Page 236 - Revista da Armada
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Espalhados pelos mares cv giobo, fundeados ou a presença desses espíritos fortes que projectaram
atracados em baías e portos, há neste momento a Nação no munuo para sempre e a daqueles que
pedaços de Portugal que abrigam no seu seio ma- hoje «em perigos e guerras esforçados» lhes seguem
rinheiros portugueses. Dispersos pelas mais distan- o exemplo.
tes terras da Nação Portuguesa há homens que fize- De um canto ao outro da Nação Portuguesa, a Ma-
ram do mar sua aspiração e anseio de vida e que rinha vai mostrar os seus homens, no justo orgulho
lutam e permanecem para que a Nação permaneça de poder trazer à luz do dia uma Corporação que
com eles. sempre se afirmou pelo seu aprumo e galhardia.
E em todos os organismos e unidades que de alguma Verdadeiro traço de união entre as parcelas de Por-
forma o Ministério irmana, há gente que se sente tugal, os marinheiros serão sempre, onde haja por-
ligada ao mar. Para todos, o dia 8 de Julho é dia tugueses, os mensageiros da alma lusíada. E quando,
grande - é o dia da Marinha! lá longe, numa terra irmã, outros irmãos nossos rom-
Ser marinheiro de Portugal é sentir hoje o frémito de pem cadeias e vedações para abraçar os marinhei-
pertencer a uma família que se reune, evocando, na ros portugueses que passam, ou beijar, lavados em
gloriosa tradição que lhe legaram os seus Maiores, lágrimas, ~ gloriosa e simbólica bandeira que con-
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