Page 210 - Revista da Armada
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NAVIOS DE GUERRA
          ESTRANGEIROS

          No passado mês de Abril aportaram ao Tejo,   che,  capitão  da  Marinha  Mercante  LP.
          em  visitas  de  rotina,  a  fragata  e  o  navio   Heslop, capitão- tenente K.A.C.  Hermsell e
          auxiliar  britânicos  cAlacrilY.  e  «Blue   capitão-<le-mar-e-guerra R.D.H.D. Schrijver.
           Rovef'o,e o submarino e navio aux.iliar holan-  As  guarnições totalizavam 486 oficiais,
          deses  cZwaardvis_ e  ePoolster».   sargentos e praças. Estas unidades praticaram
             Os navios eram comandados respectiva-  várias modalidades desportivas com equipas
           mente pelo capitão-de-fragata C.D.  Ferbra-  de  unidades  portuguesas .
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                                             VISITA
                                             DE UMA DELEGAÇÃO
                                             DA ESCOLA NAVAL
                                             À ESCOLA NAVAL ESPANHOLA

                                                No âmbito  do  inte rcâmbio  estabelecido   a estrutura, organização e métodos de instru-
                                             entre as Escolas Navais de Portugal e Espa-  ção ali  implantados.
                                             nha,  uma  delegação  de  seis  cadetes  do   Pelos alunos, foram particulannente apre-
                                               o
                                             4. ano,  acompanhados  pelo  respectivo   ciadas as condições de que a  Escola dispõe
                                             comandante de companhia, visitou a Escola   em  infra-estruturas  desportivas  e de lazer,
                                             Naval de Espanha, em Marin, no período de   bem como a disponibilidade de meios navais
                                             3 a  8 de  Abril.                 afectos em pennanência à Escola Naval para
                                                Na mesma altura,  mas em perfodo mais   treino.  Neste último aspecto, mereceu realce
                                             limitado, de 5 a 8 de Abril, o contra-almirante   o conjunto de lanchas que, guarnecidas por
                                             comandante da Escola Naval e o director de   alunos, são utilizadas  para treino de  mano-
                                             instrução,  acompanhados  das  respectivas   bras, navegação e em exercfcios conjuntos,
                                             esposas,  visitaram  a mesma Escola.   que  vão desde o  reabastecimento ao ataque
                                                As visitas proporcionaram o contacto com   anti-submarino .
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                                                                               adidos militares de diversos 'pafses, associa-
                                                                               ções de combatentes e outras, alunos e pro-
                                                                               fessores de estabelecimentos militares e civis,
                                                                               muitos  convidados e  povo.
                                                                                  Na missa de sufrágio. o tenente-coronel
                                                                               capelão A.  Valente de Matos, que fez serviço
                                                                               em  África durante as  guerras do  Ultramar,
                                                                               11  homília, exaltou a memória dos mortos em
                                                                               França e no Ultramar ~no fiel  cumprimento
                                                                               até  11  ofena da  própria  vida».  ( ... )
                                                                                  Iniciando a cerimónia  na  Sala  do Capí-
                                                                               tulo, o  professor doutor  Verfssimo  Serrão,
                                                                               presidente da Academia Portuguesa de His-
                                                                               tória, frisaria, no seu discurso: «Viemos aqui
                                                                               recordar os mortos e saudar os vivos, os que
                                                                               bem cumpriram os deveres da servidão mili-
                                                                               tar ... Viemos todos no cumprimento de um
                                                                               imperativo de consciência, que já seria grande
                                                                               se fosse apenas pessoal,  mas se torna ainda
                                                                               maior porque consubstancia a voz da comu-
                                                                               nidade  portuguesa».( ... )
                                                                                  O  vice-primeiro-ministro e  ministro da
                                                                               Defesa Nacional, que discursou a seguir, diria
                                                                               a dado passo: «Homenagear os nossos com-
                                                                               batentes junto ao túmulo em campa rasa de
             ASfHcto tkl comerrwroçlJo do  2. I>  aniw:rsdrio                  dois  soldados  desconhecidos,  envolve  o
           tW dia tW combatente (coiaboroçlJo do c/olmo  Trufe   9 DE ABRIL    conhecimento das virtudes das forças anna-
           Cardoso).                                                           das e dos altos  serviços que elas  prestam e
                                             - DIA DO  COMBATENTE              têm  prestado ao  país~.  ( .. . )
                                                                                  Após  uma  cerimónia  de  entrega,  para
                                                o 2. o aniversário do dia do Combatente,   deposição no túmulo do Soldado Desconhe-
                                             71.  o da Batalha de La Lys, foram comemo-  cido, das insígnias do grau de Cavaleiro, com
                                             rados pela Liga dos Combatentes, no passa-  palma, da Ordem Militar da Torre e Espada
                                             do dia 9 de Abril.  As cerimónias, de âmbito   do Valor Lealdade e Mérito, oferecidas pela
                                             nacional,  realizaram-se  no  Mosteiro  da   famJlia do soldado maqueiro Manuel Marques
                                             Batalha sob a presidência do vice-primeiro-  Jordão, morto em Angola, heroicamente, em
                                             -ministro e ministro da Defesa Nacional, eng.   combate, em 1965, seguiu-se um almoço de
                                             Eurico  de  Melo,  em  representação  do   confra.emização.
                                             primeiro-ministro.  Estiveram  presentes  as   No final  deste almoço,  o general  Altino
                                             mais  altas  autoridades  militares,  muitas   de Magalhães usou da palavra, referindo que
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