacional de
protocolo celebrado entre a Marinha e a Câmara Cordoaria.
Municipal de Lisboa, cuja al1nea d) da III parte reza
assim: Tal leitura impressionou·me tão vivamente Que na
Participação da CAmara Municipal de Lisboa reunião da Direcção do Grupo de Amigos do Museu
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