Page 296 - Revista da Armada
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O Ministro da Defesa Nacional
O Ministro da Defesa Nacional
visita a Marinha
visita a Marinha
O
Prof. Dr. Nuno Severiano Teixeira realizou, em 17
de Julho, a sua primeira visita à Marinha desde
que assumiu funções como Ministro da Defesa
Nacional, em 3 de Julho. O Almirante CEMA recebeu o
Ministro e o Secretário de Estado da Defesa Nacional e
dos Assuntos do Mar, Dr João Mira Gomes, à entrada do
Palácio do Alfeite. Em seguida, uma força constituída
por uma Companhia de Fuzileiros e pela Banda da Ar-
mada, prestou as honras protocolares, enquanto a corve-
ta “Afonso Cerqueira“, fundeada na Bacia de Manobra,
executava as salvas da Ordenança.
Após cumprimentar o Almirantado e efectuar uma
curta visita ao Palácio do Alfeite, onde foi recebido com
os apitos da Ordenança executados por quatro Mestres,
o Ministro da Defesa Nacional dirigiu-se ao N.R.P. “Cor-
te Real”, onde o Alm CEMA fez uma breve apresentação
sobre a Marinha, focalizada nos assuntos de maior pre-
mência em que será necessário haver decisão política no
curto prazo, e apresentado a sua visão da Marinha do fu-
turo, com especial enfoque nos paradigmas da Marinha de duplo uso vio em que, no Centro de Operações, foi feita uma breve apresentação
e da Marinha equilibrada, essenciais para que o País possa continuar a pelo Comandante ácerca das potencialidades de comando e controlo
usar o mar, que o envolve, da forma mais conveniente e sustentável, ao de operações, apresentando como exemplo uma operação humanitá-
mesmo tempo que contribui, na medida das suas possibilidades, para ria com empenhamento de meios navais e anfíbios.
o esforço comum de restabelecimento da paz e na luta contra o terro- Na segunda parte do programa da visita, o Ministro, o Secretá-
rismo, sempre tendo em conta a situação económica do País. Na apre- rio de Estado e o Alm CEMA embarcaram no helicóptero orgânico
sentação, abordou ainda a evolução dos recursos humanos e materiais que os levou a sobrevoar a Estação Naval, Arsenal do Alfeite, Escola
que o País tem atribuído à Marinha e traçou objectivos de utilidade e Naval, Centro de Comunicações da Marinha, Escola de Tecnologias
serviço que se resumem em três pilares: firme na defesa, empenhada na Navais e Base de Fuzileiros, onde aterrou. Ali, tomaram lugar em
segurança e parceira no desenvolvimento. Finda a apresentação, o Alm viaturas todo-o-terreno organizadas em coluna militar à semelhança
CEMA respondeu a algumas perguntas do Ministro e do Secretário de do que aconteceria numa visita a forças nacionais destacadas, que
Estado, posto o que acompanhou as altas entidades numa visita ao na- os transportou para a mata onde foi efectuada uma apresentação
sobre as potencialidades e capacidades do Corpo de Fuzileiros,
incluindo uma visita à exposição estática.
No final desta visita e após tomar contacto com a unidade que
estava pronta para partir para a República Democrática do Congo,
onde integra as Forças de Operações Especiais da Missão da União
Europeia, o Ministro prestou declarações aos órgãos de comunica-
ção social que acompanharam a visita, tendo referido como pontos
mais salientes a prontidão da Marinha para, em 48 horas, disponibi-
lizar um conjunto de meios para serem empenhados onde e quando
o País deles necessitar e a qualidade dos meios existentes no Corpo
de Fuzileiros, o que os torna uma opção para emprego em missões
de qualquer natureza em que Portugal seja chamado a participar. A
visita terminou com o regresso ao Palácio do Alfeite onde foi servido
um Porto de Honra. Por fim, o Ministro assinou o Livro de Honra
e saiu do Palácio ao som dos apitos da Ordenança.
6 SETEMBRO/OUTUBRO 2006 U REVISTA DA ARMADA