Page 377 - Revista da Armada
P. 377
dos como participantes do futebol de HISTORIAL DA PROVA
11. A sua tarimba não lhes é negada,
mas as deslocações e desmarca- 1976
EOUIPAS ,) 1m 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985
ções constantes exigidas não podem c)
ter como base a técnica do futebol
I 2.' 1 ' 4.' S.' 3.' L' 2.0 1.0 2.0
de 11. ARMADA - - - - - - 3.0 3.0 3.0
Foi uma excelente jornada des- "
1.0
portiva este X Campeonato de Fute- EXERCITO I 1.' 3.' 1.0 1.' L' S.' 1.0 2.' 4.'
-
-
-
-
-
-
L'
b)
bol de 5 das Forças Armadas! "
Classificações: I escalão - 1.°, F. AEREA I 4 ' 2.' 2.0 3.0 2.' 2 ' 3." 3.' 4 '
-
Exército; 2. °, Armada; 3. 0, PSP; " - - - - - L' 4." 2."
4. 0 , Força Aérea; 5. 0, GNR. If esca- I 3." S." 5.0 4." 4.0 4.0 S." 5 " 5 "
GNR -- - - - - -
lão - 1.°, GNR; 2. °, Força Aérea; " b) b) 1.0
3.°, Armada; 4. ". Exercito; 5.°, PSP. I b) 4 ' 3.0 2.' 5 ' 3.' 4.' 4." 3.0
PSP - - - - - 2.' 2." S."
" ' -
TROFEU fi) e) f ) g)
ORGANIZAÇÃO e) g ) e) e) f) e) f) e) e) h)
LOCAL <) j) f) m) n) o) p) q) r) q) sI ~
a) Escalões. b) Não participou. c) Após várias tentativas junto do EMFA e FAP não foi possivel
obter quaisquer elementos sobre este ano. e) Força Aérea. f ) Exército. g) Armada. h) GNR. i)
Ota - BAl. j) Lisboa - Pav. Desportos. f) Lisboa - BOl PI . m) Lisboa - Pav. lapadinha.
n) Porto - Pav. Antas. o) Lisboa - DGAFA. p ) Mafra - CMEFED. q) Beja - BAI I . r) Lisboa
- DGAFA. s) Lisboa - BOlPN1 .1) Lisboa - Pav. CACO.
d) A partir de 1983 a prova foi dividida em 2 escalões (I- jogadores até 35 anos de idade. exclu·
sive: II - jogadores com mais de 35 anos, inclusive), dala em que passou a ser atribuido um
troféu ao concorrente que no conjunto dos 2 escaJões obtenha menor número de pontos. Em
caso de empate. o troféu é atriburdo ao que obtenha melhor classificação no II escalão.
Medeiros de Almeida,
1."-len. SEG
AQUILO QUE A GENTE NÃO ESQUECE (13)
Marinha ancorada no monte da Esperança
espectáculo era de maravilha. O monte, denomi- I
nado na região por monte de N.- S.- da Esperan-
O ça, jamais conhecera cambiantes de cor que tão
bem se casassem com o verde dos seus pinheiros. Era
o azul do manto da padroeira, o lilás e o carmesim da~
alfaias da irmandade, o escarlate e o dourado das ban-
deiras e pendões, o negro do traje dos idosos e o garrido
do vestir da juventude, e era, sobretudo, o branco de li-
nho, feito corpo na farda dos marujos, que dava vida dife-
rente àquele dia célebre na freguesia de Mouraz.
Mouraz é uma pequena mas airosa freguesia do con-
celho de Tondela, espraiada entre vinhas e pinhais, cio-
sa das suas tradições e farta daquilo que a terra produz.
Sede de freguesia, com as povoações de Adriça, Alambi-
que, Carvalhal, Couço, Póvoa e Saldonas, Mouraz co-
memorou em 1981 o primeiro milénio da sua existência.
Pois foi aí, nesse pequeno rincão da Beira, entre a
.. Estrela e o Caramulo, bem próximo das terras de Saca-
,dura Cabral e de Afonso Cerqueira, ele próprio berço de
ibons marinheiros, foi aí, dizia, que eu vi como a gente da
serra ama a Marinha e como ela venera a memória e a
grandeza daqueles que, através do mar, deram novos
mundos ao Mundo.
Não era a gente da Baixa lisboeta, nem tão pouco
A S<Jmbra de dois velhos e grandes sobreiros e rodeada pelo povo. a
gente da orla ribeirinha. Nada disso. Era gente confundi- Banda da Armada dá o seu concerto no monte de N. ~ S. ~ da Esperança
da com a dureza do granito, gente misturada com a seiva (folo do cábo A 3573, Rodrigues Machado).
15