Page 16 - Revista da Armada
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COOPERA  ~O rECNICO-MlLlrAR



                  A M ........... _                                               ..... ·se



         o trabalho que no âmbito da cooperação
         técnico·militar tem sido desenvolvido pela
         Marinha Portuguesa na República da
         Guiné·Bissau começa a dar frutos.
         Aos passos iniciais mais lentos, sucedem·se
          iniciativas mais ousadas e a obra começa a
          nascer: organização, motivação, instalações
          recuperadas, messes activadas, navios
         operacionais, fuzileiros prontos.
         A Marinha Nacional já é um exemplo na
          República da Guiné·Bissau.

                programa  de  COOI)C'   • Sub-projecto 2C: "Organiza-
                ração  técnico-militar  ção do Serviço de  Material  da
         O que foi  acordado en-    Marinha  Nacional"
          tre  Portugal  e  a  República
         da  Guiné-Bissau,  vem  pros-  • Sub-projecto 20: "Organiza-
          seguindo  desde  1992  de  ção  da  Força  de  Fuzileiros
          forma  muito empenhada,  Navais da Marinha  Nacional"   tónio  Carvalho,  constituindo  esperado  para  breve o infcio
                                                              um  notável  exemplo  de  boa  de  um  regular  serviço de
          através  do  desenvolvimento
          de  uma  carteira  de  projec-  Todos estes  sulrprojedOS  têm   articulação  entre  as  duas  rancho destinado  a oficiais,
          tos,  onde  se  inclui  como  merecido as  melhores atenções   partes  envolvidas que,  com  sargentos e praças.
          projecto  NII  2  a  reestru-  da  OCPON  e da  Marinha,  que   grande  profissionalismo  e   Trata -se  de  um  aspecto
          turação  da  Marinha  Nado-  para  eles  têm  disponibilizado   din3mismo,  têm  desenvolvi-  essencial  para  a criação  do
                                                              do  as  acções  concretas  indispensável  espírito  de
                                                              necessárias  à  afirmação  corpo da  Marinha  Nacional,
                                                              operacional  da  Marinha  no   pelo  que  os  trabalhos  de
                                                              contexto nacional.        recuperação  das  antigas
                                                                                        messes  do  INAB  (Instalações
                                                                o Sub-projecto  2B  é dirigi-  Navais  da  Área  de  Bissau)
                                                              do  pelo  CFR  AN  Oiniz  Mel-  estão em adiantada fase.
                                                              quíades  e,  nos  seus  aspectos
                                                              essenciais,  está  instalado  e   O Sllb-projecto 2C é dirigido
                                                              em acção.                 pelo CFR EMQ Sequeira Alves,
                                                                                        assessorado  localmente  pelo
                                                                A Marinha  Nacional  já  dis-  1 SARG MQ Miguel Santos_
                                                              põe de contabilidade própria,
                                                              de  serviço  de  abastecimento   As  tarefas que  lhe  estão  co-
                                                              e,  depois  de  um  perrodo  ex-  metidas são  muito  diversifi-
                                                              perimentai  bem  sucedido,  é  cadas,  pois  incluem  aspectos
          nal  daquele  pais,  cuja  res-  recursos  humanos e materiais,
          ponsabilidade foi  atribuida à  além  de empenhos e vontades.
          Marinha portuguesa.       Os resultados já conseguidos são
           Dirigido localmente  pejo CFR   muito  animadores e têm  pres-
          AntÓllio  Fernandes de Carvalho,   tigiado a cooperação portuguesa,
          como seu  Director Técnico, este   mercê da  dedicação dos  mili-
          I)(ojeclo engloba  os  4 seguintes   tares  presentes em  Bissau  e do
          sub-projectos:            seu  excelente  relacionamento
                                    com os comandos  navais gui-
          • Sub-projecto 2A:  ·Organiza-  neenses, com destaque  para os
          ção do  ESlado-Maior da  Mari-  seus comandantes,  respectiva-
          nha  N3cjonat~            mente  o CFR  MGB  Feliciano
                                    Gomes e o CFR  MCB  Caetano
          •  Sub-projecto 28: NOrganiza-  Fernandes .
         ção Logfstica,  Administrativa e
          Financeira  da  Marinha  Na-  o Sub-projecto 2A é dirigi-
         cional~                    do  localmente  pelo  CFR  An-         "

          ,  4  W*lRO 98  •  REVISTA  OA ARMAOA
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