Page 208 - Revista da Armada
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militares: directores c alunos do Institu-
to de Odivelas, do Colégio Militar. dos
Pupilos do Exército e do Lar dos filhos
dos combatentes, além de alguns adidos
mi litares estrangeiros.
A viúva e filhos do lenenle-coronel
Raul Pas~os Ramos ofereceram ao Sol-
dado Desconhecido as condecorações de
seu marido c pai, as quais ficam deposi-
tadas no Museu de Oferendas da Bata-
lha.
A missa de sufrágio pelos combaten-
tes falecidos foi celebrada pclo capelão-
-chefe das Forças Armadas, capelão gra-
duado em coronel Luís Cupcrlino, a
qual foi cantada pelo grupo coral do ins-
tituto de Odivelas.
O dr. Manuel Jorge da Fonseca Ta- durante o qual o presidente da Liga agra-
vares Lopes. sócio combatente, fez um deceu a presença de todos, salientando
discurso evocativo da efeméride. Muitos estarem ali representados os 65 núcleos
ramos de tlores foram depositados junto regionais da Liga, em nome dos cerca de
• ao túmulo do Soldado Desconhecido. 52 mil associados. Finalizou, apontando
Prestaram as honras militares, à che-
o dever imperioso de. independente-
gada do Presidente da República e na ce- mente dos que se venham a erguer por
rimónia da Sala do Capítulo. forças da iniciativas locais. se construir um monu-
Região Militar do Centro. mento condigno, a nível nacional. em
Seguiu·se um almoço·convívio presi· memória dos que morreram nas últimas
dido pelo ministro da Defesa Nacional, guerras do Ultramar .
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NAVIOS DE GUERRA
ESTRANGEIROS
Comandada pelo capitão-de-mar-e· de. 36 oficiais, 78 sargenlos e 346 praças
-guerra Gonzalez-Ceda Pardo esteve nos de guarnição.
portos de Lisboa e de Leixões, em Abril
findo. uma força naval espanhola com- Também naquele mês aportou ao
posta pelos contratorpedei ros «Gravi- Tejo, em visita de rotina. O navio de en-
na» e .. Langara», os quais. por sua vez. saios e medidas francês «Henri Poinca·
eram comandados pelos capitães-de-fra- ré». Era comandado pelo capitão-de-
gata Diaz Granda e Poblaciones Porta. -mar-e-guerra Bergcs e tinha 344 oficiais,
respectivamente, e tinham, na totalida- sargentos e praças de guarnição .
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CONvivlO DE FUZILEIROS
o Destacamento n. 8 de Fuzileiros mente, o 16. 0 aniversário da sua chegada
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Especiais (DFE8) comemorou, recente- a Lisboa após o cumprimento de uma co-
missão de serviço de campanha na Gui-
né, nos anos de 1%9nl.
O convívio começou na Escola de
Fuzileiros, em Vale de Zebro, com uma
cerimónia junto ao Monumento ao Fuzi-
leiro. Em profundo e sentido recolhi-
mento foram prestadas as honras fúne-
bres não só aos elementos do DFE8
como a todos os fuzileiros falecidos: to-
que de silêncio, toque de mortos em de-
fesada Pátria e toque de alvorada.
Por lodos aqlU!/es que morreram em
lle[esa da Pátria, exclamou o mais anti-
go! preSellleS, responderam todos, como
mandaa tradição ..
Serguiu·se uma visita à Escola, ~ber
ço dos fuzileiros», onde alguns nunca
mais tinham voltado. Despertou espe-
cial interesse o Museu do Fuzileiro, ma-
gnificamente mostrado pelo seu conser-
vador, sargento-ajudante FZ Ludgero
(<<Piçarra.,), O Destacamentoofereceu a
sua fotografia, num quadro onde estão
gravados os nomes dc todos os seus com-
ponentes.
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