Page 29 - Revista da Armada
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ACADEMIA OE MARINHA a presidência do CALM Rogério d 'Oliveira, gues; presidente da secção de Artes, Letras
eleições para os cargos directivos da Acade- e Ciências - prof. eng. o Fernando Vasco
Realizou-se no dia 14 de Novembro pelas mia para o biénio 199 1192, com os seguintes Cosia; secretário - CFR António Pereira
17.00 horas, no Auditório da Academia, uma resultados: Cardoso.
Pela primeira vez na história da Academia
sessão plenária em que o VALM Henrique Presidcnte, reeleito - CALM Rogério foram votadas duas lislas, lendo a vencedora
Afonso da Silva Hom. membro efeclivo d'Oliveira: secretário-geral _ eng. o Jo~ obI:ido larga maioria.
daquela Academia, apresentou uma comuni- Carlos Gonçalves Viana: presidenle da secção A posse dos cargos pelos membros eleitos
cação subordinada ao título ~A Marinha. de História Maritima - prof. Luís de Albu- efectuar-se-á nos primeiros dias do próximo
Ramo das Forças Armadas e Serviço Pú-
blico_, querque; secretário - dr. Francisco Domin- ano.
O autor referiu os antecedentes históricos
do papel da Marinha nas Forças Armadas e ••••••••••••••••••••
no Serviço PIlblico e a necessidade e funções
das Forças Armadas na defesa do país no
tempo presente. face aos faclores pennanen-
tes da sua posição geográfica e às missões que
competem à Marinha. nomeadamente da
defesa das costas e portos, fiscalização das
águas de jurisdição nacional, participação em
alianças e na defesa de rOias oceânicas.
Citou ainda o autor funçõcs de serviço
público cllct;uladas pela Marinha como, por
exemplo. a segurança da navegação. sinali-
zução e farolagem de costas, barras e portos,
salvaguarda da vida humana no mar, fiscali-
z.ação da pesca, combate à poluição marítima
e investigação científica.
O ALM Silva Horta referiu também os
custOS destes serviços dentro do orçamento
da Marinha, assim como as razões que mili-
tam na economia para o pars e na imagem da
Marinha.
Após animado debate em que intervieram
académicos e convidados, o presidente da
Academia. CALM Rog(!!rio d'Oliveira, en-
cerrou a sessão com um elogio ao orador,
o ALM Rogirio d·OIiI·tim faz tlrtrtgo ao tmbaUlI//()r Carl Wt$sd do fac-slmilt.
CERIMÓNIA NA EMBAIXADA
DA ÁFRICA 00 SUL
Na embaixada da África do Sul, no pas- comemorações _Dias 88" preparou a exposi-
sado dia 13 de Novembro, o presidente da ção -Portugal. Pioneiro dos Descobrimentos>
Acadenúa de Marinha, CALM Rogério naquele museu que foi visitado por milhares
d'Oliveira, fez oferta ao embaixador Carl de sul-africanos e portugueses, disse à . Re-
Wessels, de um fac-sfmilc da notável obra de vista da Annada_ que, segundo o seu director,
Manuel Fernandes o "Livro de Traças de Car- G. Bell·Cross, -.0 Museu Bartolomeu Dias
pintaria •. que descreve 26 tipos de navios do c! uma parcela de Portugal na África do Sul
século XVI e princípio do século XVII, com e destina-se a expor o que se relaciona com
planos e desenhos a cores, pormenores e os Descobriment.os Portugueses e a presença
medidas que pennitem reconstruir qualquer portuguesa em AfriC3>o. chegaodo mesmo a
deles. dizer que é sua pretensão que .a seguir ao
Esta obra juntamente com outras também Museu de Marinha de Lisboa. o Museu Bar-
editadas pela Academia de Marinha, incluin- tolomeu Dias seja o melho~.
do as _Memórias_. que contêm as comunica- Logo à entrada do museu há um grande
ções apresentadas na Academia. destinam-se paioel em azulejos, de alguns metros de com-
o VALM Sill'(I Hona no montl'lIlO tm qUt protlllll- ao Museu Bartolomeu Dias, em MosseI Bay. primento. com os conhecidos versos dos . Lu-
cio o $/Ul COIIftrlllcia.
Este museu foi inaugurado pelo Presidente síadas_:
da Republica da África do Sul no dia 3 de As anuas e os barões assinalados ( .. ).
........ , Fevereiro de 1988, quando se comemoraram .
com grande relevo. os 500 anos da chegada N.A. - A caral'l'~lo . Bar/%mtU Dias. COII$-
dos portugueses àquele pafs. depois das duas l",ldcJ em 1987. tm Vila do COlIdI'. drtgcu o MQSul
ELEiÇÕES NA ACADEMIA caravelas comandadas por Bartolomeu Dias &tyopds Ir~1 mnn de 'iagem. com wna tripu/açlJo
e João Infante terem dobrado o Cabo da Boa IU5rJ-sul-ofricatUl.
OE MARINHA Esperança, em 1488. A caral·ela. depois dI' V;S;l(1r vários ponos da
África do Sul. OIIde ru por/ugUtUS ti"oom dtStm·
Presentes à cerimónia estiveram os ctes. bal'Cltdo SOO /lJ1OS ante$. deu entrada no MuStu
Com uma assistência recorde de membros Soeiro de Brito, António Cardoso e Cabrita, &molomeu Ditu. OIIdt St mromro numa doca seca
efectivos e eméritos, realizaram-se, em 21 de da Academia de Marinha. tm anfiteatro. {NJffJ paJeSfros o ,.isitO/llts tm gn.po.
Novembro p.p., no respectivo auditório e sob O cte. António Cardoso, que na altura das sobreludo escolas.
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