Page 278 - Revista da Armada
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NOJ'íelAS


               PRÉMIOS DEFESA NACIONAL                         CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

        •  o Ministério  da  Defesa   mentos ou militares individu-  •  Um  despacho normativo,   nos  CU1'SOS  de Alistamento de
        Nacional  instituíu tres  pré-  almente considerados, qu e   emanado dos Ministérios da   Electrotécnicas e de Maqui-
        mios, que têm como fim último   melhor contributo prestem em   Defesa  Nacional,  Educação  e   nistas Navais,  com  a duração
        a  valorização  do  património   prol da qualidade do ambien-  Em prego,recon hece  novas   de 3 anos,  nos quais se  indui
        histórico, cultural e ambiental,   te em Portugal, na  perspectiva   perspectivas profissionais aos   um estágio,  passa a  conferir
        numa  perspectiva de íntima   dos  principias  da  Defesa   Cursos de Formação de Sar-  equiparação ao nível 3 de qua-
        ligação entre as Forças Arma-  Nacional.              gentos  (CFS)  dos  Quadros   lificação  profissional, e  equi-
        das e a sociedade portuguesa.   O  Prémio Defesa Nacional-  Permanentes, das classes de   valência académica correspon-
         O Prémio Defesa Nacional-  -Juventude  tem por objectivo   Electrotécnicas e de Maqui-  dente ao 12!l ano de escolari-
        -Hist6ria  visa  estimu lar a   galardoar jovens portugueses,   nistas Navais.    dade  para  todos  os efeitos
        investigação da nossa História   que  apresentem  trabalhos   Com o  referido  despacho   legais, nomeadamente  para  o
        Militar. destinando--se a galar-  sobre factos,  figuras ou activi-  normativo, o  aproveitamento   acesso ao ensino superior.
        doar os  trabalhos apresenta-  dades que contribuam  para a
        dos por cidadãos  nacionais   afirmação e  defesa da  inde-
        relativos à história militar por-  pendência  e  identidade de   ERN  FLORES FOI ENCERRADA
        tuguesa ..                 Portugal.
         O  Prémio Defesa Nacional-  Os regulamentos dos dife-  •  A mensagem tinha o grupo   Ctímams ÚljeslSallta  Cruz, OCS
        -Ambien te  visa  distinguir   rentes prémios já  foram  larga-  data-hora 300940 Z j UN 93,   locais, entidades civis e eleml:/lt05
        unidades, órgãos, estabeleci-  mente divulgados.      foi expedida da ilha das Aores   guaruição CORCTNTO.  Embora
                                                              pelo contra-almirante coman-  compreendendo  razões que  letl(!-
                                                              dante  da Zona  Marítima dos   mm desactivação ERN, au/orida-
                                                              Açores, e dizia:            des salientaram excelel/te relario-
                   PROVAS ESPECíFICAS                           Em  C/Imprimellto despIJcllo   I/IJIIII!IIto  Ilavido  ell/re  pessoal
                      NA ESCOLA NAVAL                         SEXA  ALM CEMA,  illformo   estação ao longo de mais de  meio
                                                              que preseI/te mellsagem cOl/stitui   séCIIlo  com  população iIIm  das
        •  A Escola  Naval  foi  integra-  que  realizaram  provas  de   dermdejm comunicação efectuada   Flores,  que  prestigio II  imagem
        da, pela  primeira  vez, na  rede   Matemática, Física, Economia e   por esta  UI/idade,  e,/Cerral/do   Marinlm nesta região mtfónomll.
        nacional de centros de inscri-  Química, entre 2 e9 de julho.   ap6s  cil/quellta e cinco  alias  ao   Situada a  mais de 1.000  mi-
        ção e de realização das provas   O processo mereceu O maior   serviço das co/llllllicaçiies  /It11.1tlis.   lhas de Lisboa, na  bela ilha de
        específicas de acesso ao ensino   empenho e cuidado organiza-  Cerim611ia  l'IIcerramel/to  terá   143  Km2 de superfície, a  ERN
        superior. Entre 7 e 18 de junho,   tivo,  tendo decorrido com   hlgar  ERN  FLORES em  301115   Aores era a mais longínqua das
        inscreveram-se 1.203 alunos,   toda a normalidade.    Z,  com  presellça  presidelltes   nossas estações radionavais.



                                     ECOS DA 3." CORRIDA DOS FUZILEIROS

        •  Conforme  a  Revista  da                                                       quando tecnicamente menos
        Armada  informou e foi  divul-                                                    felizes, basta-lhes a  presença.
        gado  em  vá rios  órgãos  de                                                     Estes,  os  do  Mon ti jo  e  os
        Comunicação Social, decorreu                                                      Lusitanos,  ambos chefiados
        no pretérito dia 12 de junho,                                                     por d ois ex-fuzileiros; como
        na  Praça de Toiros de Setúbal,                                                   sempre, "chegaram"  às banca-
        a 3' Corrida  de Toiros dos                                                       das em todas as saídas à arena,
        Fuzileiros, consubstanciando                                                      destacando-se as pegas de josé
        mais uma oportunidade para                                                        Luís Figueiredo, cabo do grupo
        um encontro entre "Filhos da                                                      do Montijo, face  à "pata"  que
        Escola".                                                                          o  toiro trazia,  e  do  forcado
         Quanto  à  corrida  em  si,                                                      Araújo, dos Lusitanos, na  mais
        diremos  que,  mesmo  para                                                        dura pega,  que fechou  a corri-
        "aficionados", foi  um espectá-                                                   da com chave de ouro.
        culo alegre e  agradável de                                                         Saímos satisfeitos, "afidona-
        seguir, com bons momentos                                                         dos" ou  não, e  dali  rumámos
        artísticos, o que se fica a dever                                                 para a  Escola de  Fuzileiros,
        à qualidade dos seus  princi-                                                     onde se continuou a  tradição,
                                                                                -:  ~-
        pais intérpretes - os toiros                                                      com um convívio consubstan-
        enviados  pelo  Sr.  António                                                      ciado com  sardinha assada,
                                   José '-ur.~ Fisrll:im1o. 0100 rio  Grllpo de  ForCllrlos  do  MOII/ijo e ex-fuzil~rro. con-
        Barbeiro, do Bodial da Rainha,                                                    febras, bom vinho e boa músi-
                                   slIIllllmlll rmm ri;1I pega de OIms ti bnrbdll.
        os  quais cumpriram em  bra-                                                      ca,  que ajudaram as  recorda-
        vura e evidenciaram "trapio"   cavaleiro mexicano, que  traja   cativado, porém, o  conclave   ções a vir à baila, nos reencon-
        excelente. Os cavaleiros portu-  à portuguesa,  subentendo-se   com OS  ferros de palmo.   tros que a  cavaqueira  prolon-
        gueses  Manuel  jorge  de   de tal  a  aceitação das  regras   E como os últimos são os pri-  gou pela noite dentro.
        Oliveira,  Luís  Rouxinol  e   do toureio  a  cavalo, esteve   meiros, os forcados - últimos   Fuzos  prontos!  Pr'ó ano há
        Pedro Franco estiveram à altu-  diligente  no seu  tipo de tou-  românticos da Festa em todo o   mais.
        ra dos oponentes, cada um em   reio.  a inda  que  um  pouco   mundo! para nós estão sempre   (ColQborQçdo  do  CTEN  Jorgr
        seu estilo.  Rodrigo Santos,   veloz.  para  os toiros, tendo   bem.  passe o exagero - mesmo   Mlml/el de Oliurira MOrlleirol
        24  AGOSTO 93 •  REVISTA DA ARMADA
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