Page 343 - Revista da Armada
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a)  missões anIl-submarinos (AS) -  nas quais ulili-   de  bordo,  servindo-se  do  seu  equipament,
               zam o SONAR para detecção, e torpedos Mark          VESTA (tipo transponder) e das indicações radar
               44 e 46;
            b)  missões de  busca e  salvamento (SAR);          Como nota especial, é de referir que estes helicóp-
             c)  missões de transporte de pessoal, com capaci-  teros Lynx dispõem de um arpão destinado a ser lança-
               dade até  9 homens;                           do e engatado a uma grelha existente na plataforma de
            d)  missões de evacuação sanitária, podendo trans-  aterragem, garantindo mais precisão e segurança nes-
               portar 3 macas e  2 assistentes;              sa manobra, sobretudo em  sltuações de mar agitado.
            e)  missões de observação de tiro -  OTHT ( .. over
               the horizon largeting-), tanto relativamente à ar-
               tilharia como aos mfsseis, em que o helicóptero               ln -SIR/US MAGAZINE. n.·  31  Julho/Agosto
               amplia substancialmenle o alcance dos sensores                           de '99', com a  devida  vénia










































         Marinheiros em terra





                                                                                        Pelo CMG Coral Costa

            Com  este  artigo  iniciamos  uma  nova  série,   indígenas, em Angola,  outro tanto  não sucedeu na
         compilada peJo nosso colaborador CMG Coral Costa,   outra  costa,  onde  tropas  portuguesas  e  britânicas
         da obra _Marinheiros em Terra_, da autoria do gene-  vinham ainda em 1918 a bater-se com as forças alemãs
         ral Ferreira Martln.I.  Realça-se aqui que os nossos   do general Von  Lettow.
         marinheiros nlo do combatentes s6 no mar. Tam-         Entretanto, na Metrópole, uma revolta militar tinha
         bém têm combatido em terra e,  como se verá,  t~o   levado ao poder a ditadura de Sidónio Pais (Dez. 1917),
         bem como no marl                                    contra a  qual se  efectuava  um  pronunciamento da
                                                             Marinha. em 8 de Janeiro seguinte que,  malogrado.
                                                             deu origem à deportaçâo de cerca de 300 marujos para
         o BATALHÃO DE MOÇAMBIQUE                            Moçambique.
                                                                O  desventurado Carlos  da Maia,  quando depois
              ena costa ocidental de África a capitulação dos   sobraçou a pasta da Marinha, a cuja corporação penen-
              alemães  perante as forças  do  general Botha e   eia como oficial distinto, lembrou-se de organizar um
         Sa  submissão  do  gentio  cuanhama,  derrotado     batalhAo de Marinha destinado àquela província, e que
         pelas forças do general Pereira de Eça, libertaram em   ali encorporaria as praças deportadas, permitindo-lhes
         1915 os portugueses dos seus inimigos,  europeus e   resgatar, naquela campanha colonial, a falta cometida

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