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DIRETOR DE INFRAESTRUTURAS
Presidida pelo VALM Bonifácio Lopes, ços da DI com os das UEO edificação do HFAR. Referiu ainda as tare-
Vice-CEMA e Superintendente do Ma- para ultrapassar as situa- fas mais urgentes - a beneficiação no PAN
terial, realizou-se em 7 de agosto a ceri- ções mais prementes; Troia, a relocalização do CN e os trabalhos
mónia de tomada de posse do Diretor de de requalificação da Frente Ribeirinha.
Infraestruturas, COM EMQ Ramos Borges. - A procura de procedi-
Assistiram à cerimónia ex-Diretores e ou- mentos que permitam a O Comodoro EMQ Luís Manuel Ramos
tros oficiais generais e superiores, oficiais, redução de custos, atra- Borges, 56 anos, nasceu na Figueira da Foz,
sargentos, praças e civis. vés da normalização dos ingressando na Escola Naval (EN) em 1977. Foi
materiais e introdução promovido ao atual posto em julho de 2015.
No seu discurso, o novo Diretor referiu: do efeito de escala;
- A necessidade de intervenção, moder- Ao longo da sua carreira prestou serviço em
nização e requalificação, bem como de en- - A cultura da eficiência diversas UN de que se destacam o NRP João
contrar soluções criativas juntando os esfor- energética nas vertentes Belo, os NRP Augusto Castilho, NRP Oliveira e
produção, distribuição e Carmo, no NRP Vasco da Gama e no NRP Cor-
consumo de energia, e te Real, quer como Chefe de Serviço, quer de
as vantagens da utilização de isolamentos Departamento.
térmicos.
Usando da palavra, o VALM SM salien- Serviu na Direção de Navios como chefe
tou alguns objetivos a atingir com parcos de secção de Sistemas de Propulsão e na EN
recursos, como a reabilitação e conserva- como professor efetivo para a área Científica
ção das infraestruturas com amianto, a re- de Máquinas e Sistemas Marítimos, e poste-
novação das redes de distribuição eléctrica riormente como Coordenador do Departa-
e de combustível. Referiu ainda a impor- mento de Formação de Engenheiros Navais
tância da inspeção técnica, colaborando – Ramo Mecânica.
com a IGM e o apoio a outras entidades,
designadamente a AMN e o IH, nas novas Foi Diretor de Transportes, cargo que exer-
infraestruturas de telecomunicações e na ceu até à frequência do CPOG 2009/10 no
IESM.
Após o curso, exerceu o cargo de Chefe de
Departamento de Inspeção e Auditoria da
Área Operacional da Inspeção-geral da Mari-
nha, tendo acumulado no ano de 2014 a Área
de Recursos e a Chefia do Gabinete do Inspe-
tor Geral.
ENTREGA DE COMANDO
NRP SAGRES empenho e dedica- O CFR António Manuel Gonçalves nasceu
ção da guarnição do em Lourenço Marques, Moçambique, em
Presidida pelo Comandante Naval, navio. 1964. Entrou para a Escola Naval (EN) em
VALM Pereira da Cunha, realizou-se no 1986, embarcando no NRP Sagres (1991/93),
dia 7 de setembro a cerimónia de entrega O novo coman- onde participou na regata Colombo (1992).
de comando do NRP Sagres, na qual o CFR dante, CFR Manuel Serviu no NTM Creoula, onde efetuou 36
Manuel Gonçalves rendeu o CFR Alcobia Gonçalves, agrade- viagens de treino de mar, com participação
Portugal. ceu a confiança em em três regatas: Weymouth/Corunha, Por-
si depositada com to/St. Malo (1994), e Palma de Maiorca/
Nas palavras de despedida, o CFR Alco- a nomeação para o Nápoles (1996). De regresso ao NRP Sagres,
bia Portugal agradeceu aos organismos de cargo, reiterando ao (1997/2000), participou na regata Falmou-
Marinha que contribuiram para o cum- Comandante Naval th/Lisboa (1998). Na EN, foi professor de Na-
primento da missão, bem como às orga- que “(…) pode con- vegação e História Naval (2000/04) a que se
nizações privadas que patrocionaram e tar com o meu em- seguiu a frequência do Curso Geral Naval de
apoiaram as viagens. Agradeceu ainda o penho, ponderação Guerra (2003/04).
e saber, com o propósito de maximizar o
empenhamento do NRP Sagres no inte- Prestou serviço no EMGFA, Divisão de
resse da Marinha e na representação de Operações - Repartição de Planos (2004/09),
Portugal”. destacando-se a sua participação na Prolife-
Nas suas palavras, o Comandante Na- ration Security Initiative (PSI), Iniciativa 5+5
val felicitou o CFR Alcobia Portugal pelo Defesa e exercício Felino (2007 e 2009).
sucesso do comando e manifestou a sua
confiança ao CFR Manuel Gonçalves, ten- Serviu na Divisão de Recursos do EMA
do ainda sublinhado a especificidade da (2009/13), chefiando, a partir de 2012, em
missão da Sagres e a importância que as acumulação, o Gabinete de Heráldica Naval,
entidades externas à Marinha têm para o cargo que ainda mantém. Esteve colocado
seu cumprimento. na Direção de Pessoal, como Chefe da Sec-
ção de Colocações da Repartição de Gestão
de Pessoal (2013/15).
É licenciado em História e mestre em
História dos Descobrimentos e da Expan-
são Portuguesa pela Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa. É membro efe-
tivo da Academia de Marinha, investigador
do Centro de Investigação Naval (CINAV) e
sócio agregado do Instituto Português de
Heráldica.
SETEMBRO/OUTUBRO 2015 23