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O Ministro da Defesa Nacional
                 O Ministro da Defesa Nacional
                                     visita a Marinha
                                     visita a Marinha


         O
               Prof. Dr. Nuno Severiano Teixeira realizou, em 17
               de Julho, a sua primeira visita à Marinha desde
               que assumiu funções como Ministro da Defesa
         Nacional, em 3 de Julho. O Almirante CEMA recebeu o
         Ministro e o Secretário de Estado da Defesa Nacional e
         dos Assuntos do Mar, Dr João Mira Gomes, à entrada do
         Palácio do Alfeite.  Em seguida, uma força constituída
         por uma Companhia de Fuzileiros e pela Banda da Ar-
         mada, prestou as honras protocolares, enquanto a corve-
         ta “Afonso Cerqueira“, fundeada na Bacia de Manobra,
         executava as salvas da Ordenança.
           Após cumprimentar o Almirantado e efectuar uma
         curta visita ao Palácio do Alfeite, onde foi recebido com
         os apitos da Ordenança executados por quatro Mestres,
         o Ministro da Defesa Nacional dirigiu-se ao N.R.P. “Cor-
         te Real”, onde o Alm CEMA fez uma breve apresentação
         sobre a Marinha, focalizada nos assuntos de maior pre-
         mência em que será necessário haver decisão política no
         curto prazo, e apresentado a sua visão da Marinha do fu-
         turo, com especial enfoque nos paradigmas da Marinha de duplo uso  vio em que, no Centro de Operações, foi feita uma breve apresentação
         e da Marinha equilibrada, essenciais para que o País possa continuar a  pelo Comandante ácerca das potencialidades de comando e controlo
         usar o mar, que o envolve, da forma mais conveniente e sustentável, ao  de operações, apresentando como exemplo uma operação humanitá-
         mesmo tempo que contribui, na medida das suas possibilidades, para  ria com empenhamento de meios navais e anfíbios.
         o esforço comum de restabelecimento da paz e na luta contra o terro-  Na segunda parte do programa da visita, o Ministro, o Secretá-
         rismo, sempre tendo em conta a situação económica do País. Na apre-  rio de Estado e o Alm CEMA embarcaram no helicóptero orgânico
         sentação, abordou ainda a evolução dos recursos humanos e materiais  que os levou a sobrevoar a Estação Naval, Arsenal do Alfeite, Escola
         que o País tem atribuído à Marinha e traçou objectivos de utilidade e  Naval, Centro de Comunicações da Marinha, Escola de Tecnologias
         serviço que se resumem em três pilares: firme na defesa, empenhada na  Navais e Base de Fuzileiros, onde aterrou. Ali, tomaram lugar em
         segurança e parceira no desenvolvimento. Finda a apresentação, o Alm  viaturas todo-o-terreno organizadas em coluna militar à semelhança
         CEMA respondeu a algumas perguntas do Ministro e do Secretário de  do que aconteceria numa visita a forças nacionais destacadas, que
         Estado, posto o que acompanhou as altas entidades numa visita ao na-  os transportou para a mata onde foi efectuada uma apresentação
                                                               sobre as potencialidades e capacidades do Corpo de Fuzileiros,
                                                               incluindo uma visita à exposição estática.
                                                                 No final desta visita e após tomar contacto com a unidade que
                                                               estava pronta para partir para a República Democrática do Congo,
                                                               onde integra as Forças de Operações Especiais da Missão da União
                                                               Europeia, o Ministro prestou declarações aos órgãos de comunica-
                                                               ção social que acompanharam a visita, tendo referido como pontos
                                                               mais salientes  a prontidão da Marinha para, em 48 horas, disponibi-
                                                               lizar um conjunto de meios para serem empenhados onde e quando
                                                               o País deles necessitar e a qualidade dos meios existentes no Corpo
                                                               de Fuzileiros, o que os torna uma opção para emprego em missões
                                                               de qualquer natureza em que Portugal seja chamado a participar.  A
                                                               visita terminou com o regresso ao Palácio do Alfeite onde foi servido
                                                               um Porto de Honra. Por fim, o Ministro assinou o Livro de Honra
                                                               e saiu do Palácio ao som dos apitos da Ordenança.























         6  SETEMBRO/OUTUBRO 2006 U REVISTA DA ARMADA
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