Page 200 - Revista da Armada
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sua capacidade em termos
operacionais, é essendal co-
nhecerem-se as suas platafor-
mas e aeronaves, bem como as
suas reais potendalidades em
tennos de armas e sensores.
NOVIDADES II:
VISTORIAS
NO ALTO MAR
Como não podia deixar de
ser, face ao que sucede nos
tempos actuais, as acções de
vistoria no alio mar são indis-
"Coventry", MAntelope", "Ar- equipam as fragatas da classe de uma boa Base de Dados pensáveis ao cumprimento das
dent" e "Sheffield~, e em que "Vasco da Gama", que se mos- Operacionais. missões internacionais que,
outros navios foram atingidos, traram de grande efidência na Assim, para que tais objecti- sob a égide da ONU, as unida·
quer com a experiência da fra- detecção de emissões e no vos possam ser alcançados, des navais têm vindo a reali·
gata americana "Stark'", que foi empastelamento radar. nào é despiciendo o trabalho zar. lembra-se, a propósito,
atingida por dois misseis A utilização destes sofistica- desenvolvido no âmbito do que ainda recentemente a fra-
·Exocet AM 39* de fabrico dos equipamentos, assim como Comando Naval com aguelas gata · Comandante Sacadura
francês, quando em 1987 se a da globalidade dos emissores fontes de informação. E que, Cabral'" regressou do mar
encontrava em missão no golfo das unidades navais, sobretudo no passo inicial de avaliação Adriâtico, onde efectuou 19
Pérsico, se identificaram duas quando operam em áreas dis- da força opositora, além dos acções de vistoria.
vertentes distintas na minimi- tantes do território continental, elementos psicológicos e de Trata-se de acções em que a
zação dos danos sofridos: em tornam indispensável o apoio motivação das guamições e da Marinha Portuguesa tem larga
primeiro lugar, o tratamento
"in loco" das baixas pessoais,
juntamente com a limitaçào
espado-temporal do alastra-
mento do sinistro e, em segun-
do lugar, a quantificação da
redução da capacidade de
combate dos navios.
É neste contexto que a lTic()(<>
mia de prioridades se deve apli-
car: combater, movere flutuar.
Uma referência para os
novos equipamentos de Guerra
Electrónica (APECS 11), que A cOf\leta -João Roby" testemunhando a emetSáo do submarino "Barracuda"
A VISITA DO MINISTRO DA
No dia 14 de Abril, a Força tug uesa é frequentemente
Naval recebeu a visita do equacionada, quer no ambito
ministro da Defesa Nacional, dos interesses nacionais espe-
dr. Fernando Nogueira, acom- cíficos, quer no contexto das
panhado pelo ALM Fuzeta suas alianças internacionais,
da Ponte, Chefe do Estado- foi certamente significativa e
Maior da Armada, e pelo motivadora, tanto para o res-
V ALM Carmo Duro, Coman- ponsável político como para
dante Naval. com o objectivo os responsáveis navais, a
de assistir a alguns dos exer- forma eficiente e empenhada
ddos programados. como se desenvolveram os
A visita ministeria l à exerdcios nesse primeiro dia
• TG.210.20 foi beQl demons- do CONTEX-932.
trativa do interesse que a
A presença a bordo de
operacionalidade da Marinha diversos representantes da
superiormente suscita, permi- fraga ta "Corte Rea l" e ao entre outros, que envolveram Comunicação Social constitu-
tindo uma avaliação, concreta longo de um dia de navega- não s6 os navios da Força iu uma boa o portunidade
e "in loco", do seu grau de ção, à realização de exercicios Naval, mas também outras para que os fo rmadores da
preparação e motivação. de reabastecimento de sóli- unidades. opinião pública recolhessem
Depois do embarque em dos, manobras e evoluções de Numa época de grande informação sobre o exercício
Cascais, o d r. Fernando navios, exercícios de defesa complexidade internacional, e, de uma forma mais geral,
Nogueira assistiu, a bordo da aérea e luta anti-submarina, em que a presença naval por- convivessem com a Marinha,
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