Page 193 - Revista da Armada
P. 193

mento Marítimo (' dos  Capi-  Nela se incluem ainda dois   • G.,binCle Administr.,tivo e   (JAN  a JUN) com  praças do
          tães  de  Porlos,  tornnndo  portos comerciais de grande   Fin.,nceim          Corpo de Marinheiros da  Ar·
           Portugal  num dos pa(ses em  movimento:  Leixões e Aveiro,   • Conselho Administrntivo   lTh,da.
          (lU" o conceito de Autoridade  cada  um  deles com  mais de   • Assessoria juridica   PosterionnentE' criaram-se e
          Maritima  tem  tradição  e  1500 Il<wios  movimentados em   • Serviço de Vistorias   guamereram-se postos de fis--
          suporte m,t1fílimo mais ,1I1tigos.   1997.                                     calização da  pesca em Seixos,
            APÓS a implantação da  Rc-                           o Chefe do Departamento  Vila  Nova  de Cerveira, São
          plÍblica  publica·se uma série  Missão e Atribuições   Marítimo do Norte é um  ca-  Pedro da Torre, Llpela, Valinha
          de diplomas que Tl'Organil."l1ll                     pitão-de·mar-e-suerra  da  e Melgaço, nas margens do Rio
          c  reestruturam os Departa-  Como  órgão  regional  do  classe de Marinha, que desem·  Minho e Marinhas no rio Coura,
          mentos Marítimos, as Capi-  Sistema de Autoridade Ma·  penha em acumulação as  fun·  com  um  lotai de 53 homens e
          t.Uti,lS e as suas Delegações, de  rítima  dependente  directa·  ções de comandante da  Zona  instalou-se  a  Capitania  em
                            Q
          que destacamos a Lei n 211  de  mente do Chefe do Estado-  Marítima do Norte, Capitào do  Caminha.
          29  de Junho de  1914.  Actual-  Maior da  Armada, o Departa-  Porto do  Douro e Capitào do   Entre 1920 e 1939 foram com-
          mente os  três suportl'S legisla-  mento Marítimo do Norte tem   Porto de  Leixões.  Fazem ainda   prados ou  construídos de raiz
          tivos em (lue nsscnta o Sistema  como finalidade assegurar, na   p.:,rtc da  sua  lotação 3 oficiais,  os  postos até então instalados
          de Autoridndc Marítimil  5<10  o  rt.'Spt.'Ctiva área de jurisdição, o  I s<,rgento, 4 praças e  I civil,  em cas.-,s alugadas.
           Decreto-Lei  nU  265/72  de  cumprimento das disposiçóes  olém de um  jurista cm  regime   Estes edifícios são os que
          31JUL (Regulnmento Geral das  legêlis relativêls a:   de avença.               ainda  hoje s.'io utili7 ... ,dos na fis-
          Capitanias), o Decreto-Lei n C   - Segurança  maritimêl,  em
          300/84 de 07SET que rt-'t."'Stru-  especiêll  no  que  respeitêl aos
          lura  o Sistema de Autorid.,de  navios  e emba rcações  e  ao
          Marítima  e o Decreto-Lei  n~  tráfego nwitimo e fluvial;
          248/95 de 21SET (Estntuto da   - Assistência  a  pessoas  e
           Policia Marítima).        embarcações em  perigo, com
                                     vista  .1  sêllvaguard"  da ,'ida
          DEPARTAMENTO               human., no mar;
          MARÍTIMO DO NORTE           - Assinal.,mento marítimo;
                                      - Vigilância e segurança do
          Situação                   litoral. em  p<,rticular no que se
                                     refere ia  área do domínio públi-
            o Departamento Marítimo  co lTh,ritimo;
          do Norte e um órgão Regional   ·  Preservação dos fC('ursos
          do Sislema de Autoridade Ma-  vivos,  em  especial  no  que
          rítima  cuja área de jurisdição  respeita à pesca;
          tem  inicio na  fronteira  do rio   •  Protecção  e  combate  ii
          Minhoe vai até Pedrog<"lo.   poluição;
                                                               Grjlrlmlhr ,I., PUrI4! rir Grm1111m
            Tem sob a sua  jurisdição as   • Exploração dos recursos do
          Capitanias  dos  Portos  de  leito do mar, rios e lagoas e do  UNIDADES        caliz.,ção da  pesca e de outras
          Caminha, Viana  do Castelo,  subsolo marinho;        SUBORDINADAS              actividades ilícitas, com  ex-
           Póvoa  do  Varzim,  Vila  do   - Preservação e protecção do                   cepção dos de Marinhas  e de
          Conde, LeixÕL'S,  Douro, Aveiro  património cultural subaquá-  Capitania do Porto   Melgaço  que  se  encontram
          e Figueira da Foz.         tico;                     de Caminha                desactivados.
