Page 5 - Revista da Armada
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I  Nota de Abertura










                                  Salve 1991






                  apicúa. Logo, a  acreditar na sabedoria   de Faróis, etc. que, além de indispensáveis à
                  popular, prenúncio de um ano feliz.  A    Marinha,  são  de  grande  utilidade  pública.
           C história dirá mais tarde se foi ou não ...         Irmanados com todos no ideal de servir a
               Deixo aos adivinhos e aos peritos das várias   Pátria na Marinha, com o amor e devoção que
           matérias antever o que irá acontecer nos 365     ela merece, a «<Revista da ArmaW), deseja-lhes,
           dias que vamos riscando no calendário de 1 de    aos que ainda estão ao serviço e aos que já não,
           Janeiro a 31  de Dezembro.                       um ANO NOVO venturoso, com paz no Mundo,
               Numa versão muito restrita e caseira, única   harmonia nos lares e ... remunerações justas e
           que está ao meu alcance, poderei apenas dizer    suficientes  para viverem com  dignidade, ao
           algo sobre o que se irá passar no nosso querido   mesmo  nível  da  correspondente  sociedade
           País e  na nossa querida Marinha.                civil. sem esquecer os reformados e aposenta-
               Quanto ao Pais, lá irá navegando penosa·     dos que também são (ou foram) gente.
           mente, contra mar e ventos, na esperança de
           alcançar  o  comboio da Europa  e  integrar-se
           nele. deixando de andar na sua cauda, até por-
           que em tempos idos chegou a ocupar a testa!
               E  nós, portugueses, vamos eleger o Presi-
           dente da República e escolher o Governo para
           os próximos 5  anos.
               Na  Marinha.  e  neste  campo  estou  à
           vontade, para mim. que além de marinheiro fui
           aviador naval, o mais interessante é o facto de
           voltarmos a voar. E vamos fazê-lo em helicóp-
           teros que fazem parte do annamento das novas
           fragatas. Iremos também ter a  alegria de ver
           duas  delas  subir  o  Tejo  pela  primeira  vez,
           reforçando a nossa débil Armada e permitindo-
           -lhe  desempenhar,  mais  eficientemente,  as
           vastas missões que lhe estão atribuídas.
               Mas, a  Marinha não são apenas os navios
           e as pesadas infra-estruturas que os apoiam em
           terra - Escolas técnicas, Arsenal de constru-
           ção e reparações, Estações radionavias, etc. Há
           que mencionar o  seu outro braço armado -
           os  Fuzileiros,  força  de  elite  com  créditos
           firmados nas guerras çio ultramar, onde actuou
           de forma a  honrar a  Marinha e  a  Nação.
               É também muito importante o  ramo civil,
           onde,  além  de  militares  trabalha  o  pessoal
           militarizado e  funcionários civis -  Institutos
           Hidrográfico e de Socorros a Náufragos, serviço





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