Page 310 - Revista da Armada
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- Bem, a co mpanhia armado ra deu 3 contos para - Pôs toda a força avante e o barco deu dois saltos,
os 4 tripulantes do salva-vidas, o Directo r do Ins- sacudindo a água como um cavalo de raça. Era
tituto deu-me um louvor e uma medalha, e um dos um g rande barco este «Rainha' D. Amél-ia»!
náufragos deu-me duas caixinhas com passas que - Quando chegámos ao local, já não éramos pre-
trouxe de bordo ... não foi mau! c isos ; estava tudo a salvo.
São qssim os homens do mar. Não é o luc ro que - O mestre dum ce rco , meu amigo, quando me viu
os faz arriscar a vida, é qualquer co isa que há entrar a barra de Olhão com tanto mar, disse para
dentro deles, e que eles não sabem bem o que é. quem quis ouvir: «Só aquele b ruto do Casaca é
- A minha vida tem sido esta : ped idos de socorro, capaz de fazer isto L .. »
salvamentos, temporais, no ites em branco , ág ua - Olhe, sr. Director, a gente nunca devia chegar a
salgada ... muito trabalho, mesmo muito ! Mas tam- velho. Desde 1923 que não bebo álcoo is nem fumo.
bém muitas aleg ri as graças a Deus! Não estou mau, mas claro, já não sou o Casaca
- Um dia fui em socorro dum barco de pesca es- doutros tempos. Ago ra já não era capaz de salvar
panhol que encalhou ao pé da barra da Fuzeta. os espanhó is todos do «Monte Beltrone» ... aquilo •
O mar era tanto que eu nem ouvia o trabalhar do manda muita genica ! .
motor. Julguei que estava avariado. Mas o moto- E pronto , desped imo-nos com um abraço. O patrão
rista punha o ouvido encostado à antepara e dizia Casaca saiu com o seu ar gingão e eu fiquei-me a
que ia a trabalhar. Não pod ia abrir a porta por pensar que, quando ele se reformar, o mar há-de
causa do mar. O salva-vidas não conseguia avançar. sentir a sua falta ...
- Ap roveitando uma sota o motorista conseguiu
ab rir a po rta e meteu-se lá para baixo. M. do Vale
saibam todos
Que os' sargentos da c lasse de Que as praças que frequentaram Se o militar interessado apre-
Electric istas e os das c lasses cursos do 1.° grau de Arti- sentar declaração de sujei-
de Artilheiros e de To rpedei- lheiros, a partir de Setembro ta r-se aos p re juízos q ue
ros-Detectores, que frequen- de 1968, e de Torpedeiro-De- possam resu Itar da sua no-
taram os respectivos cursos tector, a partir de Abril de meação , de i xa r á, pa ra o
de 2.° grau a partir do 4.° tri- 1969, e do 1.° grau de Elec- efeito, de ser co nsiderada
m es tre d e 1969 , po d e rão tricista poderão obter a car- aquela restrição.
obter a carteira de profissio- teira profissional do Sindica-
nal do Sindicato Nacional de to Nacional de Electric istas,
Electric istas, co mo ofic iais, como pré-ofic ial, desde que
desde que tenham mais de tenham mais de 2 anos de
2 anos de serviço efectivo serviço efectivo após a obten-
após a obtenção dos referi- ção dos referidos cursos, e •
dos cursos, e como pré-ofi- como ajudantes, desde que ASSINANTES
c iai, desde que tenham me- tenham menos do que aquele
nos que aquele período de espaço de tempo. Com a saída do presente número, •
S
tempo. terminam as assinaturas dos n.O 1
Que não são seleccionados nor- a 12 da nossa Revista.
Que os sargentos e as praças com m a lm ent e pa ra q ua lq u e r Serão mantidas 'a& assinaturas que
a especialização de Predito r, comissão por oferecimento não forem cance ladas pelos pró-o
que frequentaram cursos da- os sargentos e praças que, prios. Os respectivos recibos, que
quela especialidade a partir não tendo tirocínios, os não serão enviados oportunamente,
de 1965, poderão também possam fazer nessa com is- poderão ser liquidados pela forma
obter o mesmo documento são , ou que se preveja pos- habitual.
(carteira de profissional do sam ser chamados entretanto
S.N .E.) nas condições supra- à frequência dos cursos para
c itadas. promoção.
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