            Está  locali7 ... ,do numa  região   - Policiamento gemI, vis.,ndo             A fiSCillização do rio  Minho
          de grande importância  para as  a repressão das actividades ilí-  Cri.,da  pcl., carta de ll>i  de 27  ainda  hoje é fcita  também por
          actividades marítimas c onde  citas, sem  prejuízo das atri·  de Julho de 1882 tem como área  uma  lancha de fiscaliz.:,ção - .,
          podemos encontrar:         buições  próprias de outras  de ~Irisdição no n"l<,r desde a foz   "Rio MiIlJIO" - ao abrigo de um
            •  Importantes estaleiros de  autoridades;         do no Minho até ao Forte do Cio  Acordo Lntemacion.,l.
          construção  naval  metálic.l   - Prestar apoio .1S Capitanias  e ainda em águ.1S interiores todo
          (Viana  do Castelo, Aveiro e  dos  portos que o integram, em  o rio Minho desde.1 fozatéao rio  Capitania do Porto
          Figueira da Foz).          meios humanos e lTh,teriais;   Trancoso e O rio Coura desde a  de Viaoa do Castelo
            •  Estaleiros de construção   - Superintender as activi-  Slltl conílueno.l com o rio Minho
          naval  em  madeira  (Vila  do  dades das Capit.."lnias;   até ii ponte de Vilarde MOUrffi   Criada em  1839,  tem  como
          Conde e Aveiro).            - Outras actividades que lhe   Tem  na sua depend~ncia a  área de jurisdição no lTh,r de;de
            •  A frota  de pese., do largo,   venh.,m a ser cometidas por lei   Delegação MMítima de Ancora,  o Forte do Cão até à foz do rio
          regiSt"d"  em  Aveiro e que é a  especiaL            criada  em  1919  em  face  do  Alto  na  Apúlia, e .,inda o Rio
          sobrevivente da  famos.,  ~Frota                     desenvolvimento  daquela   UITh1 desde a foz  até D. Simão,
          Bronca".                   Meios Humanos e Materiais   povo.lção.              e o rio Cávado desde a foz até à
            •  Import.1lltes concentrações                       A publicação, cm  17 de Maio  primeira ponte.
          de  frota  de  pesca  costeira   o Departamento Marítimo  de "1897 do Regulamento de   Tem  na  sua dependência a
          (Póvoa  de  Varzim,  Vila  do  do Norte ocupa o 2f! andar do  Pesca  do Rio Minho obrigou a  Delegação  Marítimil  de Espo-
          Conde e Figueir,l da Foz).   edifício da  Rua da Alfândega n ll   destacM para nqucle  rio  um  sende, criada em 27 de Julho de
            • Zonas de forte implantação  28  no  Porto onde também se  navio da  Annada e pessoalllli-  1882
          de pcsc<1local cm nguas interio-  encontra  instalada a Capitanin   litar pe,ra  gMantir a fiscalização   Foi  seu  primeiro Capitão do
          res (Rio Minho e Ria de AVl>iro).   do Porto do Douro.   de actividade pesqueira naquele   Porto o Tenente Francisco José
            •  Bacias  hidrográfic.,s  para   O  Departamento  dispõe,  rio intemacional.   Soares que tomou posseell\ 1839.
          aproveitamento turístico  (Rio  para cumprimento das suas   Até  1903 o pes5o.,l  da  lanch.,   As suas principais infra-es-
          Minho, Rio  Douro e  Riêl  de  atribuições  dos  seguintes  era  reforçildo  no  período de  Iruturas são o edifício dil  Ca·
          Aveiro).                  serviços:                  maior intensidade de pesca  pita niil,  exemplar  típico de ~
                                                                                         IlEVISTA DAAIIMADA .  J..t4i098  11
   188   189   190   191   192   193   194   195   196   197   198