Page 273 - Revista da Armada
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         Na ala nOTrI' do Edifício da Marinha (amigo A,.fl nal da  Marinha), jUn/o   Slmro António da Bafa com in.signia.s mililares (folo do livro _S/lnlo An·
         00 IUMI do por/QO dr actUO  da  Praça do Munidpio,  rs/ti  localüada Q   Iónio de Lisbou, Mili/ar no Brasil_.  de losl Curlos de Mucedo Gomes).
         (updu dI' S. Roqllt ondt lorum dqw:riladus.  rlpIJ.fO dtsrmbarqut. as f tf(-
         qllilU dr Somo Amónio (fo/O • RA. - RI/i Salta).
         {ilene transportava a outra relíquia -  um dedo do Santo
         dentro de outro valioso relicário.                    (0)  Talvez o lei/or ntio saiba q/le San/o António foi mililardo Ex/r·
                                                            eito -simbolicamente,  clam.  Do livro de  Marioue/a Gusmóo _Álbum
            E por último, seguiam membros das Câmaras Munici-
                                                            Comemo,u/ivo da MOfle de Sto. An/ónio_,  transcrevemos o que COIIsta
         pais de Lisboa e Pádua. altas figuras nacionais eestrangei-  u e!.re resJni/o:
         ras,  nos campos social  e  cultural, forças com  bandas de   Es/a carreira deve·se /lO faclO de se lhe atribui,  impoflante intuses·
         musica da Guarda Nacional  Republicana e da Polícia de   sdo nlU vitórilU dlU ba/alhas Iravadas CQlltra OJ cas/elhrmos após aRes·
                                                            /au'lI{tio do IndeJnndlnciu.
         Segurança  Pública e muitos milhares de  fiéis, sobretudo
                                                               Oalis/amentode San/o António no Terço da Câmara de Lisbouapa·
         da cidade de Lisboa.                               reee referido nos versos do mestre da cDJnla dD  Infanta  D. Catarina,  Se·
            E porque este apontamento se destina essencialmente   bus/ião da ,,'Ollsecae Paiva, e IIIlsdlcima.slle l erónimo VDhia (/665) deli;·
         li contribuir para a história da «Nau de Pedra» - uma his-  cadtlSa D. AfollSo VI por/u malldudoafiSlar Ião glor;osopormgllês.
         tória que nada fica  a dever à da «Nau Catrineta» -, não   Anos depois (24 de IUlleiro de /6ó8),  S.  Alllónio lalis/ado, por or·
                                                            demde D.  Pedro II, no RegimenlOde Infanlaria de tagos.
         relataremos as cerimónias que tiveram lugar a seguir, ter-  Os a/is/amtrltQS ndo ficaram por ai. Segue·se o Regimento de fnfan·
  •      minando com pequenas notas dessa reportagem, que jul-  taria de Peniche (denominado a partir de 1808, Regimen/o de Infall/aria
         gamos curiosas.                                    11.° 13).  NeSla unidade militar,  5an,o Anlónio /  promOI'ido a alferes, a
            A  delegação de bombeiros era intervalada por cinco   pedido de oficiais e soldados, com ° soldo (/e6$(){)() rlis.
                                                               Mais  larde,  5anlO  Amónio /  ulislado  fiO  regitlll'lI/o  de  Infumaria
         lindíssimos pendões,  pertencentes  ao  Museu  Antoniano,
                                                            n. - /9, de Cascais,  constando que a SII/I imugem. conduzida nos ClmlPQS
         que relatam cinco dos mais expressivos milagres do glorio-  de batalha por uma mulu branco, mui/o encorajOIl os heróicos soldados
         sotaumawrgo.                                       da Gu~"a Pl'ninsular.
            Enquanto estiveram em Porwgal,  as relfquias de Santo   Assinada a paz com a França.  o prfneipe r('genle D. Iodo VI, e.uão
                                                            no Brasil, parectndo  ler esquecido que o 5amo já linha /I  graduaçáo dt
         Amónio ficaram d guarda da  Marinha até entrarem na Sé,
                                                            oficial·gentro/. promove·o ao POSIO de /elle.ue-t:orolltl dt IlIfa/llarlo.
         e do Exército até d SIlO ida para Itália.
                                                               A  carreiro mililar do 501110 não se circurucre.·ell apellas a POflllgal
            Além do inestimável valor que possuem como relfquias   Continenlal:  Brasil,  Angola.  MO(ombique.  MUCIlII (' índia IIImblm li.·e·
         - lima vez que são testemunhos de um dos maiores vultos   ram em SU/IIO A mónio 11m bral'O milita,.
         da  liumanidade de  LOdos  os tempos - estão avaliadas  e
         com /1m seguro de cem mil contos (islo em 1966!).

                                               M. do Vale,
                                                     d u/m.   • •••••••••••••••••••••••••••••

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