Page 393 - Revista da Armada
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o monum9flto ao comandante Carvalho Araújo, ffNTI Vils Real.
no acto da sua inauguraçAo.
nho a navegador, realizou a ,. II travessia aérea do AtlSn- bre O meu submarino me provocou admiração. - Pala-
tico Sul. Nasceu neste vila em 1881 e desapareceu no vras do comandante do submarino alemão. Do lado nas-
mardoNorle, num hidroavião, em 1924. cente: Por subscrição nacional 14-1D-1931. Do lado sul:
. Mo"eu pela PAtria em combate com os alemães. Do lado
Monumento a José Botelho Carvalho Araújo
Situado na avenida que tem o seu nome, sobre um sul foram, posteriormente, acrescentados os seguintes
soco de granito apoia-se um plinto, também de granito, dizeres, em duas placas de bronze: Homenagem de Vila
Real a Carvalho Araújo - CinquentenArio do combate
em forma aproximada de tronco de pirâmide quadrangu-
lar, de arestas ligeiramente convexas. Sobre este plinto em que mo"eu pela Pátria - 14 de Out. 1968e Homena-
a estátua de bronze do homenageado. gem de Vila Real no primeiro centenário do seu nasci-
Ornamentam o monumento, do lado sul, dois gigan- mento-18deMaiode 1981. •
tes de granito em luta; do lado norte, as armas da cidade, Tal como Sacadura Cabral, também Carvalho Araujo
ao alto, ladeadas de ramagens de carvalho, tudo em gra- tem sido muito falado nesta Revista. São dois heróis que
todo o Portugal conhece e venera. Ambos têm dado os
nito, e, na parte inferior, uma roda de leme e um cabo de
massa semiencoberto pela bandeira nacional, tudo em seus nomes a navios da nossa Marinha de Guerra.
bronze. Carvalho Araújo nasceu, acidentalmente, no Porto,
Tem as seguintes legendas: do lado norte: Tenho de mas viveu e foi criado em Vila Real e toda a sua lamltia
era dali. Dai a razão do monumento nesta última cidade
epnfessar que o ataque foi feito pelo caça-minas com um transmontana.
brio e uma tenacidade nunca observados nos outros ini-' M. do Vale,
migos e que a valentia com que esse navio se a"ojou so- c/alm.
Apontamento
A «Revista Municipal< edição da Câmara Municipal
de Lisboa, é uma publicação sobejamente conhecida do
mundo cultural lisboeta e nela muitos estudos olisipo-
nensas de grande interesse e originalidade se têm publi- 1930, o capitão-tenente Quirino da Fonseca, então
cado. membro da Comissão Administrativa da Câmara Munici-
Ela vai já a caminho de meio século de existência, pal de Lisboa, apresentou a proposta, embora somente
pois iniciou a sua publicação em 1939. nove anos após se concretizasse.
Mas o curioso, e é essa a razão deste pequeno texto, A Marinha uma vez mais está de parabéns.
é que foi um oficial da Armada que propOs à Câmara a
criação da «Revista Municipal». Pinto Machado,
Efectivamente, na sessão do último dia do ano de CIJI).-/en.
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